terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

house of night - marcada (capitulo 18)


DEZOITO
“Você está bem?”
“Sim, estou bem. Totalmente. Bem.” Eu menti.
“Você não parece bem,” Erik disse. “Se importa se eu sentar?”
“Não, vá enfrente,” eu disse com indiferença. Eu sabia que eu meu nariz estava
vermelho. Meu nariz definitivamente estava escorrendo quando ele chegou, e eu tinha a
suspeita que ele viu pelo menos parte do pesadelo que ocorreu entre Heath e eu. A noite
estava ficando cada vez pior. Eu olhei para ele e decidi, que diabos, eu posso muito bem
continuar com a tendência. “Caso você não tenha percebido, fui eu que viu a pequena
cena entre você e Afrodite no corredor ontem.”
Ele nem hesitou. “Eu sei, eu queria que você não tivesse. Eu não quero que você
tenha a idéia errada sobre mim.”
“E que idéia seria essa?”
“Que tem mais acontecendo Afrodite e eu do que realmente está.”
“Não é da minha conta,” eu disse.
Ele deu nos ombros. “Eu só quero que você saiba que eu e ela não estávamos mais
saindo.”
Eu quase disse que parecia que Afrodite não sabia disse, mas então eu pensei sobre
o que aconteceu entre Heath e eu, e com um senso de surpresa eu percebi que talvez eu
tenha julgado Erik muito duramente.
“Ok. Vocês não estão saindo,” eu disse.
Ele sentou quieto do meu lado por um tempo, e quando ele falou de novo eu achei
que ele soava quase com raiva. “Afrodite não te falou sobre o sangue no vinho.”
Ele disse como uma pergunta, mas mesmo assim eu respondi. “Não.”
Ele balançou a cabeça e eu vi ele cerrar os dentes. “Ela me disse que ela iria. Ela
disse que te avisou quando você estava trocando suas roupas para que caso você não
estivesse concordando com isso, você não tomasse da taça.”
“Ela mentiu.”
“Não é uma surpresa muito grande,” ele disse.
“Você acha?” eu podia sentir minha própria raiva crescendo dentro de mim. “Essa
coisa toda foi errada. Eu fui pressionada a ir para o ritual das Filhas Negras onde fui
enganada para beber sangue. Então me encontrei com meu quase ex-namorado que só
acontece de ser 100% humano, e ninguém se incomodou de me explicar que o menor
espectro do sangue dele iria me transformas em... em... um monstro.” Eu mordi meus
lábios e me segurei na minha raiva para não começar a chorar de novo. Eu também decidi
que não diria nada sobre ter achado que vi o fantasma de Elizabeth – isso era muito
estranho para admitir em uma noite só.
“Ninguém te explicou porque é algo que não deveria começar a afetar você até você
ser um sestanista,” ele disse baixinho.
“Huh?” eu voltei a ser incrivelmente articulada.
“Desejar por sangue normalmente não acontece até você ser uma sestanista e ter
quase completado a Mudança. De vez enquando você ouve falar de um quintanista que
tem que lidar com isso mais cedo, mas isso não acontece muito freqüentemente.”
“Espera – o que você está dizendo?” Parecia que abelhas estavam zunindo ao redor
da minha mente.
“Você começa a ter aulas sobre desejar sangue e outras coisas que vampiros
maduros tem que lidar durante seu quinto semestre, no seu ultimo ano, é o que a escola
se foca principalmente – nisso e no que você decidir se formar.”
“Mas eu sou uma terceiranista – e por pouco quero dizer, eu fui Marcada a dois
dias.”
“Sua Marca é diferente; você é diferente,” ele disse.
“Eu não quero ser diferente!” Eu percebi que eu estava gritando e controlei minha
voz. “Eu só quero descobrir como passar por isso como todo mundo.”
“Tarde demais, Z,” ele disse.
“E agora?”
“Eu acho melhor você falar com sua mentora. É Neferet, não?”
“Sim,” eu disse miseravelmente.
“Hey, anime-se. Neferet é ótima. Ela mal pega um calouro para ser mentora mais,
então ela deve realmente acreditar em você.”
“Eu sei, eu sei. É só que isso me faz sentir...”
Como eu me sentia sobre falar com Neferet sobre o que aconteceu hoje a noite?
Embaraçada. Como se eu tivesse 12 anos de idade de novo e tive que dizer a meu
professor de Ed. Física que eu tinha começado a menstruar e tinha que ir para o meu
armário mudar meu shorts. Eu olhava de lado para Erik. Ali ele estava sentado, lindo e
atraente e perfeito. Diabos. Eu não podia dizer isso a ele. Então ao invés disso eu falei,
“Idiota. Me faz sentir idiota.” O que não era exatamente uma mentira, mas me fazia sentir
na maioria, além de embaraçada e idiota, era assustada. Eu não queria que isso fizesse
que fosse impossível eu me encaixar.
“Não se sinta idiota. Na verdade você está bem na nossa frente.”
“Então...,” eu hesitei, então respirei fundo e continuei, “você gostou do gosto do
sangue na taça hoje a noite?”
“Bem, aqui é o negocio com isso: Meu primeiro Ritual de Lua Cheia com as Filhas
Negras foi quando eu estava no fim de ser terceiranista. Com exceção do “refrigerador”
naquela noite, eu era o único terceiranista lá – como você hoje a noite.” Ele deu uma
pequena e humorada risada. “Elas só me convidaram porque eu cheguei a final da
competição de Solilóquio de Shakespeare e iria voar para Londres no dia seguinte.” Ele
olhou para mim e parecia envergonhado.” Ninguém da House of Night chegou na final em
Londres. Era um negocio grande.” Ele balançou a cabeça gozando de si mesmo. “Na
verdade, eu achei que eu fosse um negocio grande. Então as Filhas Negras me
convidaram a me juntar a elas, e eu me juntei. Eu sabia sobre o sangue. Me deram a
oportunidade de recusar. Eu não recusei.”
“Mas você gostou?”
Dessa vez ele riu de verdade. “Eu tive ânsia e vomitei as tripas pra fora. Foi a coisa
mais nojenta que eu já experimentei.”
Eu gemi. Minha cabeça caiu pra frente e eu pus meu rosto nas mãos. “Você não está
me ajudando.”
“Porque você achou que era bom?”
“Melhor que bom,” eu disse, meu rosto ainda nas mãos. “Você disse que foi a coisa
mais nojenta que você já provou? Eu achei que foi a mais deliciosa. Bem, a mais deliciosa
até -” eu parei, percebendo o que estava pra dizer.
“Até você provar sangue fresco?” ele perguntou gentilmente.
Eu balancei a cabeça, com medo de falar.
Ele puxou minhas mãos, o que fez meu rosto corar. Então ele pôs os dedos debaixo
do meu queixo e me forçou a olhar direto para ele. “Não fique embaraçada ou com
vergonha. É normal.”
“Amar o gosto de sangue não é normal. Não para mim.”
“Sim, é. Todos os vampiros tem que lidar com a ânsia por sangue,” ele disse.
“Eu não sou uma vampira!”
“Talvez você não seja – ainda. Mas você com certeza não é uma caloura normal, e
não tem nada errado com isso. Você é especial, Zoey, e especial pode ser incrível.”
Devagar, ele tirou os dedos do meu queixo e, como ele tinha feito mais cedo,
tracejou a forma de um pentagrama suavemente por cima da minha Marca. Eu gostei do
jeito que os dedos dele pareciam quando ele tocou na minha pele – quente e um pouco
rústico. Eu também gostei de que ter ele perto de mim não começava todas aquelas
estranhas reações que aconteciam quando eu estava perto de Heath. Eu quero dizer, eu
não podia ouvir o sangue de Erik pulsando no seu pulso e no pescoço. Não que eu me
importasse se ele me beijasse...
Diabos! Eu estava me tornando uma vampira vadia? O que vinha a seguir? Poderiam
os machos de qualquer espécie (o que pode incluir Damien) estar seguros ao meu redor?
Talvez eu devesse evitar todos os caras até eu descobrir o que estava acontecendo
comigo e saber como me controlar.
Então lembrei que eu tentei evitar todos, e esse era o motivo deu ter acabado aqui
pra começo de conversa.
“O que você está fazendo aqui, Erik?”
“Eu segui você,” ele disse simplesmente.
“Por quê?”
“Eu entendi o que Afrodite tinha aprontado e achei que você precisaria de um amigo.
Você é colega de Stevie Rae, certo?”
Eu acenei.
“Sim, eu pensei em encontrar ela e mandar ela aqui pra você, mas eu não sabia se
você iria querer que ela soubesse sobre...” Ele pausou e fez um vago gesto em direção a
sala de recreação.
“Não! Eu – eu não quero que ela saiba.” Eu tropecei nas palavras, e as disse rápido.
“Foi o que eu pensei. Então, é por isso que você está presa aqui comigo.” Ele sorriu e
então pareceu meio desconfortável. “Eu realmente não queria ouvir a conversa entre você
e Heath. Sinto muito sobre isso.”
Eu me foquei em acariciar Nala. Então, ele viu Heath me beijar, e viu o negocio do
sangue. Deus, que embaraçoso... Então uma idéia passou por mim e eu olhei para ele,
sorrindo ironicamente. “Acho que isso nos deixa quite. Eu também não queria ouvir você e
Afrodite.”
Ele sorriu para mim. “Estamos quites. Eu gosto disso.”
O sorriso dele fez meu estomago fazer coisas engraçadas. “Eu realmente não teria
voado para baixo e sugado o sangue de Kayla,” eu consegui dizer.
Ele riu. (Ele tinha uma ótima risada.) “Eu sei disso. Vampiros não podem voar.”
“Mas eu assustei ela,” eu disse.
“Pelo que eu vi, ela mereceu.” Ele esperou um pouco e depois disse, “Posso te
perguntar algo? É meio pessoal.”
“Hey, você me viu beber sangue de uma taça e gostar, vomitar, beijar um cara,
lamber o sangue dele como se fosse um cachorro, e então chorar. E eu vi você recusar
um boquete. Eu acho que eu dou um jeito de responder uma pergunta meio pessoal.”
“Ele realmente estava em transe? Ele parecia e soava como se estivesse.”
Eu me contorci desconfortavelmente e Nala reclamou para mim até eu voltar a
acariciar ela.
“Pareceu que ele estava,” eu finalmente consegui dizer. “Eu não sei se era transe ou
não – e eu totalmente não queria colocar ele sob o meu poder ou nada estranho desse
jeito – mas ele mudou. Eu não sei. Ele estava bebendo e fumando. Ele podia só estar
alto.” Eu ouvi a voz de Heath de novo, reaparecendo na minha memória como uma
nevoa: Sim... o que você quiser... eu faço o que você quiser. E eu vi o olhar intenso que
ele me deu. Diabos, eu nem sabia que Heath o Atleta era capaz de tamanha intensidade
(pelo menos fora do campo de futebol). Eu tinha certeza que ele não conseguia soletrar a
palavra (intensidade, não futebol).
“Ele estava assim o tempo todo, ou apenas depois... um... você começou a-“
“Não o tempo todo. Por quê?”
“Bem, isso exclui as duas coisas que poderiam fazer ele agir estranho. Uma – se ele
estivesse alto ele estaria assim o tempo todo. Dois – ele podia estar agindo assim porque
você é bem bonita, e só isso faz um cara parecer que está em transe ao redor de você.”
As palavras dele fizeram algo flutuar no meu estomago de novo – algo que nenhum
cara me fez sentir antes. Não que Heath o Jogador, ou Jordon o Preguiçoso, ou Jonathan
o Idiota Garoto de uma Banda (meu histórico de namorados não é longo, mas é colorido).
“Verdade?” eu disse como uma retardada.
“Verdade.” Ele sorriu muito tranquilamente.
Como esse cara podia gostar de mim? Eu sou uma sugadora de sangue nerd.
“Mas não é isso, porque ele deve ter notado o quão quente você parecia antes de
você beijar ela, e o que você está dizendo é que ele não parecia em transe até o sangue
entrar na jogada.”
(Entrar – hee hee – ele realmente disse entrar.) Eu estava muito ocupada rindo
idiotamente do complexo vocabulário dele para pensar em responder a ele. “Na verdade,
começou quando eu ouvi o sangue dele.”
“Hã?”
Ah, merda. Eu não queria dizer isso. Eu limpei minha garganta. “Heath começou a
mudar quando eu ouvi o sangue bombear pelas veias delas.”
“Apenas vampiros adultos podem ouvir isso.” Ela parou e então, com um rápido
sorriso adicionou, “E Heath soa como o nome de uma estrela gay de uma opera.”
“Perto. Ele é a estrela do time de futebol.”
Erik acenou e parecia divertido.
“Uh, alias, eu gostei para o que você mudou o seu nome. Night é um sobrenome
muito legal,” eu disse, tentando manter minha parte da conversa e dizer algo levemente
insignificante.
Ele sorriu abertamente. “Eu não mudei. Erik Night foi o nome em que eu nasci.”
“Oh, bem. Eu gosto.” Porque alguém simplesmente não atira em mim?
“Obrigado.”
Ele olhou para o relógio e eu pude ver que era quase 6:30 – da manhã, o que
parecia estranho.
“Vai amanhecer logo,” ele disse.
Supondo que essa era a deixa para nós seguirmos nossos caminhos separados, eu
comecei a me ajeitar e a segurar Nala melhor para poder levantar, e senti a mão de Erik
por baixo do meu cotovelo, me segurando. Ele me ajudou a levantar e então só ficou
parado ali, tão perto que o rabo de Nala estava passando contra o suéter preto dele.
“Eu te perguntaria se você quer algo para comer, mas o único lugar servindo comida
agora é a sala de recreação, e eu não acho que você quer voltar lá.”
“Não, definitivamente não. Mas não estou com fome de qualquer jeito.”
O que, eu percebi assim que eu disse, que era uma enorme mentira. Ao mencionar
comida eu percebi que estava com fome.
“Bem, você se importa que eu te leve para o teu dormitório?” ele perguntou.
“Não,” eu disse, tentando parecer não falante.
Stevie Rae, Damien, e as Gêmeas iriam totalmente morrer se me vissem com Erik.
Não dissemos nada enquanto começamos a andar, mas não foi um estranho e
desconfortável silencio. Na verdade, foi bom. De vez em quando nossos braços se
tocavam e pensei sobre o quão alto e fofo ele era e o quão eu gostaria que ele segurasse
minha mão.
“Oh,” ele disse depois de um tempo, “eu não terminei de responder sua pergunta
antes. Da primeira vez que eu senti o gosto de sangue no ritual das Filhas Negras eu
odiei, mas ficou melhor a cada vez. Eu não posso dizer que acho que é delicioso, mas
ficou melhor. E eu definitivamente gosto do jeito que me faz sentir.”
Eu olhei afiadamente para ele. “Tonto e meio e fraco nos joelhos? Como se estivesse
bêbado, mas não estando.”
“Sim. Hey, você sabia que é impossível para um vampiro ficar bêbado?” Eu balancei a
cabeça. “É algo sobre a Mudança que acontece no seu metabolismo. É difícil até para
calouros ficarem bêbados.”
“Então beber sangue é o jeito que vampiros ficam bêbados?”
Ele deu nos ombros. “Eu suponho que sim. De qualquer forma, beber sangue
humano é proibido para os calouros.”
“Então porque ninguém informou aos professores o que Afrodite pretende?”
“Ela não bebe sangue humano.”
“Uh, Erik, eu estava lá. Havia definitivamente sangue no vinho e veio daquele garoto
Elliottt.” Eu tremi. “E que escolha nojenta.”
“Mas ele não é humano,” Erik disse.
“Espera – é proibido beber sangue humano,” eu disse devagar. (Oh, diabos! Foi o
que eu acabei de fazer.) “Mas não tem problema beber o sangue de outro calouro?”
“Só se for consensual.”
“Isso não faz sentido.”
“Claro que faz. É normal para nossa ânsia por sangue se desenvolver enquanto
nossos corpos Mudam, então precisamos de uma saída. Calouros curam rapidamente,
então não há perigo de alguém se machucar. E não tem efeitos colaterais, como quando
um vampiro se alimenta de um humano vivo.”
O que ele estava dizendo estava batendo na minha cabeça como aquela musica
irritante e muito alta que toca na Wet Seal* (* uma loja), e eu falei a primeira coisa que
eu pude pensar.
“Humano vivo?” eu disse. “Me diga que você não quer dizer versos se alimentar de
um cadáver.” Eu estava me sentindo um pouco nauseada de novo.
Ele riu. “Não, significa versos beber sangue colhido dos vampiros doadores de
sangue.”
“Nunca ouvi falar.”
“A maioria dos humanos não ouviu. Você vai aprender sobre isso até ser uma
quintanista.”
Então mais do que ele disse passou pela confusão na minha mente. “O que você quis
dizer sobre efeitos colaterais?”
“Acabamos de aprender em Sociologia Vampira 321. Parece que quando um vampiro
adulto se alimenta de um humano vivo, pode se formar um laço muito forte. Nem sempre
acontece por parte do vampiro, mas o humano se liga muito facilmente. É perigoso para
um humano. Eu quero dizer, pense sobre isso. A perda de sangue não é uma coisa boa.
Então acrescente o fato que vivemos décadas a mais que os humanos, às vezes séculos.
Veja do ponto de vista de um humano; seria uma droga estar totalmente apaixonado por
alguém que parece nunca envelhecer enquanto você fica velho e enrugado e então
morre.”
De novo eu pensei sobre o deslumbrado, mas intenso jeito que Heath olhou para
mim, e eu sabia que, não importava o quão difícil fosse, eu tinha que contar tudo a
Neferet.
“Sim, isso seria uma droga,” eu disse fracamente.
“Aqui estamos nós.”
Eu fiquei surpresa por ver quando ele parou no dormitório das garotas. Eu olhei para
ele.
“Bem, obrigado por me seguir – eu acho,” eu disse, com um sorriso seco.
“Hey, qualquer hora que você quiser que alguém se intrometa sem ser convidado, eu
sou o cara para você.”
“Vou manter isso em mente,” eu disse. “Obrigado.” Eu pus Nala no colo e comecei a
abrir a porta.
“Hey, Z,” ele chamou.
Eu virei.
“Não devolva o vestido a Afrodite. Por ela ter incluído você no circulo hoje a noite ela
formalmente ofereceu a você uma posição nas Filhas Negras, e é uma tradição que a Alta
Sacerdotisa em treinamento de um presente ao novo membro na primeira noite dele. Eu
não imagino que você queira se juntar, mas você ainda tem o direito de ficar com o
vestido. Especialmente porque você fica muito melhor nele do que ela.” Ele se inclinou e
pegou minha mão (a que não estava segurando minha gata), e a virou para que meu
pulso estivesse para cima. Então ele pegou seu dedo e o passou pela veia que estava mais
visível, fazendo meu pulso pular feito louco.
“E você também deveria saber que eu sou o cara pra você se você decidir tomar
mais um pouco de sangue. Mantenha isso em mente também.”
Erik se curvou e, ainda me olhando nos olhos, ele levemente mordeu o ponto onde
havia pulso no meu pulso antes de beijar o lugar suavemente. Dessa vez os sentimento de
flutuar no meu estomago foi mais intenso. Os lábios dele ainda estavam em meu pulso e
ele encontrou meus olhos e eu senti um calafrio de desejo passar pelo meu corpo. Eu
sabia que ele podia me sentir tremer. Ele deixou a língua dele passar pelo meu pulso, o
que me fez tremer de novo. Então ele sorriu para mim e se afastou na luz do pré
amanhecer.

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