Rose Hathaway e Dimitri Belikov - melhores momentos

                                                Rose Hathaway melhores momentos



Como muitos comentarios estão perguntando de onde tirei certas parte do livro
bom foi de fanfic maravilhosa que tive oportunidade de ler http://fanfiction.com.br/historia/57278/Spirit_Bound_-_o_Recomeco/





livro laço de espirito


  • "Quando eu saí pela Rússia, em minha caçada pelo homem que eu amo, eu não imaginei que seria tão difícil.
           Não foi difícil encontrá-lo, nem me deixar cair em seus braços, mais uma vez. O difícil foi matá-lo.                      enterrar uma estaca de prata no coração do único homem que eu amei em toda a minha vida.Tão difícil que eu falhei. Eu não pude completar minha missão. Agora, Dimitri é quem está me caçando e eu tenho a impressão de que isto não terá um final feliz."

                                                                                                 


–           Não gosto de vê-la com aquele moroi.

            Eu sorri – minha oportunidade de provocá-lo.

–           Engraçado, porque eu gosto muito de estar com aquele moroi.

–           Não me provoque, menina.

            As palavras escorregaram entre seus dentes cerrados. Seus braços eram como correntes em volta de mim.

–           Não estou provocando, é verdade. Ele até me beijou.

            Dimitri engoliu em seco.

–           Acha que aquilo foi um beijo? Acha mesmo que aquilo foi um beijo?

            Dimitri levou uma mão em meu queixo, enquanto a outra me puxava mais perto.

–           Está errada, isto, é um beijo.
                                                                                                   




carta de Dimitri

Minha querida Rose,


Uma das poucas desvantagens de ter despertado é que não precisamos mais dormir; portanto nós não sonhamos mais. É uma pena porque se eu pudesse sonhar, eu sei que sonharia com você. Eu sonharia com o seu cheiro e sobre a sensação do seu cabelo negro entre meus dedos. Eu sonharia com a suavidade da sua pele e o poder seus lábios quando nos beijamos.

Sem sonhos, eu tenho que me contentar apenas com minha imaginação – que é quase tão boa quanto. Eu posso imaginar todas essas coisas perfeitamente, assim como consigo imaginar como será quando eu tirar sua vida desse mundo. É algo que eu me arrependo de ter que fazer, mas você tornou minha escolha inevitável. Sua recusa de se juntar a mim numa vida e amor eterno não me deixa outra opção, e eu não posso permitir que alguém tão perigoso quanto você viva. Além do mais, mesmo que você seja transformada contra sua vontade, você agora tem tantos inimigos entre os Strigoi que um deles iria te matar. Se você deve morrer, que seja por minhas mãos. A de mais ninguém.

Mesmo assim, eu te desejo sorte hoje enquanto você faz suas provas – não que você precise. Se eles estão fazendo você fazer os testes – e eu não tenho duvidas que eles fizeram – é uma perda do tempo de todos. Você é a melhor no grupo, e nessa noite você vai merecer sua marca da promessa. É claro, isso significa que você será um desafio muito maior quando nos reencontrarmos – o que eu definitivamente vou gostar.

E nós vamos nos encontrar de novo. Com a formatura, você partira da Academia, e assim que você estiver do lado de fora das wards, eu vou encontrar você. Não existe lugar nesse mundo que você possa se esconder de mim. Estou observando.

Amor,


Dimitri.

  • segunda carta de Dimitri
            Eu tinha certeza de que estaria linda esta noite. Eu não poderia deixar de vê-la. Diga a Lissa que o vestido vermelho ficou absolutamente perfeito e que eu gostei muito.

            Espero que aproveite seu ultimo dia na academia e que se lembre que eu estou a sua espera.

            Á propósito, a marca da promessa deixou seu pescoço ainda mais delicioso.

                                                                                                          Amor,

                                                                                                                      D.


                                                                                        


    Tudo que eu pensava era que o salvaria. Que eu nunca desistiria dele. Strigoi, Dhampir, não importava. Dimitri era o homem da minha vida e eu não desistiria dele nunca.

              Dimitri me pegou em seus braços e eu me perdi neles. Pela primeira vez, eu sabia que não era sonho. Ou pelo menos, não era o tipo de sonho que se tem normalmente. Ele estava me chamando. Sua alma me chamava.


                                                                                                                   



     Sabe aquela sensação estranha de quando alguém está olhando pra você? Pois bem, eu estava sentindo. Era forte e intensa, como se alguém estivesse olhando fixamente para mim. Eu não abri meus olhos, só continuei. Dançando e dançando e sentindo aquele olhar em mim.

     Num impulso, abri caminho na multidão, lutando para manter um pé depois do outro, entre uma piscada de luz e uma rajada de fumaça. A figura me observou o tempo todo. Ele estava ao fundo, escondido nas sombras, quase atrás de uma parede. Eu fui até lá.
                Quando cheguei ao canto escuro, estava vazio. Eu suspirei, levantando meus olhos do chão. Idiota! A palavra saiu da minha mente, como se fosse dita por outra pessoa. Realmente, era idiotice mesmo, ficar triste porque não encontrei alguém que eu nem conhecia? Ou pior, alguém que nem existia! Sim, porque, depois de tanta vodka, quem garante que não era fruto da minha imaginação? Revirei meus olhos, virando-me de volta para a pista. Quando levantei a cabeça, me deparei com uma parede de couro negro.
    –           Procurando por mim?
                Eu gelei - Dimitri.
                Pisquei e pisquei e esfreguei meus olhos com as mãos - eu não podia acreditar no que estava vendo. Um segundo depois, uma mão fria tocou a pele das minhas costas, deslizando suavemente até a minha cintura e terminando na curva do meu quadril. Ele me puxou para si, olhando diretamente em meus olhos. Aqueles círculos carmesins me queimavam como se fossem tochas. Dimitri aproximou a boca da minha orelha e sussurrou.
    –           Sentiu saudades?
                Aquela aproximação mexeu com todos os meus músculos. Uma coisa é sonhar com alguém, por mais real que possa ser. Outra bem diferente é sentir alguém. Sentir o corpo de alguém junto ao seu, mesmo frio, era o corpo dele, e o meu reconhecia. 
                Dimitri escorregou os lábios em meu pescoço, arranhando suavemente minha pele com a ponta das presas. Eu gemi.
    –           Você gosta.
                Não foi uma pergunta, mas mesmo assim, eu precisava responder.
    –           Não! – Embora eu tenha me esforçado para ser enfática, o som saiu mais como um sussurro.
                Ele aumentou um pouco o toque, passando a língua na linha da minha jugular. Eu gemi mais e, se Dimitri não me sustentasse com a mão, eu teria caído porque minhas pernas estavam tremendo.
    –           Gosta sim, eu sinto. Sinto seu sangue jorrando mais rápido, pedindo para que eu o tome.
                Ele aspirou o ar em volta do meu pescoço e o soltou em um gemido de prazer.
    –           E eu o quero Roza, eu quero sentir seu gosto em minha boca novamente. Quero sentir seu corpo novamente. Eu a quero.
    –           Veio me matar?
                Dimitri riu. Sua risada fazendo cócegas em minha pele.
    –           Não hoje.
    –           O que veio fazer aqui então?
                Ele me sujeitou mais forte em seus braços. Cada centímetro do meu corpo colado ao seu. Eu podia sentir seu desejo crescendo, podia sentir seu corpo respondendo enquanto suas mãos deslizavam em minhas costas nuas.
    –           Hoje, eu vim matar meus desejos.
                O simples som da palavra "desejo" saindo da boca dele me tirou do chão. Eu o queria, eu o queria como nunca. Strigoi ou não, tudo que eu queria era meu Dimitri, o homem que eu amava. Meu pescoço tombou para traz, como se pedisse que ele fizesse. Dimitri aproximou a boca da minha jugular, um sorriso malicioso em seus lábios.
    –           Eu sempre soube que não poderia resistir.
                Ele sempre soube? Ele sempre soube? Como, se nem eu mesma sabia? De repente, a razão voltou.
    –           Não! - eu gritei empurrando ele - eu não vou deixar você me morder!
                Corri e corri o mais rápido que meu estado permitiu.

                                                                              


    Vê-lo novamente, era como ver um fantasma – aliás, ultimamente, fantasmas eram melhores do que ele! Dimitri. Minha mente se recusava a pensar em outra coisa. Seu toque, seu corpo, seu cheiro. Seu cheiro envolvente e delicioso, seu cheiro. Meu, meu Dimitri, meu. Sem querer, eu aspirei o ar novamente, enchendo os pulmões. Dimitri.

     Não era mais fruto da minha mente. O cheiro estava ali, realmente, preenchendo meu corpo.
    –    Fugindo de mim, Roza? Acha que pode? Acha que consegue fugir?



    O som estava tão perto,o que eu podia sentir o hálito frio em meu pescoço. Meu sangue congelou, e eu podia sentir que o frio da noite nada tinha a ver com isso.

                Eu permaneci imóvel, sem conseguir me mexer. Em um segundo, Dimitri deu a volta em mim e parou em minha frente. Lindo, absolutamente lindo, e perigoso, e sensual. Ele tinha as mãos nos bolsos da calça. A camisa preta impecavelmente arrumada. Os cabelos soltos em volta de seu pescoço e um sobre tudo de couro cobrindo-o até os joelhos. Eu não conseguia deixar de olhar.

                Dimitri baixou os olhos, percorrendo todo o meu corpo. Eu podia sentir seu olhar contra a minha pele, esquentando, queimando.

    –           Gostou? – eu perguntei colocando as mãos na cintura.

                O movimento foi tão rápido que eu quase não pude perceber, de repente, eu estava em seus braços. Meu corpo contra o seu e seu cheiro inundando-me. Seus olhos eram ferozes e mortais.

    –           Não gosto de vê-la com aquele moroi.

                Eu sorri – minha oportunidade de provocá-lo.

    –           Engraçado, porque eu gosto muito de estar com aquele moroi.

    –           Não me provoque, menina.

                As palavras escorregaram entre seus dentes cerrados. Seus braços eram como correntes em volta de mim.

    –           Não estou provocando, é verdade. Ele até me beijou.

                Dimitri engoliu em seco.

    –           Acha que aquilo foi um beijo? Acha mesmo que aquilo foi um beijo?

                Dimitri levou uma mão em meu queixo, enquanto a outra me puxava mais perto.

    –           Está errada, isto, é um beijo.

                Sua boca estava na minha, sugando mordendo, beijando. Sua língua pedindo passagem através dos meus dentes e entrando, mais fundo, mais fundo, como se ele quisesse me possuir. Seus lábios sugando os meus mais, e mais. Seus dentes mordiscando cada centímetro de pele entre meu pescoço e minha clavícula e meu colo, e mais. Eu gemi. Dimitri me apertou mais forte, como se meus gemidos lhe dessem mais prazer.

    –           Isso, Roza, é um beijo – ele ofegou contra minha pele.

                Sim, aquilo definitivamente, era um beijo!

                Dimitri continuou. Suas mãos tocando meu corpo, deslizando pelo delicado tecido da blusa, eu não pude resistir. Passei os braços em volta de seu pescoço, puxando-o para mim, mais perto. Enroscando meus dedos em seus cabelos, tocando, sentindo.

    –           Eu a quero – ele repetiu.

    –           Dimitri, não podemos – e então eu completei – não aqui.

                Ele me olhou com seus olhos ferozes e sorriu maliciosamente.

    –           Sim nós podemos.

                Eu não senti Dimitri se mover, mas em um segundo, tínhamos dobrado a esquina. A viela mal iluminada era estreita e sombria, mas por alguma razão, eu não tinha medo. Talvez porque eu estava nos braços da criatura mais temida de todas, talvez porque eu estava nos braços do homem que eu amava. Não sei. A verdade é que eu me sentia segura, e feliz.

    –           Minha Roza, minha.

                Ele encostou meu corpo contra a parede de tijolos e apertou seu corpo contra o meu. Eu sentia, sentia seu corpo me desejando, sentida seu corpo se movendo sobre mim, sentia sua respiração forte, descompassada, entrecortada. Desejo. O desejo era visível tanto em mim, quanto nele. Dimitri desceu a mão espalmada pelo meu pescoço, e colo, detendo-se sobre meus seios. Seus dedos frios e hábeis sobre o tecido fino da blusa. Minha pele se arrepiou. Dimitri sorriu.

    –           Isso, sinta. Sinta meu toque.

                Ele apertou mais seu corpo, contra os meus quadris.

    –           Sinta meu corpo. Sinta como eu te desejo.

    –           Sim – eu ofeguei – eu sinto.

                Sua boca contra a minha enquanto suas mãos exploravam minha pele, por baixo da blusa.

    –           Você me quer Roza? Diga! Diga que me quer.

                Minha cabeça estava zonza. Nada se fixava em minha mente, além dele. Seu corpo, seu gosto, seu cheiro. Eu não tinha mais nome, nem casa, nem vida. Eu só tinha ele, Dimitri. Meu Dimitri. Ainda assim, sobrava um pouquinho de vergonha.

    –           E se alguém passar?

                Dimitri sorriu novamente. Aquele som arrogante e sensual de quem sabia que controlava o mundo.

    –           Podemos dar um jeito.

                A única luz do poste explodiu, assim que Dimitri virou os olhos para ela. Suas mãos estavam nos botões da minha calça, soltando um, depois o outro. O toque frio de sua pele em mim só ressaltava o quanto eu estava quente. O quanto meu corpo ardia por ele. Meus dedos procuraram os botões da camisa dele, deixando seu peito perfeitamente esculpido, ao toque dos meus dedos. Dimitri gemeu. Eu queria mais, queria sentir o gosto da pele dele. Passei minhas mãos em suas costas, por baixo do casaco de couro, tocando a pele de seu peito com a boca, deslizando a língua sobre seus músculos, mordendo, beijando, sugando.

    –           Hum...

                Dimitri gemeu, arqueando o corpo sobre o meu.

                Enquanto ele deslizava minha calça para baixo, eu puxei seu casaco, cobrindo meu corpo com ele. Dimitri me sustentou com um braço, enquanto o outro se livrava da minha calcinha de renda em um único puxão.

                Nua. Na rua. Loucura? Provavelmente, mas não importava, eu estava com ele. Meu Dimitri, mais uma vez. Meu Dimitri. Bem, pelo menos não existiam mais duvidas de que era possível fazer amor com um strigoi. Ou existiam? De qualquer maneira, eu teria a resposta em breve.

                Meus dedos deslizaram até a calça. Eu soltei o botão e deslizei o zíper para baixo, tocando-o. Dimitri ofegou, soltando um gemido profundo.

                Suas mãos seguraram minha coxa, por baixo, puxando-a e encaixando em sua cintura. 

    –           Hum! Dimitri. Hum.

                Eu não conseguia mais falar. Os sons saiam como se fossem sussurros e ofegos, meu corpo se contorcia sentindo-o em mim. Dentro de mim. Meu Dimitri. Novamente.

                Dimitri me beijava, mais forte, mais urgente, como se tivesse fome de mim. Algo na maneira como ele sugava meus lábios e descia beijando minha jugular, dizia-me que era exatamente isso, ele tinha fome, tinha fome de mim. Tinha fome do meu sangue. Eu arqueei meu pescoço para ele. Naquele momento de luxúria, paixão e tesão não haviam reservas. Eu queria que ele me tomasse, queria ser dele, completamente. Dimitri não me mordeu. Ao invés disso, ele sussurrou em meu ouvido.

    –           Peça. Me peça o quer que eu faça.

                Suas mãos me sujeitaram pela cintura, mais forte, minha perna em volta de seus quadris, enquanto ele se movia para mim, forte, rápido, como se nada mais importasse. Eu sentia meu corpo tremer, e suar. Eu o queria.

                Arqueei meu pescoço novamente, puxando sua boca para ele.

    –           Faça – eu deixei escapar entre os gemidos.

                Ele engoliu em seco, sua boca cheia de saliva e endorfinas.

    –           O que Roza, o que quer que eu faça. Diga-me.

                Quando eu já estava a ponto de explodir de desejo e tesão, eu não pude mais reprimir.

    –           Morda – eu sussurrei – me morda.

                Dimitri encostou a boca em minha pele e cheirou, suavemente. Sua língua demarcou a região, sentindo a pulsação rápida do desejo. Eu gemi. Antes que o gemido terminasse, suas presas atravessaram minha carne, de uma só vez, em um golpe rápido, fundo.

                Enquanto ele sugava, eu cheguei ao ponto máximo. Uma. Duas vezes, mais, muito mais. Não existia mais mundo, não existia mais nada. Apenas meu coração batendo no ritmo de seu corpo contra o meu. Mais. Eu não queria que ele parasse. Deus, era tão bom! Tão quente e tão prazeroso. Eu podia sentir as endorfinas entrando em minha corrente sanguínea e isso era muito, muito bom. Desejo, tesão, nada se comparava aquela sensação. Nada se comparava a fazer amor, enquanto ele bebia de mim. Enquanto meu sangue passava do meu corpo para o dele. Enquanto éramos um.

                Quando Dimitri parou de sugar, meu corpo pendeu sobre o dele, cansado, dolorido. Ele me sustentou.

                Seus dedos frios e suaves acariciando meus cabelos.

                Deixei meu rosto cair contra seu peito, aspirando o ar o máximo que eu podia. Eu queria guardar um pouco daquele cheiro, porque eu não sabia quando o veria novamente.

                Dimitri não disse nada, não olhou nos meus olhos. Apenas beijou minha testa, mas eu podia sentir o tremor em seu corpo, podia sentir o quanto estar comigo havia mexido com ele também.

                Enquanto ele me ajudava a vestir a calça e ajeitar a blusa novamente no lugar, seus olhos buscavam o horizonte, distante. Como se ele não soubesse o que dizer, ou como se quisesse esconder o que queria dizer.

                Quando estávamos vestidos novamente, ele olhou para mim e sorriu. Um brilho diferente do sorriso sincero do antigo Dimitri, mas inda assim, era ele; ali dentro, em algum lugar era o meu Dimitri.






    livro beijo das sombras


    “Rose?”
    “Me deixe entrar. É a Lissa.”
    Ele imediatamente abriu espaço pra mim entrar. Eu aparentemente o tinha pego dormindo,
    porque as cobertas estavam viradas e apenas uma pequena lâmpada brilhava na escuridão.
    Além do mais ele usava apenas calças de pijama; seu peito – que eu nunca tinha visto antes, e
    wow, parecia incrível – estava nu. As pontas do seu cabelo negro úmidos e grudados no seu
    queixo como se ele tivesse acabado de tomar um banho.
    “Qual o problema?”
    O som da voz dele me animou, e eu não pude responder. Eu não podia parar de olhar pra ele.
    A força que tinha me feito chegar aqui me puxava para ele. Eu queria tanto que ele me
    tocasse, tanto que eu mal podia agüentar. Ele era tão incrível. Tão incrivelmente lindo. Eu
    sabia que em algum lugar algo estava errado, mas não pareceu importante. Não quando eu
    estava com ele. Com quase 10 centimentros nos separando, não tinha jeito de que eu
    conseguisse beijar ele sem sua ajuda. Então ao invés disso, eu mirei no seu peito, querendo
    sentir o gosto daquela pele quente e sexy.
    “Rose!” ele exclamou, dando um passo pra trás. “O que você está fazendo?”
    “O que você acha?”
    Eu movi em direção a ele de novo, precisando tocar nele e beijar ele e tantas outras coisas.
    “Você está bêbada?” ele perguntou, colocando suas mãos num gesto protetor.
    “Bem que eu queria.” Eu tentei desviar em volta dele, e então parei, momentaneamente em
    duvida. “Eu pensei que você queria- você não acha que eu sou bonita?” Todo o tempo que a
    gente se conhecia, com toda essa atração que tinha sido criada, ele nunca tinha me dito que
    eu era bonita. Ele tinha dado dicas, mas isso não era o mesmo. E apesar de toda a segurança
    que eu tinha que os outros caras achavam que eu era a coisa mais gostosa do mundo, eu
    precisava ouvir isso do cara que eu queria.
    “Rose, eu não sei o que está acontecendo, mas você precisa voltar para o seu quarto.”
    Quando eu fui na direção dele de novo, ele segurou meus pulsos. Com esse toque, uma
    corrente magnética passou por nós dois, e eu vi ele esquecer o que quer que fosse que ele
    estivesse preocupado. Algo também o agarrou, algo que de repente fez ele me querer tanto
    quanto eu o queria.
    Soltando meus pulsos, ele moveu suas mãos para os meus braços, deslizando devagar pela
    minha pele. Me segurando em sua negra e faminta contemplação, ele me puxou para ele, me
    pressionando contra o seu corpo. Uma de suas mãos se moveram para o minha nuca, seus
    dedos torcendo meu cabelo e inclinando meu rosto até o dele. Ele trouxe seus lábios para
    baixo, mal tocando eles contra os meus.
    Engolindo, eu perguntei de novo, “Você acha que eu sou bonita?”
    Ele me deu um olhar serio, como ele sempre fazia. “Eu acho que você é linda.”
    “Linda?”
    “Você é tão linda, que as vezes chega a me doer.”
    Seus labios se moveram no meu, gentilmente no inicio, e depois com mais força e fome. As
    suas mãos que estavam em meus braços desceram, para os meus quadris, até ponta do meu
    vestido. Ele juntou o tecido com suas mãos e começou a o empurrar acima da minha perna. Eu
    derreti com seu toque, com o seu beijo e com o jeito que ele queimava contra a minha boca.
    Suas mãos continuaram deslizando cada vez mais pra cima, e ele puxou o vestido por cima da
    minha cabeça e o jogou no chão.
    “Você... você se livrou do vestido rápido,” eu apontei entre as nossas respirações pesadas. “Eu
    pensei que você gostava dele.”
    “Eu gosto,” ele disse. Sua respiração tão pesada como a minha. “Eu amo.”
    E então ele me levou para a cama.

    Eu nunca tinha estado completamente nua perto de um cara antes. Me assustou pra caramba
    – embora também me excitasse. Deitada nas cobertas, nós grudamos um no outro e
    continuamos nos beijando – e beijando e beijando e beijando. Suas mãos e lábios se
    apossaram do meu corpo, e cada toque era como fogo na minha pele.
    Depois de sentir saudades dele por tanto tempo, eu mal podia acreditar que isso estava
    acontecendo. E enquanto as coisas mentais eram maravilhosas, eu também gostava de estar
    só perto dele. Eu gostava do jeito que ele me olhava, como se eu fosse a coisa mais sexy, a
    coisa mais incrível no mundo. Eu gostava do jeito que ele dizia meu nome em Russo,
    murmurando com uma oração: Roza, Roza...


    E em algum lugar, em meio a tudo isso, estava aquela voz urgente que tinha me levado até o
    quarto dele, uma voz que não soava como a minha mas que eu não conseguia ignorar. Fique
    com ele, fique com ele. Não pense em mais nada a não ser ele.Continue tocando ele. Esqueça
    sobre todo o resto.
    Eu ouvi-não que eu realmente precisasse de um convencimento extra.
    O fogo nos olhos dele me disseram que ele queria fazer muito mais do que já estávamos
    fazendo, mas ele levou as coisas devagar, talvez porque ele sabia que eu estava nervosa. Suas
    calças de pijama ainda estavam nele. Num certo ponto, eu me desloquei para que eu ficasse
    por cima dela, meu cabelo pendurado em volta dele. Ele inclinou sua cabeça ligeiramente, e eu
    mal pude ver a sua nuca.Eu passei meus dedos por cima das seis pequenas tatuagens ali.
    “Você realmente matou seis Strigoi?” Ele acenou. “Wow.”
    Ele trouxe o meu próprio pescoço para a boca dele e me beijou. Seus dentes gentilmente
    arranhavam minha pele, diferente de um vampiro mas tão emocionante quanto. “Não se
    preocupe.Você vai ter muito mais tatuagens que eu um dia.”
    “Você se sente culpado?”
    “Hmm?”
    “Por mata-los. Você disse na van que era a coisa certa a se fazer, mas ainda sim incomoda
    você. É por isso que você vai a igreja,não é? Eu vi você lá, mas você não estava trabalhando.”
    Ele sorriu, surpreso e distraido pelo fato de que tinha adivinhado mais um segredo dele.
    “Como você sabe essas coisas?Eu não sinto culpa exatamente... só triste algumas vezes. Todos
    eles eram humanos ou dhampir ou Moroi. É um desperdício, só isso, mas como eu disse antes,
    é algo que eu tenho que fazer. Algo que nós todos temos que fazer. Algumas vezes me
    incomoda, e a igreja é um bom lugar para pensar sobre esse tipo de coisa. As vezes eu
    encontro paz lá, mas não freqüentemente. Eu encontro mais paz com você.”
    Ele me rolou de cima dele e ficou por cima de novo. Os beijos aumentaram mais uma vez, mas
    forte dessa vez. Mais urgente. Oh Deus, eu pensei. Eu finalmente vou fazer. É isso. Eu posso
    sentir.
    Ele deve ter visto a decisão nos meus olhos. Sorrindo, ele deslizou sua mão na minha nuca e
    desatou o colar do Victor.
    Ele o colocou na cabeceira. Assim que as correntes deixaram seus dedos, eu senti como se
    tivesse levado um tapa na cara. Eu sorri surpresa.
    Dimitri deve ter se sentido do meus jeito. “O que aconteceu?” ele perguntou.
    “Eu-eu não sei.” Eu senti como se eu estivesse tentando acordar, como se eu estivesse
    dormindo a dois dias. Eu precisava lembrar de algo.
    Lissa.Algo com a Lissa.
    Minha cabeça parecia estranha. Nada de dor ou tontura, mas... a voz, eu percebi. A voz que
    me levava até Dimitri tinha desaparecido. Isso não quer dizer que eu não o queria mais porque
    ei, vendo ele ali com aquelas calças de pijama sexy, com aquele cabelo marrom pálido do lado
    do seu bonito rosto era muito bom. Mas eu não tinha mais aquela influencia externa que me
    puxava para ele. Estranho.
    Ele parou, não estava mais excitado. Depois de alguns segundos pensando, ele se esticou e
    pegou o colar. No instante que o seus dedos o tocaram, eu vi desejo varrer ele de novo. Ele
    deslizou sua outra mão nos meus quadris, e de repente, aquela luxuria queimante voltou para
    mim. Meu estomago deu voltas enquanto a minha pele começou a pinicar e a ficar quente de
    novo. Minha respiração ficou pesada. Seus lábios se moveram na direção do meu de novo.
    Alguma parte pequena de mim lutou contra.

                                                                                                                             

    livro  tocada pelas sombras

    “Rose,” disse Dimitri. Era apenas o meu nome, mas foi tão poderoso, cheio de tanta coisa.
    Dimitri tinha uma fé absoluta em mim, fé na minha própria força e bondade. E ele tinha força
    também, uma força que eu vi que ele não tinha medo de me emprestar se eu precisasse. Podia
    ter um pouco disso em Lissa, mas ela estava completamente inconsciente sobre Dimitri. O que
    ele tinha era amor. Nós éramos como duas metades de um todo, sempre prontos para
    suportar o outro. Nenhum de nós era perfeito, mas isso não importava. Com ele, eu consegui
    derrotar essa raiva que me enchia. Ele acreditava que eu era mais forte que isso. E eu era.


                                                                                                             

    “Você é forte,” ele disse. “Não vai acontecer de novo.”
    “Não,” eu disse. Eu podia ouvir minha voz se quebrando enquanto eu lutava para sentar. “Vai
    acontecer de novo. Eu vou ser como Anna. Eu vou ficar pior e pior. Dessa vez eu tive sede de
    sangue devido ao ódio. Eu queria destruir eles. Eu precisava destruir eles. E da próxima vez? Eu
    não sei. Talvez seja loucura como a da Sra. Karp. Talvez eu já seja louca, e é por isso que eu
    estou vendo Mason. Talvez eu fique deprimida como Lissa costumava ficar. E eu vou continuar
    caindo e caindo nessa situação, e então eu serei como Anna e vou me matar –“
    “Não,” Dimitri me interrompeu gentilmente. Ele moveu seu rosto em direção ao meu, nossas
    testas quase se tocando. “Não vai acontecer com você. Você é forte. Você vai lutar contra isso,
    como você fez dessa vez.”
    “Eu só consegui porque você estava aqui.” Ele pos seus braços ao meu redor, e eu pus meu
    rosto no peito dele. “Eu não consigo fazer isso sozinha,” eu sussurei.
    “Você consegue,” ele disse. Tinha uma nota tremula na voz dele. “Você é forte – você é tão
    forte. Eu sempre vou amar você.”
    Eu fechei meus olhos. “Você não deveria. Eu vou me tornar algo horrível. Eu já posso ser algo
    terrível.” Eu pensei sobre meus comportamentos passados, o jeito que eu andava sendo
    grossa com todos. O jeito que eu tentei assustar Ryan e Camille.
    Dimitri se afastou para poder olhar para meus olhos. Ele pos meu rosto em suas mãos. “Você
    não é. Você não será,” ele disse. “Eu não vou permitir. Não importa o que, eu não vou deixar.”


                                                                                                         


    Emoções encheram meu corpo de novo, mas agora não era ódio ou raiva ou nada disso. Era
    um sentimento quente e maravilhoso que fez meu coração bater doer – de um jeito bom. Eu
    envolvi meus braços ao redor do pescoço dele, e nossos lábios se encontraram. O beijo foi
    amor puro, doce e abençoado, sem desespero ou escuridão. A intensidade do nosso beijo
    então aumentou. Ainda estava cheio de amor mas se tornou algo mais – algo faminto e
    poderoso. A eletricidade que passava entre nós quando eu lutei e o segurei voltou, nos
    envolvendo de novamente.
    Me lembrava da noite em que estivemos sobre o feitiço de luxuria de Victor, nós dois sendo
    dirigidos por forças que não podíamos controlar. Era como se estivéssemos morrendo de fome
    ou nos afogando, e só a outra pessoa pudesse nos salvar. Eu me segurei nele, apenas um braço
    ao redor do pescoço dele enquanto minha outra mão segurava as costas dele com tanta força
    que minhas unhas praticamente se afundaram na pele. Ele me deitou na cama. As mãos dele
    se envolveram na minha cintura, e então uma delas deslizou para a minha coxa e a puxou para
    que eu ficasse enrolada ao redor dele.
    Ao mesmo tempo, nós dois nos afastamos brevemente, ainda muito perto um do outro. Tudo
    no mundo parou naquele momento.
    “Não podemos...” ele me disse.
    “Eu sei,” eu concordei.
    Então a boca dele estava na minha de novo, e dessa vez, eu sabia que não tinha volta. Não
    havia paredes dessa vez. Nossos corpos se enrolaram juntos enquanto ele tentava tirar meu
    casaco, e então a camiseta dele, então minha camiseta... era realmente muito parecido de
    quando lutamos na quadra mais cedo – a mesma paixão e calor. Eu acho que no fim do dia, os
    instintos daquela poderosa luta e sexo não são tão diferentes. Todos vem de um lado animal
    de nós.
    Ainda sim, conforme mais e mais roupas saiam, ia além de paixão animal. Era doce e
    maravilhoso ao mesmo tempo. Quando olhei para os olhos dele, eu podia ver ser duvidas que
    ele me amava mais que qualquer um no mundo, que eu era a salvação dele, do mesmo jeito
    que ele era a minha. Eu nunca esperei que minha primeira vez fosse numa cabana na floresta,
    mas eu percebi que o lugar não importava. A pessoa importava. Com alguém que você ama,
    poderia ser em qualquer lugar, e seria incrível. Estar na cama mais luxuosa do mundo não
    importaria se fosse com alguém que eu não amasse.
    E oh, eu o amava. Eu o amava tanto que chegava a doer. Todas as roupas finalmente acabaram
    em uma pilha no chão, mas a sensação da pele dele na minha foi mais que o suficiente para
    me manter quente. Eu não conseguia dizer onde meu corpo terminava e o dele começava, e
    eu decidi que eu sempre quis que fosse assim. Eu não queria que a gente se separasse nunca.
    Eu gostaria de ter as palavras para descrever sexo, mas nada que eu possa dizer captura o
    quão maravilhoso é. Eu me sentia nervosa, excitada, e um zilhão de outras coisas. Dimitri
    parecia tão sábio e habilidoso e infinitamente paciente – assim como em qualquer outro
    treinamento. Seguir a liderança dele parecia algo natural, mas ele sempre estava disposto a
    me deixar tomar o controle também. Eram iguais finalmente, e a cada toque tinha poder,
    mesmo o menor carinho das suas pontas dos dedos.
    Quando acabou, eu me deitei com ele. Meu corpo dolorido ... e ao mesmo tempo, eu me
    sentia incrível, abençoada e contente. Eu queria ter feito isso muito tempo atrás, mas eu
    também sabia que não seria certo até esse exato momento.
    Eu descansei minha cabeça no peito de Dimitri, me confortando em seu calor. Ele beijou minha
    testa e passou seus dedos pelo meu cabelo.
    “Eu amo você, Roza.” Ele me beijou de novo. “Eu sempre estarei lá para você. Eu não vou
    deixar nada acontecer com você.”
    As palavras eram maravilhosas e perigosas. Ele não deveria dizer nada disso. Ele não deveria
    prometer me proteger, não quando deveríamos dedicar nossas vidas em proteger os Moroi
    como Lissa. Eu não podia ser a primeira no coração dele, assim como ele não poderia ser o
    primeiro no meu. É por isso que eu não deveria ter dito as próximas palavras – mas eu disse
    mesmo assim.
    “E eu não vou deixar nada acontecer com você,’ eu prometi. “Eu amo você.” Nos beijamos de
    novo, engolindo qualquer outra palavra que pudéssemos adicionar.



    16 comentários:

    Juliana Cabral disse...

    Quanto Amor, paixão, tesão e sensualidade, ao ler imaginei a cena, talvez isso me torne uma pevertida ou apenas uma leitora bem dedicada. realmente foi uma bela e prazerosa leitura. Parabéns!

    Biia-chan disse...

    *-* eles sao perfeitos

    Unknown disse...

    Como eu amo essa serie de livros!

    luli disse...

    são perfeitos mesmo
    e a melhor serie de livros de todos os tempos

    luli disse...

    Juliana Cabral
    Realmente acho eque isso te faz uma boa leitora por sentir todas as emoções do personagem e imaginar toda a cena.
    eu sempre faço isso quando leio e inevitável rs
    se quiser ler mais sobre esse tema de uma olhadinha em Amos e Masmorras esse um livro que te faz viajar muito mais

    Unknown disse...

    Também me sinto assim,como voce mesma disse,isso faz com que nós nos tornemos bons leitores,acho que no momento em que o leitor passa a sentir as emoções do personagem a história acaba sendo muito mais intessante e boa de se ler

    Natassja Müller disse...

    Realmente eu amo esa serie e principalmente esses dois!cada cena deles faz com que eu fiqu inspirada á encontrar um dimitri pra mim!ahshsua^^
    Mas eu queria mesmo perguntar é:onde se encontra esta cena SUPER picante na rua?por que eu re-li o livro todo de novo e nao achei nada :'( e gostei muio mesmo dessa cena ^^

    luli disse...

    Natassja Muller, essa cena que se refere foi tirada de uma otima Fanfic q encontrei num blog, ela tbm esta disponivel no proprio site do Fanfiction.
    Achei muito mais interessante o livro de acordo com essa fic do que o que a autora escreveu

    Unknown disse...

    " – Acha que aquilo foi um beijo? Acha mesmo que aquilo foi um beijo? - Dimitri levou uma mão em meu queixo, enquanto a outra me puxava mais perto. – Está errada, isto, é um beijo."
    De que livro vc tirou essa cena? Eu não estou achando em lugar nenhum!

    Juliana vieira disse...

    Academia de vampiros

    Unknown disse...

    fiquei com uma pena dele virar strigoi e eu quero ver o ultimo livro pra ver o que acontece estou no vol.4 do livro deles! acho lindo eles dois eles me incentivam aler esse livro y love you rose e dimitri

    luli disse...

    vou estar postando em breve no blog novos capítulos de todos os livros e ainda mais postarei essa fanfic (segunda versão) de Spirit Bound para vocês
    Vão adorar por ser uma versão que não se distancia tanto da historia porém e muito mais picante
    bjs luli

    De garotas para garotas disse...

    Oi vc pode me da as páginas do livro laço do espírito porque eu ñ ne deparei com as páginas que vc escreveu quando eu li ele

    Unknown disse...

    " – Acha que aquilo foi um beijo? Acha mesmo que aquilo foi um beijo? - Dimitri levou uma mão em meu queixo, enquanto a outra me puxava mais perto. – Está errada, isto, é um beijo."
    De que livro vc tirou essa cena? Eu não estou achando em lugar nenhum!

    luli disse...

    Paulo esse texto tirei de uma otima fanfic que esta no site fanfiction aqui esta divirtam-se com a leitura e muito bom http://fanfiction.com.br/historia/57278/Spirit_Bound_-_o_Recomeco/

    Anônimo disse...

    É de uma fanfic do Niah, ela deixou o link no início do post