terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
A.Vampiro - aura negra (capitulo 2)
DOIS
Dimitri fez uma ligação e um verdadeiro time da SWAT apareceu.
Demorou algumas foram, no entanto, e cada minuto gasto esperando parecia um ano. Eu
finalmente não pude mais agüentar e voltei para o carro. Dimitri examinou a casa mais a fundo
e depois veio sentar comigo. Nenhum de nós disse uma palavra enquanto esperávamos. Um
slide show dos terríveis acontecimentos continuava a passar na minha mente. Eu me sentia
assustada e sozinha e eu desejava que ele me abraçasse ou me confortasse de algum jeito.
Imediatamente, eu me censurei por querer isso. Eu me lembrei pela centésima vez que ele era
meu instrutor e não tinha que ficar me segurando, não importava a situação. Além do mais, eu
queria ser forte. Eu não precisava sair correndo atrás de um cara toda vez que as coisas
ficavam difíceis.
Quando o primeiro grupo de guardiões apareceu, Dimitri abriu a porta do carro e olhou para
mim. “Você deveria ver como isso funciona.”
Eu não queria ver mais nada naquela casa,honestamente, mas eu o segui de qualquer jeito.
Aqueles guardiões me eram estranhos, mas Dimitri os conhecia. Ele sempre parecia conhecer
todo mundo. Esse grupo ficou surpreso por encontrar uma novata na cena, mas nenhum deles
protestou contra a minha presença.
Eu andei atrás deles enquanto eles examinavam a casa. Nenhum deles tocou nada, mas eles se
ajoelharam perto dos corpos e estudaram as manchas de sangue e a janela quebrada.
Aparentemente, os Strigoi tinham entrado na casa através de mais do que só a porta da frente
e o pátio.
Os guardiões falavam em tons rígidos, sem mostrar o nojo e o medo que eu sentia. Eles eram
como maquinas. Um deles, a única mulher no grupo, se ajoelhou perto de Arthur Schoenberg.
Eu fiquei intrigada já que guardiões mulheres são tão raras. Eu ouvi Dimitri a chamar de
Tamara, e ela parecia ter uns 25 anos. Seu cabelo preto mal tocava seus ombros, o que era
comum para guardiãs.
Tristeza apareceu em seus olhos verdes enquanto ela estudava o rosto do guardião morto.
“Oh,Arthur,” ela disse. Como Dimitri, ela conseguia transmitir várias coisas em apenas algumas
palavras. “Nunca pensei que veria esse dia. Ele era o meu mentor.” Com outro suspiro, Tamara
se levantou.
Seu rosto tinha se tornando todo ocupado de novo, como se o cara que a tinha treinado não
estivesse deitado ali na frente dela. Eu não podia acreditar. Ele era o mentor dela. Como ela
podia manter esse tipo de controle? Por meio segundo, eu imaginei ver Dimitri morto no chão
ao invés dele. Não. Eu nunca conseguiria ficar calma no lugar dela. Eu teria enlouquecido. Eu
teria gritado e chutado coisas. Eu teria batido em qualquer um que tentasse me dizer que tudo
estaria bem.
Felizmente, eu não acreditava que ninguém pudesse derrubar Dimitri. Eu tinha visto ele matar
um Strigoi sem nem mesmo suar. Ele era invencível. Totalmente poderoso. Bom.
É claro, Arthur Schoenberg também tinha sido.
“Como eles podem ter feito isso?” Eu disse de repente. Seis pares de olhos se viraram pra
mim. Eu esperava um olhar disciplinado de Dimitri devido a minha explosão, mas ele parecia
meramente curioso. “Como eles podem ter matado ele?”
Tamara encolheu um pouco os ombros, seu rosto ainda composto. “Do mesmo jeito que eles
matam todos os outros. Ele é mortal, assim como o resto de nós.”
“Sim, mas ele... você sabe. Arthur Schoenberg.”
“Nos diga você, Rose,” disse Dimitri. “Você viu a casa. Nos diga como eles conseguiram.”
Enquanto todos eles me olhavam, eu me dei conta que eu talvez fosse fazer o teste afinal de
contas.Eu pensei sobre o que eu ouvi e vi, eu engoli, tentando descobrir como o impossível
tinha se tornado possível.
“Tem quatro pontos de entrada, o que significa pelo menos 4 Strigoi.Tinha sete Moroi...” A
família que vivia aqui tinha convidados, fazendo o massacre aumentar. Três das vitimas eram
crianças”... e três guardiões. Muitas mortes. Quatro Strigoi não poderiam pegar tantos. Seis
provavelmente poderiam se eles fossem atrás dos guardiões primeiro e os pegassem de
surpresa. A família ficaria em pânico para lutar.”
“E como eles pegaram os guardiões de surpresa?” Dimitri estimulou.
Eu hesitei. Guardiões, como regra geral, não eram pegos de surpresa. “Porque os wards se
quebraram. Em uma casa sem wars, provavelmente haveria um guardião andando no jardim a
noite. Mas eles não fizeram isso aqui.”
Eu esperei pela próxima pergunta obvia com os wards tinham sido quebradas. Mas Dimitri não
perguntou. Não tinha necessidade. Todos sabíamos. Todos tínhamos visto a estaca. De novo,
um calafrio percorreu minha espinha. Humanos trabalhando com Strigoi – um grupo grande de
Strigoi.
Dimitri simplesmente acenou como um sinal de aprovação, e o grupo continuou sua analise.
Quando nós alcançamos o banheiro, tentei não encarar. Eu já tinha visto esse aposento com
Dimitri mais cedo e não tinha vontade de repetir a experiência. Tinha um homem morto ali, e
seu sangue seco se destacava contrastando contra o azulejo branco. E também, já que esse
quarto ficava mais no interior, não era estava tão frio como na tinha sido no pátio. Sem
preservação. O corpo não cheirava mal ainda, exatamente, mas também não tinha um cheiro
legal.
Mas quando eu comecei a me virar para sair, eu vislumbrei algo vermelho escuro – era mais
pra marrom, na verdade – no espelho. Eu não tinha notado antes porque o resto da cena tinha
tomado minha atenção. Tinham palavras no espelho, feitas com sangue.
Pobres, pobres Badicas. Sobraram tão poucos. Uma família real quase destruída. Outras irão
também.
Tamara bufou enojada e se afastou do espelho, estudando outros detalhes no banheiro.
Enquanto nos saiamos, aquelas palavras se repetiram na minha mente. Uma família real quase
destruída. Outras irão também.
Os Badicas eram uma família real pequena, isso era verdade. Mas os que tinham sido mortos
aqui não eram os únicos que restavam. Tinha provavelmente uns 200 Badicas sobrando. Isso
não era tanto quanto uma família como, digamos, os Ivashkovs. Essa família real em particular
era enorme e estava espalhada. Tinham, no entanto, muito mais Badicas que alguns das outras
famílias reais.
Como os Dragomirs.
Lissa era a única que restava.
Se os Strigoi queriam destruir a linhagem das famílias reais, não tinha nada melhor do que ir
atrás dela. Sangue Moroi dava poder aos Strigoi, então eu entendia que eles desejassem isso.
Eu suponho que ir atrás especificamente das famílias reais era simplesmente parte de sua
natureza cruel e sádica. Era irônico que os Strigoi quisessem destruir a comunidade dos Moroi,
já que muitos deles uma vez tinham sido parte dela.
O espelho e seu aviso me consumiu pelo resto do tempo em que estivemos na casa, e meu
choque e medo se transformaram em raiva. Como eles podiam fazer isso? Como uma criatura
podia ser tão louca e má para fazer isso com uma família inteira – que eles quisessem varrer
uma linhagem sanguínea inteira? Como qualquer criatura podia fazer isso se eles já tinham
sido como eu e Lissa?
E pensando em Lissa – pensando na vontade dos Strigoi de destruir a família dela também –
espalhou uma raiva negra em mim. A intensidade daquela emoção quase me derrubou. Era
algo negro e podre, irritando e aumentando. Uma tempestade começou. Eu de repente queria
rasgar em pedaços cada Strigoi em que eu conseguisse por as mãos.
Quando eu finalmente entrei no carro para voltar para St. Vladimir com Dimitri, eu bati a porta
com tanta força que foi uma surpresa ela não ter caído.
Ele me olhou surpreso. “O que foi?”
“Você está falando sério?” eu exclamei, incrédula. “Como você pode perguntar isso? Você
esteve lá. Você viu aquilo.”
“Eu vi,” ele concordou. “Mas eu não estou descontando no carro.”
Eu pus o cinto e continuava irritada. “Eu odeio eles. Eu odeio todos eles! Eu queria que eles
estivessem lá. Eu teria arrancado suas gargantas!”
Eu estava quase gritando. Dimitri me encarava, seu rosto calmo, mas ele estava claramente
impressionado com a minha explosão.
“Você acha mesmo que isso é verdade?” ele me perguntou. “Você acha que poderia ter se
saído melhor que Art Schoenberg depois de ter visto o que os Strigoi fizeram lá dentro? Depois
de ver o que Natalie fez com você?”
Eu vacilei. Eu tinha me enrolado com a prima de Lissa, Natalie, quando ela se tornou uma
Strigoi, logo antes de Dimitri aparecer e salvar o dia. Mesmo como uma Strigoi nova – fraca e
descoordenada – ela me jogou contra a parede.
Eu fechei meus olhos e respirei fundo. De repente, eu me sentia idiota. Eu tinha visto o que um
Strigoi podia fazer. Eu correndo impetuosamente e tentando salvar o dia só iria resultar numa
morte rápida. Eu ainda estava me desenvolvendo como guardiã, mas eu ainda tinha muito a
aprender – e nenhuma garota de dezessete anos poderia vencer seis Strigoi.
Eu abri meus olhos. “Sinto muito,” eu disse, ganhando controle de mim mesma. A raiva que
tinha explodido dentro de mim tinha desaparecido. Eu não sabia da onde ela tinha vindo. Eu
tinha um pavio curto e agia impulsivamente, mas isso tinha sido intenso e ruim até mesmo
para mim. Estranho.
‘Está tudo bem,’ disse Dimitri. Ele se inclinou e pos sua mão na minha por alguns segundos.
Então ele a removeu e ligou o carro. “Foi um dia longo. Para todos nós.”
Quando nós voltamos para a Academia St. Vladimir perto da meia noite, todos sabiam sobre o
massacre. O dia da escola de vampiros tinha acabado de terminar, e eu não dormia fazia mais
de 24 horas. Eu meus olhos estavam turvos e preguiçosos, e Dimitri me ordenou para ir para o
meu dormitório e dormir um pouco. Ele, é claro, parecia alerta e pronto pra qualquer coisa. As
vezes eu não tinha certeza se ele dormia. Ele foi até se consultar com outros guardiões sobre o
ataque, e eu prometi a ele que iria direto pra cama. Ao invés disso, eu fui até a biblioteca assim
que ele saiu. Eu precisava ver Lissa, e nossa ligação me disse que era lá que ela estava.
Estava escuro enquanto eu andava no corredor de pedra e cruzava a quadra do meu
dormitório até o prédio principal da escola secundária. Neve tinha coberto a grama
completamente, mas a calçada tinha sido meticulosamente limpa de todo o gelo e neve. O que
lembrou da casa negligenciada dos Badica.
O prédio comunitário era grande e tinha a aparência meio gótica, mas apropriada a um set de
um filme medieval do que uma escola. Lá dentro, o ar de mistério e história antiga continuava
a penetrar no prédio: paredes de pedra elaboradas e pinturas antigas lutavam contra os
computadores e luzes fluorescentes. A tecnologia moderna tinha espaço aqui, mas nunca
dominaria.
Entrando pelo portão eletrônico da biblioteca, eu imediatamente me dirigi para um dos cantos
onde os livros de geografia e viagem eram mantidos. Certa o suficiente, eu encontrei Lissa
sentada no chão, encostada em uma estante.
“Hey,” ela disse, olhando por cima do livro aberto em seu joelho. Ela tirou alguns fios de seu
cabelo do seu rosto. Seu namorado, Christian, estava no chão perto dela, sua cabeça recostada
em seu outro joelho. Ele me saudou com um aceno. Considerando o antagonismo que as vezes
surgia entre nós, isso era quase como me dar um grande abraço. Apesar do seu pequeno
sorriso, eu podia sentir a tenção e o medo nela; fluía através da ligação.
“Você soube,” eu disse, sentando com as pernas cruzadas.
Seu sorriso desapareceu, e os sentimentos de medo e inquietação aumentaram. Eu gostava
que a nossa ligação me permitisse protegê-la melhor, mas eu não precisava ter meus próprios
sentimentos problemáticos ampliados.
“É horrível,” ela disse estremecendo. Christian colocou seus dedos nos dela. Ele apertou sua
mão. Ela apertou de volta. Esses dois estavam tão apaixonados e eram tão doces um com o
outro que eu sentia necessidade de escovar meus dentes perto deles. Eles estavam subjugados
agora, no entanto, devido a noticia do massacre. “Eles estão dizendo... eles dizem que tinha
seis ou sete Strigoi. E que humanos ajudaram a quebrar os wards.”
Eu inclinei minhas costas contra uma prateleira. As noticias realmente viajam rápido. De
repente, me senti tonta. “É verdade.”
“Mesmo?” perguntou Christian. “Eu pensei que isso era só paranóia.”
“Não...” eu me dei conta que ninguém sabia onde eu tinha estado hoje. “Eu... eu estava lá.”
Os olhos de Lissa cresceram, choque cruzou seu rosto. Até mesmo Christian – o representante
da “esperteza” – parecia desgostoso. Se não fosse pelos horror de tudo, eu teria ficado
satisfeita em pega-lo de guarda baixa.
‘Você está brincando,” ele disse, com a voz incerta.
“Eu pensei que você fosse fazer seu teste Qualificativo...” As palavras de Lissa morreram.
“Eu deveria,” eu disse. “Foi o tipo de coisa da hora errada no lugar errado.O guardião que iria
aplicar o teste morava lá. Dimitri e eu entramos, e...”
Eu não pude terminar. Imagens de sangue e morte que tinham enchido a casa dos Badica
apareceram na minha mente de novo. Preocupação cruzou o rosto de Lissa e a nossa ligação.
“Rose, você está bem?” ela perguntou gentilmente.
Lissa era minha melhor amiga, mas eu não queria que ela soubesse o quão assustada e
chateada a coisa toda tinha me deixado. Eu queria ser corajosa.
“Ótima,” eu disse, com os dentes trincados.
“Como é que foi?” perguntou Christian. A curiosidade encheu sua voz, mas tinha culpa ali
também – ele sabia que era errado querer saber sobre algo tão horrível. Mas ele não pode se
impedir de perguntar. Falta de controle em segurar impulsos era uma coisa que tínhamos em
comum.
“Foi...” eu balancei minha cabeça.”Eu não quero falar sobre isso.”
Christian começou a protestar, e então Lissa pos a mão através do cabeço dele. O gesto de
censura o silenciou. Houve um momento de constrangimento entre nós. Lendo a mente de
Lissa, eu senti ela procurar um tópico novo desesperadamente.
“Eles dizem que isso vai estragar nossas visitas de natal,” ela me disse depois de mais alguns
segundos. “A tia de Christian vai vir visitar, mas a maioria das pessoas não quer viajar, e
querem que seus filhos fiquem aqui seguros. Eles estão apavorados com o grupo de Strigoi.”
Eu não tinha pensado nas conseqüências de um ataque assim. Nós estávamos a apenas uma
semana mais ou menos de distancia do natal. Normalmente, tinha uma grande quantidade de
viagens no mundo Moroi essa época do ano. Estudantes iam pra casa visitar seus pais; pais
vinham ficar no campus e visitar seus filhos.
“Isso vai manter muitas famílias separadas,” eu murmurei.
“E atrapalhar muitos encontros da realeza,” disse Christian. Sua breve seriedade desapareceu;
seu ar de espertinho tinha voltado.”Você sabe como eles são nessa época do ano – sempre
competindo uns com os outros para dar a maior festa. Eles não vão saber o que fazer por si
mesmos.”
Eu não podia acreditar. Minha vida era sobre lutar, mas os Moroi certamente tinham sua parte
em brigas internas – particularmente os nobres e a realeza. Eles travavam suas próprias
batalhas com palavras e alianças políticas, e honestamente, eu prefiro o método mais direto
de socar e chutar. Lissa e Christian particularmente tinham que navegar por águas
problemáticas. Eles eram de famílias reais, o que significa que eles tinham muita atenção
dentro e fora da Academia.
A coisa era pior para eles do que para a maioria dos Moroi da realeza. A família de Christian
vivia sobre as sombras dos pais dele.Eles tinham se tornado Strigoi de propósito, trocando sua
mágica e moral para se tornarem imortais e sub existir matando outros. Seus pais estavam
mortos agora, mas isso não impediu as pessoas de desconfiar dele. Eles pareciam pensar que
ele se tornaria um Strigoi a qualquer momento e levaria todos os outros com ele. Sua grosseria
e senso de humor negro não também não ajudavam.
A atenção a Lissa vinha do fato dela ser a ultima de sua família. Nenhum outro Moroi tinha
sangue Dragomir o suficiente para receber o nome. O futuro marido dela provavelmente teria
o suficiente em sua arvore genealógica para se certificar que seus filhos fossem Dragomirs,
mas por enquanto, ser a única fazia dela meio que uma celebridade.
Pensar nisso de repente me lembrou do aviso no espelho. Náusea cresceu em mim. Aquela
raiva e desespero reapareceu, mas eu a mandei para longe com uma piada.
“Vocês deveriam tentar resolver o problema de vocês como nós fazemos. Uma briga poderia
fazer bem para a realeza.”
Lissa e Christian riram. Ele olhou pra ela com um sorriso bobo, mostrando suas presas como
ele fazia. “O que você acha? Eu aposto que eu podia te pegar se nós brigássemos.”
“Bem que você queria,” ela provocou. Seus sentimentos perturbados diminuíram.
“Eu queria na verdade,” ele disse encarando-a.
Tinha uma intensa nota sensual em sua voz que fez o coração dela disparar. Inveja se apossou
de mim. Ela e eu tínhamos sido amigas a vida inteira. Eu podia ler a mente dela. Mas o fato
permanecia: Christian era uma grande parte do mundo dela agora, e ele tinha um papel que
eu nunca teria – assim como ele nunca seria parte da conexão que existia entre ela e eu. Nós
dois meio que aceitamos mas não gostávamos do fato que tínhamos que dividir a atenção
dela, e de vez enquanto, parecia que a trégua que tínhamos feito para o bem dela se
manchava.
Lissa passou sua mão em suas bochechas. “Comporte-se.”
“Eu me comporto,” ele disse a ela, sua voz ainda um pouco enferrujada. “Às vezes. Mas as
vezes você não quer que eu...”
Suspirando, eu me levantei. “Otimo. Eu vou deixar vocês dois sozinhos agora.”
Lissa piscou e arrastou seus olhos para longe de Christian, de repente parecendo embaraçada.
“Desculpe,” ela murmurou. Ela corou delicadamente. Já que ela era pálida como qualquer
Moroi, isso meio que fez ela parecer mais bonita. Não que ela precisasse de muita ajuda nesse
departamento. “Você não tem que ir...”
“Não, está tudo bem. Estou exausta,” eu assegurei a ela. Christian não parecia muito chateado
por mim partir. “Eu falo com você amanhã.”
Eu comecei a ir embora, mas Lissa me chamou. “Rose? Você...você tem certeza que está bem?
Depois de tudo que aconteceu?”
Eu encarei seus olhos cor de jade. “Estou bem. Nada pra se preocupar a não ser vocês dois
rasgando as roupas um do outro antes que eu tenha a chance de ir embora.”
“Então é melhor você ir agora,” disse Christian secamente.
Ela cotovelou ele, e eu virei os olhos. “Boa noite,” eu disse a eles.
Assim que eu virei de costas, meu sorriso desapareceu. Eu me dirigi ao meu quarto com um
coração pesado, esperando não sonhar sobre os Badicas hoje a noite.
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