segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

house of night - marcada (capitulo 13)


TREZE
Eu achei o caminho para a aula de Literatura sozinha. Ok, era do lado da aula de
Neferet, mas ainda sim eu me sentia um pouco mais confiante quando não tive que pedir
para ser levada até lá como a idiota garota nova.
“Zoey! Guardamos uma mesa para você!” Stevie Rae gritou no instante que cheguei
na aula. Ela estava sentada ao lado de Damien, e praticamente pulando de excitação. Ela
parecia muito feliz e fofinha de novo, o que me fez sorrir. Eu estava muito feliz por ver
ela. “Então, então, então! Me conte tudo! Como foi a aula de Teatro? Você gostou? Você
gostou da professora Nolan? A tatuagem dela não é legal? Me lembra uma mascara – de
algum tipo.”
Damien pegou o braço de Stevie Rae. “Respire e deixe a garota responder.”
“Desculpe,” ela disse alegre.
“Eu acho que a tatuagem da Nolan é legal,” eu disse.
“Você acha?”
“Bem, eu estava distraída.”
“O que?” ela disse. Então os olhos dela se estreitaram. “Alguém embaraçou você por
causa da sua Marca? Eu juro que as pessoas são simplesmente grossas.”
“Não, não foi isso. Na verdade aquela Elizabeth Sem sobrenome disse que ela achava
legal. Eu estava distraída porque, bem...” eu estava sentindo meu rosto ficar vermelho de
novo, eu decidi que eu ia contar a eles sobre Erik, mas agora que eu comecei a falar eu
me perguntei se deveria dizer algo. Eu deveria contar a elas sobre o corredor?
Damien se animou. “Eu sinto um comentário quente vindo. Anda, Zoey. Você estava
distraída porqueeeeee?” Ele arrastou a palavra numa pergunta.
“Ok, ok. Eu posso resumir em duas palavras: Erik Night.”
A boca de Stevie Rae abriu e Damien fez um pequeno desmaio de mentirinha, que
ele teve que disfarçar muito bem porque bem nesse momento o sino tocou e a professora
Pehthesilea entrou.
“Depois!” Stevie Rae sussurrou.
“Absolutamente!” Damien falou.
Eu sorri inocentemente. Eu estava certa que eu ia adorar o fato de que ter
mencionado Erik iam enlouquecer eles por uma hora inteira.
A aula de literatura foi uma experiência. Pra começar, a sala era totalmente diferente
do que eu já vi. Tinha pôsteres bizarramente interessantes e quadros que pareciam ser
originais enchendo cada centímetro da parede. E pendurados do teto haviam sinos de
vento e cristais – muitos deles. A professora Penthesilea (cujo nome eu reconhecia da
Sociologia Vamp como pertencendo a maior guerreira amazona, e a quem todos
chamavam de prof. P) era como algo vinda de um filme (bem, aqueles do canal Sci-Fi).
Ela tinha um cabelo loiro enorme, olhos grandes, e um corpo cheio de curvas que
provavelmente fazia todos os caras babarem (não que seja muito difícil fazer os
adolescentes babarem.) As tatuagens dela eram finas, bonitas com amarras célticas
traçadas pelo rosto dela e pelas bochechas, fazendo elas parecerem altas e dramáticas.
Ela estava usando uma calça de aparência cara e um suéter de cardican da cor musgo que
tinha a mesma figura da deusa bordada por cima do peito dela que Neferet tinha. E, e
agora que eu pensei sobre isso (e não no Erik), eu percebi que a blusa da professora
Nolan, tinha o mesmo desenho da deusa na blusa que ela estava usando também.
Hmmmm...
“Eu nasci em Abril de 1902,” a professora Penthesilea disse, instantaneamente
chamando minha atenção. Eu quero dizer, por favor, ela mal parecia ter 30 anos. “Então
eu tinha 10 anos em abril de 1912, e eu lembro da tragédia muito bem. Sobre o que eu
estou falando? Algum de vocês tem alguma idéia?”
Ok, eu sabia exatamente do que ela estava falando, mas não era porque eu era uma
nerd louca por história. Era porque quando eu era mais nova eu achei que estava
apaixonada por Leonardo DiCaprio, e minha mãe comprou a coleção de DVDs inteira dos
filmes dele para meu aniversário de 12 anos. Esse filme em particular eu assisti tantas
vezes que eu ainda tinha memorizado ele (e eu não posso contar quantas vezes eu chorei
quando ele saiu do navio e flutuou para longe como um adorável picolé).
Eu olhei ao redor. Mas ninguém parecia ter idéia, então eu suspirei e levantei a mão.
A Prof. P sorriu e chamou meu nome. “Sim, Srta Redbird.”
“O Titanic afundou em abril de 1912. Foi atingido por um iceberg tarde da noite em
um domingo, dia 14, e afundou algumas horas depois no dia 15.”
Eu ouvi Damien chupar o ar no meu lado, e o pequeno huh de Stevie Rae. Droga, eu
realmente estava parecendo tão idiota que eles estavam chocados por ouvir eu responder
algo corretamente?
“Eu realmente adoro quando um calouro novo sabe algo?” A professora Penthesilea
disse. “Absolutamente correto, Srta. Redbird. Eu estava vivendo em Chicago na época da
tragédia, e nunca vou esquecer dos anúncios dos jornais com a tragédia. Foi um evento
horrível, especialmente porque a vida de vidas podia ter sido evitada. Também assinalou o
fim de uma época e o começo de outra, assim como também trouxe muitas mudanças
necessárias as leis de navegação. Vamos estudar tudo isso, além os deliciosamente
melodramáticos eventos da noite, na nossa próxima peça em literatura, Uma noite para
Recordar de Walter Lord. Embora Lord não fosse um vampiro – e é realmente uma pena
que ele não fosse,” ela acrescentou, “Eu ainda acho o jeito que ele escreveu e como ele
descreveu interessante e muito fácil de ler. Ok, vamos começar! A ultima pessoa em cada
fileira, pegue livros para as pessoas da sua própria fileira a sua do gabinete no fundo da
sala.”
Bem, legal! Isso com certeza era mais interessante do que ler Grandes Expectativas
(obs, Estella, quem se importa?!). Eu sentei com Uma noite para Recordar e meu caderno
aberto para fazer, hum, anotações. A professora P começou a ler o capitulo um em voz
alta, e ela era uma boa leitora. Três aulas já tinham quase acabado e eu tinha gostado de
todas. Era possível que uma escola vampira seria mais do que o lugar chato que eu ia
todo dia porque eu precisava e, além disso, onde todos os meus amigos estavam? Não
que todas as aulas de SIHS fossem chatas, mas não estudávamos as Amazonas e Titanic
(com uma professora que estava viva quando ele afundou!).
Eu olhei ao redor para os outros garotos enquanto a professora P lia. Havia cerca de
15 de nós, o que parecia ser a media nas minhas outras aulas também. Todos tinham
seus livros abertos e estavam prestando atenção.
E então meu olho viu algo vermelho e especo do outro lado da sala perto da parte de
trás da sala. Eu falei muito rápido – nem todos os garotos estavam prestando atenção.
Esse tinha a cabeça baixa nos braços e parecia estar dormindo, o que eu sabia por que
seu rosto gordinho e branco-demais estava virado na minha direção. A boca dele estava
aberta, e eu acho que ele estava babando um pouco. Eu me perguntei o que a Prof. P
faria com ele. Ela não parecia o tipo de professora que ficaria tranqüila com alguém
dormindo no fundo da sala, mas ela apenas continuou lendo, intercalando com fatos
interessantes dados de primeira mão sobre o inicio do século XX, o que eu gostei bastante
(eu adorava ouvir sobre as garotas metidas – eu definitivamente teria sido uma garota
metida se eu tivesse vivido nos anos 1920). Não foi até quando estava prestes a tocar que
a Prof. P que a professora deu o próximo capitulo com tarefa, e então nos disse que
podíamos conversar baixo entre nós, que ela agiu como se tivesse acabado de perceber o
garoto que estava dormindo. Ele começou a se mexer, finalmente levantado a cabeça
para mostrar os círculos vermelhos que estava do lado da testa dele e parecia
bizarramente deslocada ao lado da Marca dele.
“Elliott, eu preciso ver você logo,” Prof P disse atrás da mesa dela. O garoto demorou
para levantar e então arrastando os pés, arrastando os cadarços desatados, foi até a mesa
dela.
“Sim?”
“Elliott, você está, é claro, reprovando em literatura. Mas o que é mais importante,
você está falhando na vida. Vampiros homens são fortes, honráveis, e únicos. Eles são
nossos guerreiros e protetores a incontáveis gerações. Como você espera passar pela
Mudança e ser um grande guerreiro se você não praticar disciplina necessária até para
ficar em aula?”
Ele deu nos ombros.
A expressão dela endureceu. “Eu vou te dar uma oportunidade de se redimir pelo
zero em participação de aula que você recebeu hoje, você terá que escrever uma redação
sobre o que era importante na America no inicio do século XX. Esse trabalho é para
amanhã.”
Sem dizer nada, ele começou a se afastar.
“Elliott,” a voz da Prof. P tinha abaixado e, estava cheia de irritação, o que a fez
parecer mais assustadora do que ela pareceu enquanto estava dando aula e lendo. Eu
podia sentir o poder irradiando dela, o que me fez perguntar por que ela precisaria de um
homem protegendo ela. O garoto parou e virou o rosto para ela.
“Eu não liberei você. Qual é sua decisão sobre fazer o trabalho para se redimir pelo
zero?”
O garoto só ficou parado ali sem dizer nada.
“Essa pergunta pede uma resposta, Elliott. Agora!” O ar ao redor dela estalou com o
comando dela, fazendo a pele do meu braço formigar.
Parecendo não ter sido afetado, ele deu nos ombros de novo. “Eu provavelmente não
vou fazer.”
“Isso diz algo sobre o seu caráter, Elliott, e isso não é algo bom. Você não está
apenas falhando consigo, mas você está falhando com seu mentor também.”
Ele deu nos ombros de novo e sem pensar cutucou o nariz. “O Dragon já sabe quem
eu sou.”
O sino tocou e a Prof. P, com um olhar de nojo no rosto, apontou para Elliott sair da
sala. Damien, Stevie Rae, e eu só ficamos levantamos e estávamos começando a ir
embora quando Elliott andou desengonçado por nós, se movendo mais rapidamente do
que eu acreditei ser possível para alguém que parecia tão preguiçoso. Ele deu um
encontrão em Damien, que estava na nossa frente. Damien fez um oops e cambaleou um
pouco.
“Bicha nojenta, sai do caminho,” o garoto perdedor disse, empurrando Damien com
seu ombro para poder sair da porta antes dele.
“Eu deveria quebrar a cara desse idiota!” Stevie Rae disse, se apressando para
chegar até Damien, que estava esperando por nós.
Ele balançou a cabeça. “Não se preocupe. Esse garoto Elliott tem sérios problemas.”
“Sim, como ter coco no cérebro,” eu disse, olhando pelo corredor para as costas do
preguiçoso. O cabelo dele certamente não era atraente.
“Coco no cérebro?” Damien riu e ligou o braço no meu e o outro em Stevie Rae, nos
levando pelo corredor no estilo Mágico de Oz. “É isso que eu gosto na nossa Zoey,” ele
disse. “ela tem jeito com a linguagem vulgar.”
“Coco não é vulgar,” eu disse de forma defensiva.
“Eu acho que esse é o ponto, querida,” Stevie Rae riu.
“Oh.” Eu ri também, e eu realmente, realmente, gostei como soou quando ele disse
“nossa” Zoey. Como se eu pertencesse... como se eu estivesse em

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