terça-feira, 6 de março de 2012

A.Vampiro - tocada pela sombras (capitulo 4)


QUATRO
Começou.
Primeiro, as coisas não estavam muito diferentes de qualquer outro dia.
Dhampirs e Moroi foram para aulas diferentes na primeira metade do dia escolar, e depois se
juntaram no almoço. Christian tinha a maioria das mesmas aulas que eu tive ultimo semestre,
então era quase como seguir meu próprio horário de novo. A diferença era que eu não era
mais uma estudante naquelas aulas. Eu não sentei na mesa ou tive que fazer qualquer
trabalho. Também era muito mais desconfortável já que eu tinha que ficar de pé no fundo da
sala o tempo todo, junto com outros novatos que estavam guardando os Moroi. Fora da
escola, era assim que as coisas normalmente eram. Moroi vem primeiro. Guardiões são
sombras.
Havia uma forte tentação de falar com alguns novatos, particularmente quando os Moroi
estavam trabalhando sozinhos ou falando entre si. Mas nenhum de nós o fez. A pressão e a
adrenalina do primeiro dia fez todos nós nos comportarmos.
Depois de biologia, Eddie e eu começamos a usar uma técnica de guarda costas chamada
guardar em par. Eu era a guarda de perto e andava com Christian e Lissa para defesa imediata.
Eddie, sendo o guarda de longe, andava mais afastados e avaliava a área maior procurando por
qualquer ameaça em potencial.
Nós seguimos esse padrão pelo resto do dia, até a última aula chegar. Lissa deu a Christian um
rápido beijo na bochecha, e eu percebi que eles estavam se separando.
“Vocês não tem o mesmo horário dessa vez?” eu perguntei com medo, dando um passo para o
lado do corredor para ficar longe do trafego de estudantes. Eddie já tinha deduzido que nós
iríamos nos separar e ele parou com os deveres de ser o guarda de longe e veio até nós. Eu
não sabia como os horários de Lissa e Christian se assemelhavam esse semestre.
Lissa percebeu meu olhar desapontado e me deu um sorriso simpático. “Desculpe. Vamos
estudar depois da aula, mas agora, eu tenho que ir para escrita criativa.”
“E eu,” declarou suavemente Christian, “tenho que ir para ciência culinária.”
“Ciência culinária?” eu chorei. “Você elegeu ciência culinária? Essa é tipo, a aula que menos
precisa de cérebro.”
“Não, não é,” ele respondeu. “E mesmo que fosse...bem, hey, é meu ultimo semestre, certo?”
Eu gemi.
“Anda, Rose,” riu Lissa. “É só um período. Não será tão-“
Ela foi cortada quando um grupo apareceu na parte mais distante do corredor. Nós e todos
perto de nós pararam e encaram. Um dos meus instrutores guardiões, Emil, tinha
praticamente aparecido de lugar nenhum e – se fazendo de Strigoi – pegou uma garota Moroi.
Ele a balançou para longe, pressionando ela em seu peito e o pescoço dela como se ele fosse
morder ela. Eu não podia ver quem era, apenas um masso de cabelo marrom, mas seu
protetor era Shane Reyes. O ataque o tinha pego de surpresa – era o primeiro do dia – mas ele
se mexeu só um pouco enquanto coloca a garota para longe e a tirava do Strigoi. Dois outros
guardiões apareceram, e todo mundo assistiu ansioso. Alguns até mesmo assobiaram e
gritaram, torcendo para Shane.
Um dos que estavam torcendo era Ryan Aylesworth. Ele estava assistindo a luta tão fixamente
– que Shane, balançando sua estaca de prática, tinha acabado de ganhar – que ele não notou
dois outros guardiões adultos se aproximando dele e de Camille. Eddie e eu percebemos ao
mesmo tempo e endurecemos, instintivamente reagindo para agir.
“Fique com eles,” Eddie me disse. Ele foi na direção de Ryan e Camille, que tinha acabado de
descobrir que estavam encurralados. Ryan não reagiu tão bem quanto Shane, particularmente
já que ele enfrentava dois agressores. Um dos guardiões distraiu Ryan enquanto o outro –
Dimitri, eu agora percebi – agarrava Camille. Ela gritou, sem fingir seu medo. Ela
aparentemente não achava ser abraçada por Dimitri algo tão emocionante quanto eu.
Eddie os alcançou, se aproximando por trás, e deu um golpe do lado da cabeça de Dimitri. Mal
fez em efeito em Dimitri, mas eu ainda estava surpresa. Eu mal fui capaz de acertar ele em
todos os nossos treinamentos. O ataque de Eddie forçou Dimitri a soltar Camille e encarar seu
oponente. Ele se virou, graciosamente como um dançarino, e avançou em direção a Eddie.
Enquanto isso, Shane tinha “empalado” seu Strigoi e pulou para ajudar Eddie, se movendo do
outro lado de Dimitri. Eu assisti, primeiro cheio de excitação, intrigada com a luta em geral e
com a vigilância de Dimitri em particular. Me assombrava o fato de alguém tão mortal ser tão
lindo. Eu queria ser parte desse ataque mas eu sabia que eu tinha que observar a área ao meu
redor caso algum “Strigoi” atacasse aqui.
Mas eles não atacaram. Shane e Eddie tiveram sucesso em “terminar” com Dimitri.Parte de
mim estava um pouco triste com isso. Eu queria que Dimitri fosse bom em tudo. No entanto,
Ryan tinha tentado ajudar e falhado. Dimitri tecnicamente o tinha “matado,” então eu senti
um reconforto maluco em pensar que Dimitri tinha sido um belo Strigoi. Ele e Emil elogiaram
Shane por ser sido rápido e Eddie por perceber que tinha que tratar isso com um esforço
conjunto ao invés de um teste um-a-um. Eu ganhei um aceno por cuidar das costas de Eddie, e
Ryan foi punido por não prestar atenção em sua Moroi.
Eddie e eu olhamos um para outro, feliz de ter boas notas no primeiro teste. Eu não teria me
importado com um papel levemente melhor, mas isso não era um mal começo para a pratica
de campo. Nós pontuamos o Maximo, e eu vi Dimitri balançar sua cabeça para nós quando ele
partiu.
Com o fim do drama, nós quatro nos separamos. Lissa me deu um ultimo sorriso sobre seu
ombro e falou comigo através da ligação, “se divirta em ciência culinária!” eu virei meus olhos,
mas ela e Eddie já tinham desaparecido.
“Ciência culinária,” soa muito impressionante, mas na verdade, é só um termo chique para
uma aula de cozinha. Apesar da minha provocação sobre Christian não ter cérebro, eu tinha
algum respeito por isso. Eu mal podia ferver água, afinal de contas. Ainda sim, era muito
diferente de uma eletiva como escrita criativa ou debate, e eu não tinha duvidas que Christian
estava indo nessa aula por descaso e não porque ele queria ser um chefe algum dia. Pelo
menos eu posso ter alguma satisfação em ver ele misturar um bolo ou algo assim. Talvez ele
até use um avental.
Havia 3 outros novatos na aula que guardavam os Moroi. Já que a sala de ciência culinária era
grande e aberta, com várias janelas, nós quatro trabalhamos juntos para bolar um plano para
segurar a sala toda. Quando eu assisti novatos fazendo a experiência de campo deles, eu só
prestava atenção nas lutas. Eu nunca havia notado trabalho em equipe ou estratégia que devia
estar acontecendo. Teoricamente, nós quatro deveríamos proteger apenas nossos Moroi, mas
nos dividimos em um jeito de forma que protegíamos a aula toda.
Meu posto era perto da escada de incêndio que ficava do lado de fora da escola.
Coincidentemente, era perto da estação onde Christian estava trabalhando. A turma
normalmente cozinhava em pares, mas havia um número estranho de alunos. Ao invés de
trabalhar em um grupo de três, Christian tinha sido voluntário para trabalhar sozinho.
Ninguém tinha parecido se importar. Muitos ainda o tratavam com o mesmo preconceito que
Jesse.Para meu desapontamento, Christian não estava assando um bolo.
“O que é isso?” eu perguntei, assistindo ele tirar um pedaço de algum tipo de carne crua da
geladeira.
“Carne,” ele disse, derrubando ela em uma tabua.
“Eu sei disso, seu idiota.Que tipo?”
“Guisado.”Ele pegou mais um recipiente e depois outro. “E isso é vitela. E isso é porco.”
“Você tem, tipo, um T. rex que você vai alimentar?”
“Só se você quiser um pouco. Isso é para o bolo de carne.“
Eu encarei. “Com três tipos de carne?”
“Porque comer algo chamado bolo de carne se não tem carne de verdade?”
Eu balancei a cabeça.”Eu não acredito que esse é apenas o primeiro dia que eu estou com
você.”
Ele olhou para baixo, se focando na mistura de sua criação com 3 carnes. “Você com certeza
está fazendo disso uma grande coisa. Você me odeia tanto assim? Eu ouvi que você estava
gritando a plenos pulmões no ginásio.”
“Não, eu não estava. E... eu não odeio você,” eu admiti.
“Você apenas está descontando em mim porque você não ficou com Lissa.”
Eu não respondi. Ele não estava falando besteira.
“Você sabe,” ele continuou, “pode ser uma boa idéia você praticar com alguém diferente.”
“Eu sei. Foi o que o Dimitri disse também.”
Christian pos a carne em uma tigela e começou a acrescentar outros ingredientes.”Então
porque questionar? Belikov sabe o que está fazendo. Eu confio em qualquer coisa que ele
disser. É uma merda que eles vão perder ele depois da formatura, mas eu prefiro ver ele com
Lissa.”
“Eu também.”
Ele pausou e olhou para cima, encontrando meus olhos. Nós dois sorrimos, atordoados pelo
choque de concordarmos um com o outro. Um momento depois, ele se virou para o seu
trabalho.
“Você também é boa,” ele disse, não muito rancorosamente. “O jeito como você lida com as
coisas...”
Ele não terminou no entanto, mas eu sabia do que ele estava falando.Spokane. Christian não
estava por perto quando eu matei os Strigoi, mas ele tinha sido fundamental em nos ajudar a
escapar. Ele e eu tínhamos feito um time, usando magia de fogo como um jeito de subjugar
nossos raptores.Nós trabalhamos bem juntos, toda a animosidade posta de lado.
“Eu acho que você e eu temos coisas melhores a fazer do que brigar o tempo todo,” ele
meditou. Como se preocupar com o julgamento de Victor Dashkov, eu percebi. Por um
momento, eu considerei contar a Christian o que eu sabia. Ele estava junto na noite da queda
de Victor, mas eu decidi não comentar as novidades ainda. Lissa precisava saber primeiro.
“Sim,” Christian disse, sem saber meus pensamentos. “Se segure, mas nós não somos tão
diferentes. Eu quero dizer, eu sou mais esperto e muito mais engraçado, mas no fim do dia,
nós dois queremos manter ela segura.” Ele hesitou.”Você sabe... eu não vou tirar ela de você.
Eu não posso. Ninguém pode, enquanto vocês tiverem essa ligação.”
Eu estava surpresa por ele ter comentado isso. Eu honestamente suspeitava que haviam
outras duas razões para eu e ele discutir. A primeira era que nós dois tínhamos personalidades
que gostavam de discutir. A outra razão – a maior – era que nós dois tínhamos inveja do
relacionamento do outro em relação a Lissa. Mas, como ele disse, nós tínhamos os mesmos
motivos. Nos importávamos com ela.
“E não ache você que a ligação vai manter vocês separados,” eu disse. Eu sabia que a ligação o
incomodava. Como você pode ficar romanticamente perto de uma pessoa quando ela tem
esse tipo de ligação com outra pessoa, mesmo que ela seja apenas um amigo?” Ela se importa
com você...” Eu não conseguia me fazer dizer “ama.” “Ela tem um lugar todo separado pra
você no coração.”
Christian pos seu prato no forno. “Você não acabou de dizer isso. Eu tenho a impressão que
você está prestes a nos abraçar e bolar apelidos fofos um para o outro.“ Ele estava parecer
incomodado com meu sentimentalismo, mas eu podia dizer que ele estava gostava de saber
que Lissa se importava com ele.
“Eu já tenho um apelido pra você, mas eu vou ter problemas se falar na aula.’
“Ah,” ele disse feliz. “Essa é a Rose que eu conheço.”
Ele foi falar com outro amigo enquanto seu bolo de carne cozinhava, o que provavelmente foi
melhor. Minha porta estava numa posição vulnerável, e eu não deveria estar conversando,
mesmo que o resto da aula estivesse. Do outro lado da sala, eu vi Jesse e Ralf trabalhando
juntos. Como Christian, eles escolheram uma aula de matação também.
Nenhum ataque ocorreu, mas um guardião chamado Dustin apareceu e fez anotações sobre os
novatos assim como a fez da nossa posição. Ele estava parado perto de mim quando Jesse
escolheu aparecer. Primeiro, eu pensei que era uma coincidência – até que Jesse falou.
“Eu retiro o que disse mais cedo, Rose. Eu descobri. Você não está chateada por causa de Lissa
ou Christian. Você está chateada por que as regras dizem que você deve estar com um
estudante, e Adrian Ivashkov é muito velho. Pelo que eu ouvi, vocês já tem muita pratica em
cuidar um do corpo do outro.”
Essa piada poderia ter sido mais engraçada, mas eu aprendi a não esperar muito de Jesse. Eu
sabia que ele não se importava com Adrian e eu. Eu também suspeitava que ele nem
acreditasse que algo estivesse acontecendo. Mas Jesse ainda estava irritado pelo jeito que eu
o tratei mais cedo, e aqui estava a chance de se vingar. Dustin, parado ao alcance de voz, não
tinha interesse na estúpida provocação de Jesse. Dustin provavelmente se interessaria, se eu
batesse a cabeça de Jesse contra a parede.
Isso não significava que eu não dia dizer nada, também. Guardiões falavam com os Moroi o
tempo todo; eles apenas tendem a ser respeitosos e manter seus olhos nos arredores. Então
eu dei um pequeno sorriso para Jesse, e disse, “Sua inteligência é sempre um deleite, Sr.
Zeklos. Eu mal posso me conter ao redor dela.” Então eu me virei e inspecionei o resto da sala.
Quando Jesse percebeu que não ia conseguir mais nada, ele riu e se afastou, aparentemente
achando que ele teve alguma grande vitoria. Dustian partiu logo depois.
“Idiota,” murmurou Christian, retornando a sua estação. A aula tinha mais 5 minutos.
Meus olhos seguiram Jesse através da sala. “Quer saber de uma coisa Christian? Estou muito
feliz em ser sua guardiã.”
“Se você está me comparando com Zeklos, eu não tomo isso como um elogio. Mas aqui, tente
isso. Então você vai ficar muito feliz por estar comigo.”
Sua obra prima havia terminado, e ele me deu um pedaço. Eu não tinha percebido, mas antes
do bolo de carne entrar no forno ele o enrolou em bacon.
“Bom. Bom.” Eu disse. “Essa é a comida mais estereotipada de um vampiro.”
“Só se estivesse crua. O que você acha?”
“É bom,” eu disse relutantemente. Quem ia saber que bacon faria tanta diferença? “Muito
bom. Eu acho que você tem um futuro brilhante nos trabalhos domésticos enquanto Lissa
trabalha e ganha um milhão de dólares.”
“Engraçado, esse é exatamente meu sonho.”
Nós deixamos a aula com um humor leve. As coisas tinham ficado mais amigáveis entre nós, e
eu decidi que eu podia lidar com as ultimas seis semanas protegendo ele.
Ele e Lissa iam se encontrar na biblioteca para estudar – ou fingir estudar – mas ele tinha que
passar no seu dormitório primeiro. Então eu o segui pela quadra, de volta no ar invernal que
tinha ficado muito mais frio desde que o sol havia se posto fazia algumas horas. A neve no
pátio, que tinha se tornado lamacenta no sol, agora tinha congelado e fazia andar ser perigoso.
No caminho, Brandon Lazar se juntou a nós, um Moroi que vivia no corredor de Christian.
Brandon mal podia se conter, recordando uma luta ele havia testemunhado na sua aula de
matemática. Nós ouvimos a sua tradução, todos rindo ao pensar em Alberta entrando de
fininho pela janela.
“Hey, ela pode ser velha, mas ela podia derrubar praticamente qualquer um de nós,” eu disse
a ele. Eu dei a Brandon um olhar surpreso. Ele tinha machucados e manchas vermelhas em seu
rosto. Ele também tinha uma estranha marca de soco perto da orelha, “O que aconteceu com
você?Você também tem lutado com guardiões?”
O sorriso dele desapareceu, e ele olhou para longe de mim. “Nah, eu só cai.”
“Andam” eu disse. Moroi podem não ser treinados para lutar como os dhampir, mas eles
brigavam entre si como qualquer um de nós. Eu tentei pensar em um Moroi com quem ele
pudesse ter um conflito. Pela maior parte, Brandon era bem gostável. “Essa é a desculpa mais
esfarrapada e sem originalidade no mundo.”
“É verdade,” ele disse ainda evitando meus olhos.
“Se alguém ferrou você, eu posso dar a ele alguns indicadores.”
Ele se virou para mim, olhos fechados. “Apenas deixe pra lá.” Ele não foi hostil nem nada, mas
tinha uma nota firme em sua voz. Era quase como se ele acreditasse que dizer as palavras
iriam me fazer obedecer.
Eu ri. “O que você está tentando fazer? Me obrigar-“
De repente, eu vi um movimento na minha esquerda. Uma sombra se misturando com as
formas escuras de um grupo de arvores – mas se movendo o suficiente para chamar minha
atenção. O rosto de Stan emergiu da escuridão enquanto ele se diria a nós.
Finalmente, meu primeiro teste.
Adrenalina se apossou de mim tão forte quanto se um Strigoi real se aproximasse. Eu reagi
instintivamente, agarrando Brandon e Christian. Esse era sempre o primeiro movimento, jogar
fora minha própria vida antes das deles. Eu empurrei os dois para que parassem e me virei
para meu agressor, pegando minha estaca para defender os Moroi –
E então ele apareceu.
Mason.
Ele estava parado vários centímetros a minha frente, na direita de Stan, parecendo como ele
tinha estado noite passado. Translúcido. Cintilante. Triste.
O cabelo da minha nuca se levantou. Eu congelei, incapaz de me mexer ou pegar minha estaca.
Eu esqueci sobre o que eu estava fazendo e perdi completamente a noção das pessoas e a
comoção ao meu redor. O mundo ficou devagar, tudo sumindo ao meu redor. Havia apenas
Mason – aquele fantasmagórico, e cintilante Mason que brilhava na escuridão e parecia
precisar muito me contar algo. O mesmo sentimento de desamparo que eu experimentei em
Spokane voltou para mim. Eu não tinha sido capaz de ajudar ele. Eu não podia ajudar ele
agora.Meu estomago ficou frio e vazio. Eu não podia fazer nada a não ser ficar parada lá, me
perguntando sobre o que ele queria dizer.
Ele levantou uma mão translúcida e apontou em direção ao outro lado do campos, mas eu não
sabia o que isso significava. Tinha muita coisa naquela direção, e não era claro para onde ele
estava apontando. Eu balancei minha cabeça, sem entender mas desesperadamente
desejando poder. A tristeza no rosto dele pareceu aumentar.
De repente, algo bateu em meu ombro, e eu cambaleei para frente.O mundo de repente
voltou a foco, me tirando do meu estado sonhador. Eu mal consegui jogar minhas mãos para
me impedir de me jogar no chão. Eu olhei pra cima e vi Stan parado perto de mim.
“Hathaway!” ele gritou. “O que você está fazendo?” eu pisquei, ainda tentando afastar a
estranheza de ver Mason de novo. Eu me sentia preguiçosa e impressionada. Eu olhei para o
rosto de Stan e então olhei para o lugar onde Mason havia estado. Ele tinha sumido. Eu virei
minha atenção de volta para Stan e percebi o que tinha acontecido. Na minha distração, eu
completamente esqueci do ataque. Ele agora tinha um braço ao redor do pescoço de Christian
e um ao redor de Brandon. Ele não estava machucando eles, mas seu ponto estava feito.
“Se eu fosse um Strigoi,” ele rugiu, “esses dois estariam mortos.”

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