domingo, 26 de fevereiro de 2012

A.Vampiro - beijo das sombras (capitulo 20)

mas capitulos livro academia de vampiro - beijo das sombras


VINTE
A minha boca caiu. “Uh…espera… vocês querem dizer sexo?”
Meu espanto me impedindo de dar uma resposta melhor. Mason estava histérico.
Jesse parecia que queria morrer.
“É claro que eu quero dizer sexo. Ela disse que faria se nós falássemos...você sabe...”
Eu fiz uma cara. “Vocês dois, não,uh, fizeram ao mesmo tempo, fizeram?”
“Não,” disse Jesse angustiado. Ralf meio que parecia que não teria se importado.
“Otimo,” eu murmurei, tirando o cabelo do meu rosto. “Eu não acredito que ela nós odeia
tanto.”
“Hey,” exclamou Jesse, entendendo minha insinuação. “O que isso quer dizer? Nós não somos
tão ruins. E você e eu- nós estivemos bem perto de-“
“No. Nós não estivemos nem perto disso.” Mason riu de novo, e alguem me atingiu. “Se isso...
se isso tivesse acontecido naquele tempo, então... ela ainda tinha que estar namorando o
Aaron.”
Os três caras concordaram.
“Oh.Whoa.”
Mia realmente nos odiava. Ela tinha acabado de passar da garata-pobre-enganada-pelo-irmãoda-
Lissa e vai para o território dos sociopatas. Ela dormiu com esses dois caras e traiu o seu
namorado que parecia adorar ela. Jesse e Ralf pareciam incrívelmente aliviados quando nós
saímos de lá. Mason colocou um braço disfarçadamente no meu ombro. “Bom? O que você
acha? Eu commando, certo? Você pode me dizer. Eu não vou me importer.”
Eu ri.”Como você descobriu ?”
“Eu cobrei vários favores. Usei algumas ameaças. O fato de que a Mia não pode fazer nada
ajudou também.”
Eu me lembrei de Mia me seguindo no outro dia. Eu não achava que estava completamente
desprotegida ainda mas não disse nada.
“Eles vão começar a contar para as pessoas na segunda.” Ele continuou. “Eles prometeram.
Todos vão saber até a hora do almoço.”
“Porque não agora?” Eu perguntei mal humorada. “Eles transaram com uma garota. Vai
machucar mais ela do que eles.”
“É.Verdade.Eles não queriam lidar com isso hoje a noite. Você pode começar a contar pras
pessoas se você quiser. Nós podíamos fazer uma faixa.”
Com todas aquelas vezes que a Mia tinha me chamado do vadia e vaca?Não era uma má idéia.
“Você tem caneta e papel?...”
Minhas palavras morreram quando eu vi no ginásio onde estava Lissa, cercada por
admiradores, com os braços de Aaron envolvendo-a. Ela usava um vestido com uma bainha de
algodão de um tom de cor de rosa de uma tonalidade que nunca cairia bem em mim. Seu
cabelo loiro tinha sido amarrado em um coque onde ela tinha posto pequenos grampos com
cristais na ponto. Quase parecia como se ela usasse uma coroa.
Princesa Vasilisa.Os mesmos sentimentos de antes tinham surgido em mim, ansiedade e
excitação. Ela simplesmente não conseguia simplesmente se divertir hoje a noite.
Observando-a do outro lado do salão, escondido da escuridão, estava Christian. Ele
praticamente tinha se misturado com a janela. “Pare com isso,“ Mason me censurou, notando
quem eu encarava. “Não se preocupe com ela hoje a noite.”
“Dificil não se preocupar.”
“Faz você parecer deprimidar. E você está muito gostosa nesse vestido para parecer
deprimida. Vamos,lá está o Eddie.”
Ele me arrastou para longe, mas não antes deu lançar um olhar para Lissa por cima do meu
ombro. Nossos olhos se encontraram brevemente. Arrependimento passou pela ligação. Mas
eu a tirei da minha mente – figurativamente falando – e consegui fazer uma cara legal quando
nos juntamos com os outros novatos. Nós ganhamos muitos pontos ao contar sobre o
escândalo de Mia e,com pena ou não, vendo o meu nome sendo limpo e me vingar dela foi
muito bom. E eu pude ver a noticia se espalhando enquanto aqueles que estavam no nosso
grupo andavam por todos os cantos se misturando com outros. E nós íamos esperar até
segunda. Tanto faz. Eu não me importava. Eu estava me divertindo na verdade. Eu voltei a
minha antiga eu, feliz por ver que eu não tinha ficado enferrujada em fazer graça e a flertar.
Ainda sim, conforme o tempo passou e a festa do Eddie se aproximou, eu comecei a sentir a
ansiedade de Lissa aumentando. Preocupada, eu parei de falar e me virei para olhar ao redor,
procurando por ela.
Lá. Ela ainda estava com um grupo de pessoas, ela ainda era o sol no sistema solar deles. Mas
Aaron estava se apoiando nela, dizendo algo no ouvido dela. Um sorriso que eu reconheci
como falso estava em seu rosto, e a ansiedade dela aumentou ainda mais. E então eu avistei.
Mia estava andando até eles. O que quer que fosse que ela tinha ido dizer, ela não perdeu
tempo dizendo. Com os olhos admirados de Lissa nos dela, a pequena Mia com seu vestido
vermelho balançando selvagemmente, a boca trabalhando animada. Eu não podia ouvir as
palavras, mas o sentimento ficou cada vez mais negro através da nossa ligação.
“Eu tenho que ir,” Eu disse a Mason.
Eu meio que andei, meio que corri para o lado de Lissa, pegando apenas o final do discurso de
Mia. Ela estava gritando com Lissa com toda vontade e chegando perto dela. Pelo que eu pude
perceber, ela tinha ouvido sobre o Jesse e o Ralf terem delatado ela.
“-você e sua amiga piranha! Eu vou contar pra todo mundo o quão louca você é e como eles
tiveram que trancar você na clinica porque você é maluca. Eles estão medicando você. É por
isso que você e Rose partiram antes que alguém pudesse descobrir-“
“Uou, nada bom. Assim como nosso primeiro encontra na cafeteria, eu a peguei e a empurrei
para longe.
“Hey,” eu disse. “A amiga piranha está aqui. Lembra o que eu disse sobre ficar perto demais
dela?”
Mia resmungou mostrando as presas. Como eu tinha notado antes, eu não podia sentir mais
pena dela.Ela era perigosa. Ela tinha decido muito baixo para se vingar de mim. Agora, de
alguma forma, ela sabia sobre a Lissa se cortar. Sabia mesmo; ela não estava só chutando. A
informação que ela tinha agora pareciam o que os guardiões tinha relatado, assim como o que
eu tinha contado a eles sobre a história da Lissa. Talvez alguma coisa confidencial sobre
médico e paciente. Mia roubou as fichas de algum jeito. Lissa se deu conta também, e pelo
olhar no seu rosto- assustado e fragil, não mais real – eu tomei minha decisão. Não importava
o que a Kirova tinha dito sobre me dar liberdade, porque eu estava me comportando, e que eu
podia ir a festa hoje a noite. Eu ia arruinar tudo, aqui e agora. Eu não sou muito boa
controlando impulsos. Eu soquei Mia o mais forte que eu pude – mais forte, eu acho, que até
mesmo eu tinha batido no Jesse.Eu ouvi um crack no primeiro impacto do meu punho com o
nariz dela, e sangue começou a sair. Alguem gritou. Mia gritou e voou para trás. Garotas que
não queriam sangue nos seus vestidos gritavam. Eu me lancei em cima dela, dando mais um
soco muito bom nela antes que alguem nos separasse.
Eu não lutei contra quem me segurou como quando eles tinham me levado da classe do Sr.
Nagy. Eu esperei por isso assim que eu a ataquei. Parando com qualquer sinal de resistência,
eu deixei dois guardiões me levarem para fora enquanto a Sra. Kirova tentava trazer alguma
senso de ordem. Eu não me importava com que eles fizessem comigo. Não mais. Punimento
ou expulsão. Tanto faz. Eu podia lidar com aquilo-
Na nossa frente, atraves da orda dos alunos passando pelas portas, eu vi uma figura de rosa.
Lissa. Minha própria falta de controle tinha suprimido a dela, mas ali elas estavam, voltando
pra mim. Devastação. Desespero. Todos sabiam o segredo dela agora. Ela estava encarando
mais que especulação agora. Tudo estava desmoronando. Ela não podia lidar com isso.
Sabendo que eu não ia a lugar nenhum, eu procurei freneticamente por algo que a ajudasse.
Uma figura negra me chamou atenção.”Christian!” Eu gritei. Ele estava olhando para a figura
de Lissa de longe, mas ergueu a cabeça quando ouviu seu nome.
Um dos meus acompanhantes silenciou e pegou meu braço.”Fique quieta.”
Eu ignorei ela. “Vá atrás dela,” eu gritei para Christian.”Depressa.”
Ele estava só parado lá, e eu suprimi um rugido.
‘Vá, seu idiota!”
Meus guardiões me repreenderam mandando eu ficar quieta de novo, mas algo dentro de
Christian acordou. Saindo da sua posição, ele foi em direção a onde Lissa estava.
Ninguem queria lidar comigo aquela noite. Seria o inferno amanhã – eu ouvi uma conversa
sobre suspensão ou quem sabe até mesmo expulsão – mas Kirova tinha suas mãos cheias com
uma Mia sangüenta e um corpo de estudantes histérico. Os guardiões me levaram até o meu
guardo e eu fiquei sobre a forte vigilância da matrona do meu dormitório que me informou
que viria me checar de hora em hora para ter certeza que eu estava no meu quarto. Dois
guardiões também iriam ficar perto da entrada do dormitório. Aparentemente eu era um alto
risco a segurança. Eu provavelmente tinha acabado de arruinar a festa do Eddie; um grupo
nunca ia escapar para o quarto dele agora.
Descuidando o meu vestido, eu batia o pé contra o chão do meuquarto, cruzando minhas
pernas abaixo de mim. Eu alcancei Lissa.Ela estava mais calma agora. Os eventos do baile ainda
a magoavam muito, mas Christian estava confortando ela de algum jeito, o que é que ele
estava fazendo, falando coisas simples ou macumba, eu não sabia dizer. Eu não me importava.
Desde que ela se sentisse melhor e não fizesse nada estúpido. Eu voltei a mim mesma.
Sim, as coisas iam ficar uma bagunça agora. As acusações de Mia e Jesse iam botar a escola em
fogo agora. Eu provávelmente seria expulsa e teria que viver com um bando de dhampir
vadias. Pelo menos Lissa deve ter percebido o quão chato o Aaron é e que ela quer ficar com
Christian. Mas mesmo se isso for a coisa certa, ainda significa- Christian. Christian.
Christian estava ferido.
Eu voltei pro corpo de Lissa, de repente sendo sugada pelo terror que passava por ela. Ela
estava cercada, cercada por homens e mulheres que tinham vindo de lugar nenhum, entrando
no sótão da igreja onde ela e Christian tinham ido para conversar. Chistian se acendeu, fogo
saindo dos dedos dele. Um dos invasores bateu na cabeça dele com algo duro,fazendo seu
corpo cair no chão.
Eu desesperadamente esperava que ele estivesse bem, mas eu não podia desperdiçar mais
energia me preocupando com ele. Todo meu medo era por Lissa agora. Eu não podia deixar o
mesmo acontecer com ela. Eu não podia deixar eles machucarem ela. Eu precisava salvar ela,
tirar ela de lá. Mas eu não sabia como. Ela estava muito longe,e no momento eu nem podia
sair da cabeça dela, muito menos sair correndo para buscar ajuda. Os agressores se
aproximaram dela, chamando ela de princesa e dizendo para que ela não se preocupasse, que
eles eram guardiões. E eles pareciam guardiões. Definitivamente dhampirs. Se movendo
precisa e de forma eficiente. Mas eu não os reconheci como guardiões da escola. Nem Lissa.
Guardiões não teriam atacado Christian. E guardiões certamente não estariam amordançando
e colocando uma venda nela. Algo me forçou para fora da cabeça dela, e eu franzi as
sobrancelhas, olhando ao redor do meu quarto. Eu precisava voltar para ela e descobrir o que
estava acontecendo. Normalmente nossa conexão diminuía ou eu a fechava, mas isso – isso
era como se algo realmente tivesse me tirado da ligação. Me puxado de volta. Minha mente
ficou em branco. Eu não consegui lembrar sobre o que eu estava pensando. Tudo tinha
sumido. Como estática no meu cérebro. Onde eu estava? Com Lissa? O que tinha a Lissa?
Me levantando, eu coloquei meus braços ao meu redor, confusa, tentando descobrir onde eu
estava indo. Lissa. Alguma coisa com Lissa. Dimitri, uma voz de repente disse. Vá até Dimitri.
Sim.Dimitri. Meu corpo e espirito queimaram por ele de repente, e eu queria estar com ele
mais do que eu jamais tinha querido. Eu não podia ficar longe dele.Ele saberia o que fazer. E
ele tinha me dito para ir até ele se algo estivesse errado com Lissa. Pena que eu não consegui
lembrar o que era. Eu sabia que ele cuidaria de tudo.
Ir para a ala do pessoal não foi dificil, já que eles queriam me manter lá dentro hoje a noite. Eu
não sabia onde o quarto dele era, mas não importava. Algo estava me puxando para ele, me
encorajando a chegar mais perto. Um instinto me fez parar em um das portas e eu bati. Depois
de alguns momentos, ele abriu, seus olhos marrons chocados quando ele me viu.
“Rose?”
“Me deixe entrar. É a Lissa.”
Ele imediatamente abriu espaço pra mim entrar. Eu aparentemente o tinha pego dormindo,
porque as cobertas estavam viradas e apenas uma pequena lâmpada brilhava na escuridão.
Além do mais ele usava apenas calças de pijama; seu peito – que eu nunca tinha visto antes, e
wow, parecia incrível – estava nu. As pontas do seu cabelo negro úmidos e grudados no seu
queixo como se ele tivesse acabado de tomar um banho.
“Qual o problema?”
O som da voz dele me animou, e eu não pude responder. Eu não podia parar de olhar pra ele.
A força que tinha me feito chegar aqui me puxava para ele. Eu queria tanto que ele me
tocasse, tanto que eu mal podia agüentar. Ele era tão incrível. Tão incrivelmente lindo. Eu
sabia que em algum lugar algo estava errado, mas não pareceu importante. Não quando eu
estava com ele. Com quase 10 centimentros nos separando, não tinha jeito de que eu
conseguisse beijar ele sem sua ajuda. Então ao invés disso, eu mirei no seu peito, querendo
sentir o gosto daquela pele quente e sexy.
“Rose!” ele exclamou, dando um passo pra trás. “O que você está fazendo?”
“O que você acha?”
Eu movi em direção a ele de novo, precisando tocar nele e beijar ele e tantas outras coisas.
“Você está bêbada?” ele perguntou, colocando suas mãos num gesto protetor.
“Bem que eu queria.” Eu tentei desviar em volta dele, e então parei, momentaneamente em
duvida. “Eu pensei que você queria- você não acha que eu sou bonita?” Todo o tempo que a
gente se conhecia, com toda essa atração que tinha sido criada, ele nunca tinha me dito que
eu era bonita. Ele tinha dado dicas, mas isso não era o mesmo. E apesar de toda a segurança
que eu tinha que os outros caras achavam que eu era a coisa mais gostosa do mundo, eu
precisava ouvir isso do cara que eu queria.
“Rose, eu não sei o que está acontecendo, mas você precisa voltar para o seu quarto.”
Quando eu fui na direção dele de novo, ele segurou meus pulsos. Com esse toque, uma
corrente magnética passou por nós dois, e eu vi ele esquecer o que quer que fosse que ele
estivesse preocupado. Algo também o agarrou, algo que de repente fez ele me querer tanto
quanto eu o queria.
Soltando meus pulsos, ele moveu suas mãos para os meus braços, deslizando devagar pela
minha pele. Me segurando em sua negra e faminta contemplação, ele me puxou para ele, me
pressionando contra o seu corpo. Uma de suas mãos se moveram para o minha nuca, seus
dedos torcendo meu cabelo e inclinando meu rosto até o dele. Ele trouxe seus lábios para
baixo, mal tocando eles contra os meus.
Engolindo, eu perguntei de novo, “Você acha que eu sou bonita?”
Ele me deu um olhar serio, como ele sempre fazia. “Eu acho que você é linda.”
“Linda?”
“Você é tão linda, que as vezes chega a me doer.”
Seus labios se moveram no meu, gentilmente no inicio, e depois com mais força e fome. As
suas mãos que estavam em meus braços desceram, para os meus quadris, até ponta do meu
vestido. Ele juntou o tecido com suas mãos e começou a o empurrar acima da minha perna. Eu
derreti com seu toque, com o seu beijo e com o jeito que ele queimava contra a minha boca.
Suas mãos continuaram deslizando cada vez mais pra cima, e ele puxou o vestido por cima da
minha cabeça e o jogou no chão.
“Você... você se livrou do vestido rápido,” eu apontei entre as nossas respirações pesadas. “Eu
pensei que você gostava dele.”
“Eu gosto,” ele disse. Sua respiração tão pesada como a minha. “Eu amo.”
E então ele me levou para a cama.

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