terça-feira, 22 de maio de 2012

novidades - academia de vampiro

  hoje descobri um site sensacional que tem varios fanfic (contos sobre academia de vampiro)
e um deles e sobre o visão de dimitri em laço de espirito, voces vão adorar, pois eu amei,e além desse a outro sobre academia de vampiro por varios pontos de vista

visita a pagina nesse blog para saber mas e o endereço do site


a pagina  NOVIDADES ACADEMIA DE VAMPIRO





house of night - escolhida (capitulo 7)


SETE
Sábado à noite (o que é nosso sábado de manhã) é normalmente a hora pra
preguiça. As garotas ficam no dormitório usando pijama e pantufas, descabeladas,
sonolentas comendo uma tigela de cereais ou pipoca fria e vendo as reprises em
diferentes TVs na sala do dormitório. Então não é surpreendente que Shaunee e Erin me
derem um confuso e grogue franzido quando peguei uma barra de granola e uma lata de
coca e aparecer entre seus olhares e a TV.
“O que?” Erin disse.
“Z, porque você está tão acordada?” Shaunee disse.
“Yeah, não é saudável ser tão feliz de manhã cedo,” Erin disse.
“Exato, Gêmea. Cada pessoa tem uma quantidade de felicidade. Se ela usa tudo tão
cedo, então acaba e de noite a pessoa fica mau humorada,” Shaunee disse.
“Não estou animada. Estou ocupada.” Graças a Deus, isso parou com a lição delas.
“Eu vou a biblioteca pesquisar sobre umas coisas do ritual.” Isso não era uma mentira.
Elas só assumiram que era sobre o Ritual da Lua Cheia quando na verdade eu estava
falando sobre um ritual para fazer a pobre Stevie Rae morta viva voltar a vida. “Enquanto
faço isso, eu quero que vocês encontrem Damien e Erik e digam a eles que vamos nos
encontrar na árvore perto do muro as -” Eu olhei para meu relógio. “São 17:30 agora. Eu
devo acabar a pesquisa até as 19. Então que tal as 19:30?”
“Ok,” as Gêmeas falaram.
“Mas porque vamos nos encontrar?” Erin disse.
“Oh, desculpe. Erik vai representar a terra amanha.”
Eu engoli e de repente fiquei com um nó na garganta. As Gêmeas pareciam
igualmente tristes. Claramente, nenhuma de nós realmente tinha superado Stevie Rae,
mesmo aqueles que acreditavam que ela estava morta. “Erik achou que seria uma boa
idéia praticar um circulo antes do ritual. Vocês sabem, já que todos temos afinidades por
elementos e ele não. Eu também achei que é uma boa idéia.”
“Yeah... parece uma boa...” as Gêmeas murmuraram.
“Stevie Rae não ia querer que estragássemos o ritual porque sentimos falta dela.” Eu
disse. “É melhor agirmos certo e não passarmos vergonha.” Meu sotaque fez as Gêmeas
sorrirem.
“Estaremos lá, Z,” Shaunee disse.
“Ótimo, então todos vamos ver 300 depois disso,” eu disse.
Elas se olharam.
“Oh, e vocês duas podem se certificar de que as velas elementares estejam lá?”
“Pode deixar, Z,” Erin disse.
“Brigada gente,”
“Hey, Z,” Shaunee chamou do outro lado da sala quando eu estava quase na porta.
Eu pausei e olhei para eles.
“Bonitas botas,” Erin disse.
Eu ri e descobri uma bota. Eu estava usando jeans, mas eles eram o tipo que da pra
dobrar para cima até os joelhos, o que significa que todos podiam ver claramente as
brilhantes árvores de natal que adornavam os lados de cada bota. Eu também estava
usando o cachecol de Damien, que realmente era macio como um sonho de cashmere.
Algumas garotas sentadas no sofá perto da porta fizeram barulhos como se achassem que
as botas fossem fofos também, e eu vi as Gêmeas trocar um olhar de eu te disse.
“Obrigado, as Gêmeas me deram de aniversario.” Eu disse, alto o bastante para
Shaunee e Erin ouvirem. Elas me jogaram beijinhos quando fui para a porta.
Eu mordi minha barra de grano e fui para o media Center no prédio principal da
escola. Surpreendentemente, eu estava me sentindo bem sobre o Ritual da Lua Cheia.
Claro, seria estranho não ter Stevie Rae representando a terra, mas eu estaria cercada por
meus amigos. Ainda éramos nós, mesmo que um de nós faltasse.
A escola estava ainda mais deserta hoje do que tem estado no último mês, o que faz
sentindo. Era natal, e embora calouros tivessem que manter contato com os vampiros
adultos, podíamos ficar fora do campus por até um dia. (Tem um tipo de feromônio
vampiro secreta que semi-controla as Mudanças físicas que acontece dentro de nós e nos
permite completar a mudança para vampiros adultos, ou pelo menos para alguns de nós.
O resto morre.) Então vários alunos estão passando o natal com seus familiares humanos.
Como eu esperava, a biblioteca estava deserta. Eu não precisava me preocupar em
ficar presa e alarmada como em uma típica escola. Vampiros, com seus poderes físicos e
psíquicos não precisavam de trancas pra ter segurança. Na verdade, eu nem tinha certeza
no que eles faziam quando calouro fazia algo tipicamente adolescente e idiota. Diziam os
rumores que o vampiro cafajeste seria banido (hee-hee “cafajeste,” essa é uma das
palavras do vocabulário de Damien) por vários períodos de tempo.
O que significa que o garoto pode realmente ficar doente - tipo afogar em seus
próprios tecidos enquanto eles se desintegram e você morre.
De qualquer forma, é melhor não irritar os vampiros. Naturalmente, eu fiquei inimiga
da mais poderosa Alta Sacerdotisa da nossa escola. Às vezes ser eu era bom - como
quando Erik estava me beijando ou quando estava com meus amigos - mas acima de
tudo, ser eu era uma bola de estresse e angustia.
Eu procurei os velhos livros mofados na sessão de metafísica da biblioteca (como
você provavelmente pode imaginar, nessa biblioteca em particular era uma grande
sessão). Eu estava indo devagar porque decidi não usar o catalogo do computador para
pesquisar. A última coisa que eu precisava era deixar algum traço eletrônico do que eu
estava procurando: Zoey Redbird está tentando encontrar informações sobre calouros que
morreram e foram reanimados como sugadores de sangue demoníacos pela Alta
Sacerdotisa que é uma maluca maldosa que tem um Plano Mestre desconhecido! Não. Até
eu sabia que isso não era uma boa idéia.
Eu estava ali a mais de uma hora e estava ficando frustrada por meus passos de
tartaruga. Eu realmente queria poder pedir a ajuda de Damien. O garoto não só era mais
esperto e mais rápido na leitura, ele também era muito bom em pesquisa. Eu estava
segurando Rituais para Cura de Corpo e Espírito e tentando pegar uma copia da prateleira
de cima de um livro com capa de couro e uma sujeira tão velha quanto o titulo do livro
Combatendo o Mal com Feitiços e Rituais, quando um braço forte levantou e o pegou
facilmente. Eu virei e quase bati em Loren Blake.
“Combatendo o Mal, huh? Interessante escolha de leitura.”
A proximidade dele não estava ajudando meus nervos. “Você me conhece” (ele na
verdade não conhecia). “Eu gosto de estar preparada.”
As sobrancelhas dele se enrugaram em confusão. “Você está esperando algum
ataque do mal?”
“Não!” Eu disse rápido demais. Então eu ri, tentando um tom fresco, e cuidadoso
(fresco, hee-hee), mas tenho certeza que ele saiu totalmente falso. “Bem, alguns meses
atrás ninguém esperava que Afrodite perdesse o controle de um bando de vampiros
fantasmas sugadores de sangue e ela perdeu. Então, eu achei, você sabe, melhor prevenir
do que remediar.” Deus, sou uma idiota.
“Suponho que faça sentido. Você não está se preparando para nada especifico?”
Eu vaguei nos olhos afiados e interessados dele. “Não,” eu disse relaxada. “Só
tentando fazer um bom trabalho como a líder das Filhas Negras.”
Ele olhou para os livros de rituais que eu estava segurando. “Você sabe que esses
livros são apenas para vampiros adultos, não sabe? Quando um calouro fica doente só
existe, infelizmente, uma razão por trás disso. O corpo dele está rejeitando a Mudança e
ele vai morrer.” Então ele acrescentou numa voz gentil, “Você não está se sentindo
doente, está?”
“Oh, Deus, não!” eu disse apressadamente. “Estou bem. É só que, bem -” eu hesitei,
procurando uma desculpa. Com um inspiração repentina eu disse, “É embaraçoso admitir,
mas achei melhor fazer um estudo mais aprofundado para quando me tornar uma Alta
Sacerdotisa.”
Loren sorriu. “Porque você ficaria envergonhada de admitir isso? Eu não achei que
você seria como uma daquelas mulheres total que acham que ler e ser bem educada é
embaraçoso.”
Eu senti minhas bochechas a começarem a ficarem quentes - ele me chamou de
“mulher,” que era muito melhor que me chamar de caloura ou garota. Ele sempre me
fazia sentir tão adulta, tão mulher. “Oh, não, não é isso. É embaraçoso porque soa meio
arrogante assumir que eu algum dia vou ser uma Alta Sacerdotisa.”
“Eu acho que essa suposição é um bom senso e a sua confiança é justificável.” Ele
deu um sorriso quente e eu juro que podia sentir o calor contra a minha a pele. “Eu
sempre me senti atraído por mulheres confiantes.”
Deus, ele fez meus dedos dos pés formigarem.
“Você não tem idéia de quão especial é, tem, Zoey? Você é única. Não é como o
resto dos calouros. Você é uma deusa entre aqueles que pensam que são semi-deuses.”
Quando a mão dele passou pelo lado do meu rosto, tocando as tatuagens que
emolduravam meus olhos, eu achei que fosse derreter entre as prateleiras. “Eu jurei te ser
leal, e pensei em ti brilhante. Cuja arte é tão negra quanto o inferno, e tão escura quanto
a noite.”
“De quem é esse?” O toque dele fez meu corpo formigar e eu ficar tonta, mas eu
consegui reconhecer o profundo ritmo que a voz incrível dele assumia quando ele estava
recitando poesia.
“Shakespeare,” ele murmurou e o polegar dele acariciou suavemente as linhas da
tatuagem que decoravam minhas bochechas. “É um dos sonetos que ele escreveu para a
Lady Negra, que era o amor verdadeiro dele. Nós sabemos, é claro, que ele era um
vampiro. Mas acreditamos que o verdadeiro amor da vida dele era uma jovem garota que
foi Marcada e que morreu como uma caloura sem completar a Mudança.”
“Eu achei que vampiros adultos não devem ter relações com calouros.” Estávamos
tão próximos que eu não tive que falar muito além de um sussurro para ele me ouvir.
“Não deveríamos. É altamente impróprio. Mas às vezes existe uma atração que
acontece entre duas pessoas que transcende o laço vampiro-calouro, assim como o
problema da idade. Você acredita nesse tipo de atração, Zoey?”
Ele está falando de nós! Estávamos nos olhando nos olhos, e eu me senti perdida
neles. As tatuagens dele eram um padrão intricando de linhas que davam a impressão de
raios, e eram perfeitas com seus olhos e cabelos escuros. Ele era tão insanamente bonito
e tão mais velho que ele me fazia sentir ao mesmo tempo incrivelmente atraída por ele e
morta de medo de estar lidando com algo muito alem do que eu já experimentei que
facilmente podia fugir de controle. Mas a atração estava lá - e se ele estivesse certo,
definitivamente transcendia o laço vampiro-calouro. Tanto que Erik notou como Loren olha
para mim.
Erik... a culpa passou por mim. Ele ia morrer se visse o que estava acontecendo
entre Loren e eu. Um pequeno pensamento maldoso passou pela minha mente, Erik não
está aqui para ver, e eu respirei fundo, e me ouvi dizer, “Sim. Eu acredito nesse tipo de
atração. E você?”
“Eu não sei.” O sorriso dele era triste. O que o fez parecer de repente muito jovem e
bonito e tão vulnerável que minha culpa por Erik evaporou. Eu queria pegar Loren nos
braços e dizer a ele que tudo ficaria bem. Eu estava juntando coragem para me aproximar
ainda mais dele quando as próximas palavras me surpreenderam tanto quando me fez
esquecer do sorriso pequeno-garoto-perdido. “Eu voltei ontem porque sabia que era seu
aniversário.”
Eu pisquei surpresa. “Você sabia?”
Ele acenou, ainda acariciando minha bochecha com seu dedo. “Eu estava procurando
por você quando te encontrei com Erik.” Os olhos dele escureceram e a voz dele ficou
profunda e dura. “Eu não gostei de ver ele com as mãos em cima de você.”
Eu hesitei, sem ter certeza de como responder isso. Eu estava super embaraçada por
ele ter visto Erik e eu ficando. Ainda sim, embora o que estávamos fazendo tinha sido
embaraçoso por ter sido pega, não fizemos nada muito errado. Erik era, afinal de contas,
meu namorado, e o que ele e eu fazíamos juntos não era da conta de Loren. Mas olhando
nos olhos dele eu percebi que eu talvez quisesse que fosse da conta de Loren.
Como se ele pudesse ler minha mente ele tirou a mão do meu rosto e olhou para
longe de mim. “Eu sei. Eu não tenho direito de ficar com raiva de você por estar com Erik.
Não é da minha conta.”
Devagar, eu toquei o queixo dele, virando o rosto dele de volta para que pudesse ver
meus olhos. “Você quer que seja da sua conta?”
“Mais do que posso dizer a você,” ele disse. Então ele soltou o livro - que ainda
estava segurando - e emoldurou meu rosto em suas mãos, para que seu polegar ficasse
próximo do meu lábio e seus dedos tocassem meu cabelo. “Eu acredito que seja minha
vez para um beijo de aniversário.”
Ele reivindicou minha boca e ao mesmo tempo eu senti como se ele tivesse
reivindicado meu corpo e alma. Ok, Erik beijava bem. E eu beijo Heath desde que eu
estava na terceira serie e ele na quarta, então o beijo de Heath era familiar e bom. Loren
era um homem. Quando ele me beijou não houve nenhuma da hesitação desconfortável
que eu estava acostumada. Os lábios e língua dele me disseram que ele sabia exatamente
o que ele queria e também como conseguir. E uma estranha, e mágica coisa aconteceu
comigo. Eu não era mais apenas uma garota quando eu o beijei de volta. Eu era uma
mulher, madura e poderosa, e eu sabia o que eu queria e como conseguir também.
Quando o beijo terminou nós dois estávamos respirando com dificuldade. Loren
ainda segurava meu rosto, e ele se afastou apenas o suficiente para que pudéssemos nos
olhar nos olhos de novo.
“Eu não deveria ter feito isso,” ele disse.
“Eu sei,” eu disse, mas isso não me impediu de olhar para ele. Eu ainda estava
segurando os livros estúpidos de rituais e feitiços com uma mão, mas a outra estava no
peito dele. Devagar eu espalhei meus dedos para que eles pudessem deslizar no pescoço
dele que estava com a camisa desabotoada e tocar sua pele nua. Ele tremeu e eu senti o
tremor dentro de mim.
“Isso vai complicar as coisas,” ele disse.
“Eu sei,” eu repeti.
“Mas eu não quero parar.”
“Nem eu,” eu disse.
“Ninguém pode saber sobre nós. Pelo menos ainda não.”
“Ok.” Eu acenei, sem ter certeza do que havia para saber, mas entendendo que a
idéia dele me pedir para sair escondido com ele fez um estranho nó se formar no meu
estomago.
Ele me beijou de novo. Dessa vez os lábios dele foram doces e quentes e muito,
muito gentis, e eu senti o estranho nó se dissolver “Eu quase esqueci,” ele sussurrou
contra meus lábios. “Eu tenho algo para você.” Ele me deu outro beijo rápido e buscou
algo no bolso da sua jaqueta preta. Sorrindo, ele tirou uma pequena caixa de jóias
dourada. Me entregando ele disse, “Feliz Aniversario, Zoey.”
Meu coração estava batendo pesado ridiculamente no meu peito enquanto eu abria a
porta - e arfava. “OhmeuDeus! São incríveis!” Brincos de diamante brilhavam para mim
como um lindo sonho. Eles não eram enormes e berrantes, mas pequenos e delicados e
tão claros e brilhantes que quase machucavam meus olhos. Por um instante eu vi o doce
sorriso de Erik quando ele me deu o colar do boneco de neve, e então ouvi a voz da vovó
na minha consciência me dizendo que eu não podia aceitar um presente tão caro de um
homem, mas a voz de Loren me tirou a imagem de Erik junto com o aviso da minha vó.
“Eu os vi e eles me lembraram de você - perfeitos e requintados e fogosos.”
“Oh, Loren! Eu nunca tive nada tão bonito.” Eu me inclinei nele, levantando minha
cabeça, e ele se abaixou e pôs seus braços ao meu redor e me beijou até que eu achei
que o topo da minha cabeça fosse explodir.
“Vá em frente, coloque eles,” Loren sussurrou para mim enquanto eu ainda estava
tentando respirar depois do nosso beijo.
Eu não coloquei nenhum brinco quando levantei, então só levou um segundo para
colocar eles nas minhas orelhas.
“Tem um velho espelho no canto. Vá olhar para ele.” Nós colocamos os livros de
volta na prateleira e Loren pegou minha mão, me guiando do aconchegante canto do
media Center para o grande, e muito estofado sofá e as duas camisetas combinando. Na
parede atrás deles, havia um grande e obviamente antigo, espelho. Loren parou atrás de
mim com suas mãos nos meus ombros para que nós dois pudéssemos refletir no espelho.
Eu coloquei meu cabelo atrás das minhas orelhas e virei minha cabeça de lado a lado para
que a luz tocasse na faceta dos diamantes e os fizesse brilhar.
“Eles são lindos,” eu disse.
Loren apertou meus ombros e me puxou para perto dele. “Sim, você é,” ele disse.
Então, ainda me olhando pelo espelho, ele se curvou para tocar o nariz em um dos
nódulos decorados de diamantes da minha orelha e sussurrou, “eu acho que você já
estudou o bastante por um dia. Volte para o meu quarto comigo.”
Eu vi meus olhos ficarem pesados quando ele me beijou no pescoço, seguindo o
caminho das minhas tatuagens até meus ombros. Então eu percebi o que ele estava
realmente pedindo e uma onda de medo passou pelo meu corpo. Ele queria que eu fosse
para o quarto dele para a gente transar! Eu não queria fazer isso! Ok, bem, talvez eu
quisesse. Em teoria pelo menos. Mas realmente perder minha virgindade com esse
incrivelmente, gostoso e experiente, homem - agora? Hoje? Eu busquei ar e sai
estranhamente dos braços dele. “Eu - eu não posso.” Enquanto minha mente buscava
outra coisa que eu pudesse dizer que não soasse juvenil e idiota, o grande relógio que
ficava atrás do sofá começou a tocar os sete sinos e eu senti uma onda de alivio. “Eu não
posso porque fiz planos para encontrar Shaunee e Erin e o resto dos Prefeitos do Conselho
as 19:15 para praticarmos para o ritual de amanha a noite.”
Loren sorriu. “Você é uma líder aplicada das Filhas Negras, não é? Então vai ter que
ser outra hora.” Ele se moveu até mim, e eu achei que fossemos nos beijar de novo. Ao
invés disso ele tocou meu rosto, brevemente acariciando minhas tatuagens. O toque dele
me fez tremer e ficar sem ar. “Se você mudar de idéia estarei no loft dos poetas. Você
sabe onde é?”
Eu acenei, ainda achando difícil falar. Todos sabiam que o Poeta Laureate tinha todo
o terceiro andar do prédio dos professores para ele. Mais de uma vez eu ouvi as Gêmeas
fantasiando sobre se enrolarem como presentes gigantes e se entregarem para o loft
(como elas chamavam).
“Ótimo. Você deve saber que estarei pensando em você, mesmo que decida não ir
acabar com meu sofrimento.”
Ele já tinha virado e estava se afastando, quando encontrei minha voz. “Mas eu
realmente não posso ir, então quando vou te ver de novo?”
Ele olhou por cima dos ombros para mim, sorrindo daquele jeito sexy e sábio. “Não
se preocupe, minha pequena Alta Sacerdotisa, eu vou até você.”
Quando ele foi embora eu sentei no sofá. Minhas pernas pareciam borracha e meu
coração estava batendo com tanta força que doía. Tremendo, eu toquei um dos brincos de
diamante. Eles eram frios, diferente do boneco de neve de perolas que descansava
acusatoriamente nos meu pescoço e o bracelete de prata que estava no meu pulso. Eles
eram quentes. Eu pus meu rosto em minhas mãos e disse miseravelmente, “eu acho que
estou virando uma vadia.”