sábado, 3 de março de 2012

A.Vampiro - aura negra (capitulo 16)


DEZESSEIS
Lissa me encontrou mais tarde naquele dia. Eu adormeci depois que Mason saiu, muito
deprimida para sair da cama.Ela bater a porta me acordou.
Eu estava muito feliz em ver ela. Eu precisa contar sobre o que tinha acontecido com Mason,
mas antes que eu pudesse, eu li os sentimentos dela. Eles eram tão perturbados quanto o
meu. Então, como sempre, eu a coloquei primeiro.
“O que aconteceu?”
Ela sentou na cama dela, se afundando nas penas, seus sentimentos furiosos e tristes.
“Christian.”
“Verdade?” eu nunca soube deles brigarem. Eles se provocavam muito, mas dificilmente era o
tipo de coisa que a faria chorar.
“Ele descobriu... que eu estava com Adrian essa manhã.”
“Oh,wow,” eu disse. “É. Isso pode ser um problema.” Levantando, eu andei até a penteadeira
e encontrei minha escova. Voltando, eu fiquei perto do espelho e comecei a escovar meu
cabelo embaraçado que consegui depois da soneca.
Ela gemeu. “Mas nada aconteceu!Christian está enlouquecido por nada.Eu não posso acreditar
que ele não confia em mim.”
“Ele confia em você. A coisa toda é estranha, só isso.”Eu pensei sobre Dimitri e Tasha.”Ciúmes
faz as pessoas fazer e dizerem coisas idiotas.”
“Mas nada aconteceu,” ela repetiu. “Eu quero dizer, você esteve lá – hey, eu nunca descobri. O
que você estava fazendo lá?”
“Adrian me mandou um monte de perfume.”
“Ele- você quer dizer aquela caixa gigante que você está carregando?”
Eu acenei.
“Whoa.”
“É. Eu fui devolver,” eu disse. “A pergunta é, o que você estava fazendo lá?”
“Apenas conversando,” ela disse. Ela começou relaxar, prestes a me dizer algo, mas então
parou. Eu senti a idéia quase alcançar a parte da frete da mente dela e então ele a empurrou
de volta.”Eu tenho muito para contar pra você, mas primeiro me diz o que aconteceu com
você.”
“Nada aconteceu comigo.”
“Tanto faz, Rose. Eu não sou psíquica como você, mas eu sei quando você está irritada com
algo. Você está meio chateada desde o natal. O que aconteceu?”
Agora não era a hora de contar o que tinha acontecido no natal quando minha mãe me contou
sobre Tasha e Dimitri. Mas eu contei para Lissa o que tinha acontecido com Mason – editando
o motivo do porque eu ter parado – e simplesmente contei o que eu tinha feito.
“Bem...” ela disse quando eu terminei. “Esse foi o seu direito.”
“Eu sei. Mas eu meio que o conduzi. Eu entendo porque ele está chateado.”
“Vocês provavelmente podem se acertar. Vá falar com ele. Ele é louco por você.”
Era mais do que falta de comunicação. As coisas com Mason e eu não poderiam se acertar tão
fácil. “Eu não sei,” eu disse a ela.”Nem todo mundo é como você e Christian.”
O rosto dela escureceu. “Christian. Eu ainda não acredito que ele está sendo tão idiota sobre
isso.”
Eu não queria, mas eu ri. “Liss, vocês vão voltar a se agarrar em um dia. Mais do que se beijar,
provavelmente.”
Escapou antes que eu pudesse me dar conta. Os olhos dela aumentaram. “Você sabe.”Ela
balançou a cabeça em exasperação. “É claro que você sabe.”
“Desculpe,” eu disse. Eu não queria que contar a ela que eu sabia sobre o sexo, não até ela
mesmo me contar.
Ela me olhou. “Quanto você sabe?”
“Um, não muito,” eu menti. Eu terminei de escovar meu cabelo mas comecei a brincar com o
cabo da escova para evitar os olhos dela.
“Eu tenho que aprender a te manter fora da minha mente,” ela murmurou.
“É o único jeito que eu posso “falar” com você ultimamente.” Outro deslize.
“O que isso quer dizer?” ela exigiu.
“Nada...eu...” Ela estava me dando um olhar afiado. “Eu... eu não sei.Eu só sinto que nós não
conversamos mais tanto.”
“É preciso duas pessoas para consertar isso.” Ela disse, a voz dela gentil de novo.
“Você está certa,” eu disse, sem apontar que dois podiam consertar isso se uma não estivesse
sempre com seu namorado. Verdade, eu era culpada do meu próprio jeito em manter as coisas
para mim mesma – mas eu queria falar com ela várias vezes ultimamente. O timing
simplesmente não parecia certo – nem mesmo agora. “Você sabe, eu nunca pensei que você
seria a primeira. Ou eu suponho que eu nunca pensei que eu seria uma veterana e ainda seria
virgem.”
“É,” ela disse com indiferença.”Eu também não.”
“Hey! O que isso quer dizer?”
Ela riu, então olhou o relógio. O sorriso dela desapareceu. “Ugh. Eu tenho que ir para o
banquete de Priscilla. Christian deveria ir comigo, mas ele está sendo um idiota...”Os olhos
dela se focaram em mim com esperança.
“O que?Não. Por favor, Liss.Você sabe como eu odeio essas coisas formais da realeza.”
“Oh, anda,” ela implorou.”Christian saiu de fininho. Você não pode me jogar aos lobos. E você
não acabou de dizer que nós precisamos conversar mais?” Eu gemi.”Além do mais, quando
você for minha guardiã, você vai ter que ir nessas coisas o tempo todo.”
“Eu sei,” eu disse. “Eu pensei que eu podia aproveitar meus últimos 6 meses de liberdade.”
Mas no final, ela me convenceu a ir com ela, como nós duas sabíamos que ela faria.
Nós não tínhamos muito tempo, e eu tive que correr para tomar banho, secar o cabelo, e fazer
a maquiagem. Eu trouxe o vestido de Tasha, e embora eu ainda quisesse que ela sofresse
horror por se sentir atraída por Dimitri, eu estava agradecida pelo presente dela agora. Eu
puxei o material de seda, feliz por ver que a tonalidade de vermelho era tão matadora quanto
eu tinha pensado. Era um longo vestido estilo Asiático com flores bordadas na seda. O pescoço
alto e a bordas compridas cobriam muita pele, mas a o material marcou meu corpo e me fazia
parecer sexy em um jeito diferente do que mostrar muita pele. Meu olho roxo praticamente
havia desaparecido.
Lissa, como sempre, parecia incrível. Ela usava um vestido púrpura assinado por Johnna Raski,
um designer Moroi muito conhecido. Não tinha mangas e era feito de cetim. Os cristais
parecidos com ametista presos em tiras brilhavam contra sua pele. Ela usava seu cabelo para
cima em um solto, e artístico coque.
Quando alcançamos o salão de banquete, nós chamamos a atenção de algumas pessoas. Eu
não acho que a realeza estava esperando que a princesa Dragomir trouxesse sua amiga
dhampir para esse muito esperado baile, que participava só quem tinha convite. Mas hey, o
convite de Lissa dizia “e convidado.” Ela e eu sentamos nos nossos lugares na mesa com alguns
da realeza cujo nome eu prontamente esqueci. Eles ficaram felizes em me ignorar, e eu fiquei
feliz em ignorar eles.
Além do mais, não era como se não tivesse outras distrações. Esse aposento era decorado
todo em prata e azul. Toalhas de mesa azul cobriam a mesa, tão brilhante e macia que eu
estava apavorada por comer em cima dela. Castiçais com velas estavam pendurados nas
paredes, e uma lareira decorada com vidro colorido estava no canto. O efeito era um
espetacular panorama de cores e luzes, de deslumbrar. No canto, uma magra Moroi tocava
violoncelo, o rosto dela sonhador e focado na música. O barulho das taças de vinho produzia
doces notas.
O jantar era igualmente incrível. A comida era elaborada, mas eu reconheci tudo no prato
(porcelana, é claro) e gostei de tudo. Não tinha foie gras aqui. Salmão temperado com
cogumelos. Uma salada com pimenta e queijo de bode. Pasteis recheados de amêndoa para
sobremesa. Minha única reclamação era que as porções eram pequenas. A comida parecia
mais ser para decorar os pratos, eu juro, eu terminava em 10 mordidas. Moroi podem ainda
precisar de comida junto com sangue, mas eles não precisavam de tanto quanto humanos –
ou, vamos dizer, como uma garota dhampir em fase de crescimento – precisava.
Ainda sim, a comida poderia ter justificado eu vir nessa aventura, eu decidi. Exceto, quando a
comida acabou, Lissa me disse que nós não podíamos partir.
“Nós temos que nos misturar,” ela sussurrou.
Misturar?
Lissa riu do meu desconforto. “Você é a social.”
Era verdade. Na maioria das circunstancias, eu era quem me colocava lá fora e não tinha
medo de falar com as pessoas. Lissa tende a ser tímida. Mas, com esse grupo, a mesa virou.
Isso era território dela, não meu, e me surpreendia ver o quão bem ele podia interagir com a
alta sociedade da realeza. Ela era perfeita, polida e educada. Todos ansiavam falar com ela, e
ela sempre parecia saber a coisa certa a dizer. Ela não estava usando compulsão, exatamente,
mas ela definitivamente tinha um ar que fazia as pessoas quererem falar com ela. Eu acho que
pode ser um efeito inconsciente do Espírito. Mesmo com os remédios, seu mágico e natural
carisma continuava. Uma vez a interação social que tinham sido forçadas e cansativas para
ela, mas agora ela levava numa boa. Eu estava orgulhosa dela. A maior parte da conversa ficou
bem leve: fashion, vidas amorosas da realeza, etc. Ninguém parecia querer estragar a
atmosfera falando sobre Strigoi.
Então eu grudei ao lado dela pelo resto da noite. Eu tentei falar a mim mesma que era pratica
para o futuro, quando eu a seguia quieta como uma sombra. A verdade era, que eu me sentia
desconfortável nesse grupo e sabia que meus mecanismos de defesa eram inúteis aqui. Além
do mais, era doloroso ver que eu era a única dhampir convidada no jantar. Havia outros
dhampirs, sim, mas eles eram guardiões, cuidando da segurança do local.
Enquanto Lissa e eu andávamos pela multidão, nós nos fomos até um grupo de Moroi que
estavam começando a falar muito alto. Um deles eu reconheci. Ele era o cara da briga que eu
tinha ajudado a separar, mas dessa vez ele estava usando um paletó preto ao invés de uma
sunga. Ele olhou quando nos aproximamos, nos avaliando grosseiramente, mas
aparentemente ele não lembrava de mim. Nós ignorando, ele continuou a discussão. Nada
surpreendente, o tópico era a proteção dos Moroi. Ele era o que era a favor dos Moroi lutarem
ofensivamente contra os Strigoi.
“Que parte do ‘suicídio’ você não entendeu?” perguntou um dos homens parado ali perto. Ele
tinha cabelo prateado e um bigode. Ele usava um paletó também, mas o cara mais novo
parecia melhor em um. “Moroi treinando como soldados será o fim da nossa raça.”
“Não é suicidio,” exclamou o cara mais novo. “É a coisa certa a fazer. Nós temos que começar a
cuidar de nós mesmos. Aprender a lutar e usar mágica é muito útil, além de usar os
guardiões.”
“Sim, mas com os guardiões, nós não precisamos de outras coisas,” disse o cara do cabelo
prata. “Você este ouvindo quem não é da realeza. Eles não tem guardiões, então é claro que
eles estão assustados. Mas isso não é razão para nos arrastar e colocar nossas vidas em risco.”
“Eles não fazem isso,” disse Lissa de repente. A voz dela era suave, mas todos no pequeno
grupo pararam e olharam pra ela. “Quando você fala sobre Moroi aprendendo a lutar, você faz
parecer que é tudo ou nada. Não é. Se você não quer lutar, então você não precisa. Eu
entendo completamente.”O cara parecia ligeiramente aliviado. “Mas, isso é porque você pode
confiar nos guardiões. Muitos Moroi não podem. Se eles querem aprender a se defender, não
a razão deles não poderem.”
O cara mais novo encarava triunfante seu adversário. “Você vê?”
“Não é tão simples,” respondeu o cara dos cabelos prateados. “Se fosse apenas uma questão
de pessoas malucas querendo se matar, então tudo bem. Vá fazer. Mas onde vamos aprender
essas técnicas de luta?”
“Bem você descobre a mágica por si. Os guardiões nos ensinam a parte física da luta.”
“Sim, vê? Eu sabia que era ai que isso estava indo. Mesmo que o resto de nós não participe
dessa missão suicida, vocês ainda querem nossos guardiões para treinar seu exercito de
mentirinha.”
O cara mais novo olhou irritado com a palavra “de mentirinha,” e eu me perguntei se uma
nova briga ia começar. “Vocês nos devem.”
“Não, eles não devem,” disse Lissa.
Olhares intrigados se viraram para ela de novo. Dessa vez, era o cara do cabelo prateado que
parecia triunfante. As feições do cara mais novo se encheram de raiva.
“Guardiões são os melhores recursos de luta que nós temos.”
“Eles são,” ela concordou,”mas isso não te dá o direito de tirar eles do seu dever.” O cara do
cabelo prateado estava quase brilhando.
“Então como nós deveríamos aprender?” exigiu o outro cara.
“Do mesmo jeito que os guardiões aprendem,” Lissa informou ele. “Se você quer aprender a
lutar, vá para as Academias. Forme aulas e comece do inicio, do mesmo jeito que os novatos
fazem. Desse jeito, você não vai tirar os guardiões do seu dever. É um lugar seguro, e os
guardiões são especializados em ensinar aos alunos de qualquer forma.” Ela fez uma pausa
pensativa. “Você pode até mesmo começar a fazer aulas de defesa como parte do currículo
dos estudantes Moroi que já estão lá.”
Olhares surpresos caíram sobre ela, o meu incluído. Era uma solução elegante, e todo mundo
ao redor percebeu. Não cobria 100% dos problemas, mas era o melhor jeito de um lado não
prejudicar o outro. Genial. O outro Moroi a estudou com admiração e fascinação.
De repente, todos começaram a falar ao mesmo tempo, excitados com a idéia. Eles incluíram
Lissa, e logo havia uma conversa apaixonada rolando sobre o plano dela. Eu fiquei excluída
mas decidi que estava tudo bem. Então eu me afastei e fui para perto de uma porta.
No caminho, eu passei por uma garçonete com um bandeja de canapés.Ainda com fome, eu
olhei para eles com suspeita mas não vi nada que parecesse com o foie gras do outro dia. Eu
apontei para aquele que parecia algum tipo de carne cozida.
“Isso é fígado de pato?” eu perguntei.
Ela negou. “Sweetbread.”
Isso não soava ruim. Eu o peguei.
“É pâncreas,” disse uma voz atrás de mim. Eu devolvi.
“O que?” eu grunhi. A garçonete assumiu meu choque como rejeição e continuou andando.
Adrian Ivashkov se moveu na minha linha de visão, parecendo muito satisfeito consigo mesmo.
“Você está brincando comigo?” eu perguntei. “’Sweetbread”é pâncreas?” Eu não sei porque
isso me chocou tanto. Moroi consumiam sangue. Porque não órgão? Ainda sim, eu reprimi um
calafrio.
Adrian riu. “É muito bom.”
Eu balancei a cabeça enojada. “Oh, cara. Pessoas ricas são uma droga.”
Seu divertimento continuou. “O que você está fazendo aqui, pequena dhampir? Você está me
seguindo?”
“É claro que não,” eu zombei. Ele estava perfeitamente vestido, como sempre. “Especialmente
não depois de todos os problemas em que você nos meteu.”
Ele deu um sorriso tentador, e apesar do quanto ele me irritava, eu de novo senti uma enorme
necessidade de estar perto dele. Qual era dessa?
“Eu não sei,” ele provocou. Ele parecia perfeitamente são agora, não exibia nenhum traça do
comportamento estranho que eu tinha presenciado em seu quarto. E sim, ele ficava muito
melhor em um paletó do que qualquer cara que eu tinha visto na festa. “Quantas vezes a
gente fica se encontrando?Essa é, o que, a quinta vez?Está começando a parecer suspeito. Não
se preocupe, no entanto. Eu não vou contar para o seu namorado. Nenhum deles.”
Eu abri a boca para protestar, então lembrei que ele tinha me visto com Dimitri. Eu me recusei
a corar. “Eu só tenho um namorado. Mais ou menos. Talvez não tenha mais. E de qualquer
jeito, não tem nada para contar. Eu nem gosto de você.”
“Não?” perguntou Adrian, ainda sorrindo. Ele se inclinou na minha direção, e ele tinha um
segredo para dividir. “Então porque você está usando meu perfume?”
Dessa vez, eu corei. Eu me afastei. “Eu não estou.”
Ele riu. “É claro que você está. Eu contei as caixas depois que você saiu. Além do mais, eu
posso sentir o cheiro em você. É bom. Afiado... mas ainda doce – assim como eu tenho certeza
que você é por dentro. E você entendeu direito, você sabe. Só o suficiente para dar um
gostinho... mas não o suficiente para esconder seu próprio cheiro.”O jeito que ele disse
“cheiro” fez parecer uma palavra suja.
A realeza Moroi podia me deixar desconfortável, mas caras espertinhos dando em cima de
mim não. Eu lidava com eles freqüentemente. Eu deixei de lado minha timidez e me lembrei
quem eu era.
“Hey,” eu disse jogando meu cabelo para trás.”Eu tinha todo direito de pegar um. Você os
ofereceu. Seu erro está em assumir que eu ter pego um significa algo. Não significa. Exceto que
talvez você devesse ser mais cuidadoso sobre onde você coloca seu dinheiro.”
“Ooh, Rose Hathaway está aqui para brincar, pessoa.” Ele pausou e pegou uma taça do que
parecia ser champagne de uma garçonete que passava. “Quer um?”
“Eu não bebo.”
“Certo.” Adrian me deu uma taça mesmo assim, então fez a garçonete ir embora e
experimentou o champagne. Eu tinha a impressão que não era o primeiro da noite. “Então.
Parece que nossa Vasilisa colocou meu pai no lugar dele.”
“Seu...” eu olhei de volta para o grupo que eu tinha acabado de deixar. O cara de cabelo prata
estava parado ali, gesticulando abertamente. “Aquele cara é o seu pai?”
“É o que a minha mãe diz.”
“Você concorda com ele? Sobre como se os Moroi lutarem será suicídio?”
Adrian deu nos ombros e deu outro gole. “Eu não tenho uma opinião sobre isso.”
“Isso não é possível. Como você não pode acreditar num ou noutro?”
“Não sei. Só não é algo que eu me preocupe. Eu tenho coisas melhores a fazer.”
“Como me perseguir,” eu sugeri. “E Lissa.” Eu ainda queria saber porque ela estava no quarto
dele.
Ele sorriu de novo. “Eu disse, você é que está me seguindo.”
“É, é, eu sei. Cinco vezes –“ eu parei. “Cinco vezes?”
Ele acenou.
“Não, só foram quatro.” Com a minha mão livre eu contei. “A primeira noite, a noite no SPA,
quando eu fui pro seu quarto, e agora. “
O sorriso se tornou misterioso. “Se você diz.”
“Eu digo mesmo...” de novo, minhas palavras morreram. Eu tinha falado com Adrian uma
outra vez. Mais ou menos. “Você não pode estar querendo dizer...”
“Dizer o que?” Uma expressão curiosa acendeu nos olhos dele. Era mais esperançosa do que
presunçosa.
Eu engoli, lembrando do sonho. “Nada.” Seu pensar, eu tomei um gole do champagne. No
outro lado, os sentimentos de Lissa voltaram para mim, calmo e contente. Ótimo.
“Porque você está sorrindo?” Adrian perguntou.
“Porque Lissa ainda está ali, falando com o pessoal.”
“O que não é surpresa. Ela é uma daquelas pessoas que podem encantar qualquer um que ela
quiser se ela tentar. Mesmo pessoas que odeiam ela.”
Eu dei a ele um olhar seco. “Eu me sinto assim quando falo com você.”
“Mas você não me odeia,” ele disse, acabando com o champagne. “Não de verdade.”
“Eu também não gosto de você.”
“É o que você diz.” Ele deu um passo em direção a mim, não de maneira ameaçadora, apenas
fazendo o espaço entre nós ficar mais intimo. “Mas eu posso viver com isso.”
“Rose!”
A voz dura da minha mãe cruzou o ar. Algumas pessoas olharam para nós. Minha mãe –
extremamente furiosa– se aproximou de nós.

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