quinta-feira, 17 de maio de 2012

house of night - traída (capitulo 28)


VINTE E OITO
Eu abri meus olhos e estava de volta no estábulo com Persephone. Eu estava respirando com
força e suando, e a égua estava me tocando com seu nariz e fazendo suaves relinchos
preocupados. Minhas mãos tremiam enquanto eu acariciava sua cabeça e esfregava seu
pescoço, dizendo a ela que tudo ficaria bem, embora eu tivesse certeza de que não ficaria.
O velho deposito no centro era a uns 9 ou 10 quilômetros de distancia, em uma parte escura e
desusada da cidade debaixo de uma grande e assustadora ponte que ligava uma parte da
cidade com a outra. Costuma ser muito usada, com um pedágio e passageiros de trem indo e
vindo sem parar. Mas nas ultimas décadas todo o trafego de passageiros parou (eu sabia
porque vovó me levou numa viagem de trem no meu aniversário de treze anos, e tivemos que
ir de carro até a cidade de Oklahoma para pegar o trem lá) e o sistema de trens
definitivamente tinha definhado. Em circunstancias normais, levaria apenas alguns minutos
para ir da House of Night até o deposito.
Hoje eu não estava lidando com circunstâncias normais.
O noticiário das 10 horas disse que as estradas estavam bloqueadas, e isso tinha sido a – eu
olhei meu relógio e pisquei surpresa – a duas horas atrás. Eu não podia perder tempo aqui. Eu
suponho que podia andar, mas a urgência estava me dizendo que isso não era bom o bastante.
“Pegue o cavalo.”
Persephone e eu nos assustamos com o som da voz de Afrodite. Ela estava inclinada contra a
porta do estábulo parecendo pálida e desgostosa. “Você está horrível,” eu disse.
Ela quase sorriu. “Visões são uma droga.”
“Você viu Heath?” Meu estomago se apertou de novo. Afrodite não tinha visões de felicidade e
luz. Ela via morte e destruição. Sempre.
“Sim.”
“E?”
“E se você não pegar esse cavalo e ir até onde ele está, Heath vai morrer.” Ela parou,
encontrando meus olhos. “Isso é, a não ser que você não acredite em mim.”
“Eu acredito em você.” Eu disse sem hesitação.
“Então saia daqui.”
Ela entrou no estábulo e me entrou um freio que eu não notei que ela estava segurando.
Enquanto eu o colocava em Persephone, Afrodite desapareceu para voltar com uma sela e um
pelego. Silenciosamente, o colocamos em Persephone, que parecia sentir nossa intensidade
porque estava completamente parada. Quando ela estava pronta eu tirei ela do estábulo.
“Chame seus amigos primeiro,” Afrodite disse.
“Huh?”
“Você não pode derrotar aquelas coisas sozinha.”
“Mas como eles vão comigo?” Meu estomago doía, eu estava tão assustada que minhas mãos
tremiam, e eu estava tendo problemas para entender o que diabos Afrodite estava dizendo.
“Eles não podem ir com você, mas inda podem te ajudar.”
“Afrodite, eu não tenho tempo para charadas. O que diabos você quer dizer?”
“Merda, eu não sei!” Ela parecia tão frustrada quando eu. “Eu só sei que eles podem ajudar
você.”
Eu abri meu celular e, seguindo meus instinto e fazendo uma reza silenciosa pelo guia de Nyx,
eu digitei o número de Shaunee. Ela atendeu na primeira chamada.
“O que foi, Zoey?”
“Eu preciso que você Erin e Damien vão para algum lugar juntos e chamem seus elementos,
como fizeram por Stevie Rae.”
“Sem problemas. Você vai se encontrar conosco?”
“Não. Eu vou buscar o Heath.” Para o credito dela, Shaunee hesitou apenas por um segundo
ou dois, e então diss, “Ok. O que podemos fazer?”
“Só fiquem juntos, manifestem seus elementos, e pensem em mim.”Eu estava ficando muito
boa em soar calma mesmo quando achava que minha cabeça podia explodir.
“Zoey, tenha cuidado.”
“Eu vou. Não se preocupe.” Yeah, eu vou me preocupar o suficiente para nós duas.
”Erik não vai gostar disso.”
“Eu sei. Diga a ele... diga a ele... diga que eu, uh, falo com ele quando voltar.” Eu não fazia idéia
do que mais eu podia dizer.
“Ok, eu vou dizer a ele.”
“Obrigado, Shaunee. Vejo você mais tarde,” eu disse e desliguei. Então olhei para Afrodite. “O
que são aquelas criaturas?”
“Eu não sei.”
“Hoje foi a segunda visão que tive sobre eles. Da primeira vez eu vi os outros dois caras sendo
mortos.” Afrodite tirou seu cabelo loiro do rosto.
Instantaneamente eu fiquei fula. “E você não disse nada sobre isso porque eles são apenas
humanos adolescentes e não valem a pena?”
Os olhos de Afrodite brilharam com raiva. “Eu contei a Neferet. Eu contei tudo a ela – sobre os
garotos humanos – sobre aquelas coisas – tudo. Foi quando ela começou a dizer que minhas
visões eram falsas.”
Eu sabia que ela estava dizendo a verdade, assim como eu sabia que havia algo negro sobre
Neferet.
“Desculpe,” eu disse curtamente. “Eu não sabia.”
“Tanto faz,” ela disse. “Você precisa sair daqui ou seu namorado vai morrer.”
“Ex-namorado,” eu disse.
“De novo eu digo tanto faz. Aqui, eu te dou um apoio.”
Eu deixei ela me elevar até a sela.
“Leve isso com você.” Afrodite me entregou um grosso, cobertor de cavalo feito de lã. Antes
de poder protestar ela disse, “Não é pra você. Ela vai precisar.”
Eu enrolei o cobertor ao meu redor, tomando conforto em seu cheiro da cavalo. Eu segui
enquanto Afrodite abriu a porta do estábulo. Ar gelado e neve entraram em um pequeno
tornado, me fazendo tremer, embora fosse mais pelos nervos e apreensão do que pelo frio.
“Stevie Rae é um deles,” Afrodite disse.
Eu olhei para ela, mas ela estava olhando para a noite. “Eu sei,” eu disse.
“Ela não é quem costumava ser.”
“Eu sei,” eu repeti, embora dizer as palavras em voz alta machucasse o meu coração.
“Obrigado por isso, Afrodite.”
Ela olhou para mim e a expressão dela era chata e impossível de ler. “Não comece a agir como
se fossemos amigas nem nada disso,” ela disse.
“Não iria pensar nisso,” eu disse.
“Quero dizer, definitivamente não somos amigas.”
“Não, definitivamente não.” Eu tenho certeza que a vi tentar não sorrir.
“Desde que tenhamos isso em mente,” Afrodite disse. “Oh,” ela acrescentou. “Lembre-se de
colocar silencio e escuridão em seu redor para que os humanos tenham dificuldade de te ver
quando estiver indo para lá. Você não tem tempo para ser parada.”
“Eu vou. Obrigada por me lembrar,” eu disse.
“Ok, bem, boa sorte,” Afrodite disse.
Eu peguei as rédeas, respirei fundo, e então apertei minhas coxas, fazendo Persephone ir.
Eu entrei nun mundo que era feito inteiramente de escuridão branca. Branca definitivamente
era a descrição certa para isso. A neve tinha mudado de grandes e amigáveis flocos para
afiados pedaços de neve e gelo. O vento era firme, fazendo a neve cair de lado. Eu pus o
cobertor por cima da minha cabeça para ficar parcialmente protegida da neve e me inclinei
para frente, chutando Persephome em um rápido trote. Rápido! Minha mente gritava para
mim. Heath precisa de você!
Eu cortei caminho pelo estacionamento e fui por trás do terreno da escola. Os poucos carros
ainda na escola estavam cobertos de neve, e os postes de luz que brilhavam perto deles os
fazia parece besouros em uma porta de tela. Eu apertei o botão para abrir o portão. Eu tentei
abrir tudo, mas uma corrente de neve entrou e Persephone e eu mal tivemos espaço para nos
apertar para sair por ele. Eu virei ela para direita e fiquei parada por um momento debaixo da
coberta de carvalhos que emolduravam as terras da escola.
“Somos silenciosos...fantasmas... ninguém pode nos ver. Ninguém pode nos ouvir.”Eu
murmurei contra o vento, e fique chocada quando a area ao meu redor ficou parada. Com uma
idéia repentina eu continuei. “Vento, seja calmo perto de mim. Fogo, esquente meu caminho.
Água, acalme a neve em meu caminho. Terra, me proteja quando puder. E espírito, me ajude a
não ceder aos meus medos.” As palavras mal saíram da minha boca quando vi um pequeno
flash de energia ao meu redor. Persephone roucou e se agitou um pouco para o lado. E
enquanto ela se movia uma pequena bolha de serenidade se movia com ela. Sim, ainda estava
nevando e a noite ainda era fria e assustadora, mas eu estava cheia de calma e cercada por
elementos protetores. Eu curvei minha cabeça e sussurrei, “Obrigado, Nyx, pelos grandes dons
que você me deu.” Silenciosamente eu acrescentei que eu esperava merecer por eles.
“Vamos pegar Heath,” eu disse a Persephone. Ela se balançou contra o chão facilmente e eu
fiquei maravilhada por ver que a neve e gelo pareciam voar atrás dos seus cascos enquanto
nós magicamente corríamos pela noite sob os olhos cuidadosos da deusa que era, a própria
personificação da Noite.
Minha jornada foi surpreendentemente rápida. Nós descemos a Utica Stree até chegarmos na
saída da via expressa do Broken Arrow. Barricadas estavam acessas com luzes que piscavam
avisando que a via expressa estava fechada. Eu me encontrei sorrindo enquanto guiava
Persephone ordenadamente ao redor das barricadas até a estrada deserta. Então eu conduzi a
égua e ela galopou até o centro. Eu me agarrei nela, inclinada perto do pescoço dela. Com o
cobertor nos cobrindo eu imaginei que parecia uma heroína em um antigo romance histórico,
e desejei estar galopando para uma festa com alguém que meu pai o rei, havia decidido que
era impróprio ao invés de me dirigir ao inferno.
Eu dirigi Persephone até a saída que nos levaria até ao Centro de Artes e ao velho deposito
além dele. Eu não vi ninguém entre o centro e a estrada,mas agora eu via ocasionais
acumulações de sem tetos perto da estação de ônibus e notei um ocasional carro policial aqui
e ali. Somos silenciosos... fantasmas... ninguém pode nos ver. Ninguém pode nos ouvir. Eu
continuei a reza na minha mente. Ninguém sequer olhou na nossa direção. Era como se
realmente tivéssemos virado fantasmas, o que não era uma idéia que eu achava muito
reconfortante.
Eu diminui a velocidade de Persephone quando passamos pelo Centro de Artes e trotamos por
cima da ponte que atravessava por um confuso e intrincado trilhos que ficavam lado-a-lado.
Quando chegamos no centro da ponte eu parei Persephone e olhei para baixo para o deposito
abandonado que estava abaixo de nós escuro e silencioso. Graças a Sra. Brown, minha exprofessora
na South Intermediate High School, eu sabia que aquele costumava ser um lindo
prédio de arte que havia sido abandonado e eventualmente saqueado quando os trens
pararam de funcionar. Agora parecia como algo que deveria estar em Gotham City nos
quadrinhos do Batman. (Sim, eu sei. Eu sou uma nerd.) Ele tinha aquelas enormes janelas
arqueadas que me lembravam de dentes entre duas torrer que parecia perfeitamente um
castelo assombrando.
“E temos que descer lá,” eu disse a Persephone. Ela estava respirando com força devido a
nossa corrida, mas ela não parecia particularmente preocupada, o que eu esperei ser um bom
sinal. Sabe, animais serem capaz de sentir coisas ruins e tudo mais.
Terminamos de cruzar a ponte e eu encontrei a pequena estrada que levava para baixo até o
deposito. O nível da pista estava escuro. Muito escuro. Isso deveria ter me incomodado, mas
com minha excelente visão noturna, não incomodou. A verdade é que eu estava
completamente apavorando enquanto Persephone andava até o prédio e eu comecei a
circular devagar, procurando pela entrada do porão que Heath tinha descrito.
Não levou muito tempo para encontrar o portão enferrujado que parecia ser uma barreira. Eu
não me permiti hesitar e pensar sobre o quão completamente apavorada eu estava. Eu desci
de Persephone e a deixei na entrada coberta para que ficasse protegida do vento e da maior
parte da neve. Eu amarrei suas redias, coloquei o cobertor extra em cima dela, e passei o
máximo de tempo que pude acariciando ela e dizendo a ela o quão corajosa, e doce ela era e
que eu voltava logo. Eu estava trabalhando com aquele negocio de que se você diz uma coisa
por tempo suficiente ela vira realidade. Me afastar de Persephone foi difícil. Eu acho que não
percebi o quão reconfortante era a presença dela. Eu poderia ter usado um pouco daquele
conforto enquanto eu estava parada na frente do portão de ferro e tentava espiar na
escuridão além dele.
Eu não podia ver nada a não ser a forma indistinta de um enorme e escuro quarto. O porão do
assustador e infelizmente-não-abandonado prédio. Ótimo. Heath está lá embaixo, eu me
lembrei, pegando a ponta do portão, e o puxando. Ele abriu facilmente, o que era uma
evidencia do quão freqüentemente ele era usado. De novo, ótimo.
O porão não era tão horrível quanto achei que seria. Faixas de luz fraca entravam entre a as
janelas fechadas e eu podia claramente ver que pessoas sem teto deveriam estar usando o
quarto. Na verdade, tinha varias coisas deixadas deles: enormes caixas, cobertores sujos, até
um carrinho de supermercado (quem sabe como eles conseguiram colocar isso aqui?). Mas,
estranhamente, nenhum sem teto estava presente. Era como uma cidade fantasma de sem
tetos, o que era estranho considerando o tempo. Hoje não seria a noite perfeita para se
recolher ao calor e abrigo desse porão, versos tentar encontrar algum lugar quente e seco nas
ruas ou se apertar? E estava nevando a dias. Então, realisticamente, essa quarto deveria estar
lotado de pessoas que tinham trazido as caixas e as coisas aqui.
É claro que se assustadores criaturas estavam usando o porão o deserto de pessoas sem teto
fazia muito mais sentido.
Não pense sobre isso. Encontre o portão para a drenagem e encontre Heath.
O portão não foi difícil de achar. Eu só fui para o escuro e nojento canto do quarto, e tinha
uma grade de metal no chão. Sim. Bem no canto. No chão. Nunca, em um zilhão de anos eu
sequer teria considerado tocar a nojenta coisa, muito menos a levantar e descer.
Naturalmente, era o que eu tinha que fazer.
O portão se abriu tão facilmente quando a ‘barreira’ do lado de fora, me dizendo (de novo)
que eu não era a única pessoa/calouro/humano criatura que tinha passado por aqui
recentemente. Tinha uma coisa de ferro e couro que eu tive que descer, provavelmente cerca
de 3 metros. Então eu cai no chão do túnel. E era exatamente o que isso era – um grande, e
úmido túnel de esgoto. Oh, estava escuro também. Muito escuro. Eu fiquei parada ali um
pouco deixando a visão noturna se acostumar com a densa escuridão, mas eu não podia só
ficar parada ali por muito tempo. A necessidade de encontrar Heath era como uma coceira
abaixo da minha pele. Ela me estimulava.
“Mantenha-se a direita,” eu sussurrei. Então eu calei a boca porque até aquele pequeno som
ecoou ao meu redor. Eu virei para a direita e comecei a andar o mais rápido possível.
Heath estava dizendo a verdade. Havia vários túneis. Eles circulavam de novo e de novo, me
lembrando de vermes se enterrando no chão. Primeiro eu vim mais evidencias de que pessoas
sem teto tinham estado aqui também. Mais depois de algumas viradas para a direita, as caixas
e lixo espalhado e cobertores parou. Não havia nada a não ser umidade e escuridão. Os túneis
deixaram de ser suaves e redondos e tão civilizados quanto eu imaginava que túneis bem
feitos poderiam ser para absoluto lixo. O lado das paredes pareciam ter sido cavados por
gnomos de Tolkien* (*J. R. R. Tolkien, escreveu o senhor dois anéis) muito, muito bêbados ( de
novo, eu sou uma nerd). Estava frio também, mas eu não sentia.
Eu me mantive na direita, esperando que Heath soubesse do que estava falando. Eu pensei
sobre parar tempo o bastante para me concentrar no sangue dele para que eu pudesse me
ligar ao nosso Imprint de novo, mas a urgência que eu sentia não me deixava parar. Eu.Tinha.
Que. Encontrar.Heath.
Eu senti o cheiro deles antes de ouvir o assovio e o murmúrio antes de os ver. Era aquele
mofado, e antigo cheiro que eu notei toda vez que via um deles no muro. Eu percebi que era o
cheiro da morte, e me perguntei como não o reconheci mais cedo.
Então a escuridão para qual eu estava acostuma cedeu em uma fraca, e vacilante luz. Eu parei
para me focar. Você pode fazer isso, Z. Você foi Escolhida pela nossa deusa. Você chutou a
bunda de vampiros fantasmas. Isso é algo que você definitivamente pode lidar.
Eu ainda estava tentando me “focar” (AKA, me convencendo a ser corajosa) quando Heath
gritou. Então não houve mais tempo para se focar e conversas internas. Eu corri em direção ao
grito de Heath. Ok, eu provavelmente deveria explicar que vampiros são mais fortes e rápidos
que humanos, e embora eu fosse só uma caloura, eu sou uma caloura muito estranha. Então
quando eu digo corri – eu quero dizer me mover incrivelmente rápido – rápida e
silenciosamente. Eu os encontrei no que deve ter sido segundos, mas pareceu horas. Eles
estavam na pequena alcova no final da túnel. A lanterna que eu notei antes estava pendurada
em um ferro enferrujado, jogando a sombra deles grotescamente contra as grosseira paredes
curvadas. Eles formaram um semi circulo ao redor de Heath. Ele estava parado no colchão sujo
e suas costas estavam pressionadas contra a parede. De alguma forma ele arrancou a fita
adesiva dos tornozelos, mas seus pulsos ainda estavam grudados juntos. Ele tinha um novo
corte em seu braço direito e o cheiro do sangue dele era chamativo e sedutor.
E esse foi meu ultimo estimo. Heath pertencia a mim – apesar da minha confusão sobre o
negocio do sangue, e apesar dos meus sentimentos por Erik. Heath era meu e mais ninguém
ira nunca, nunca se alimentar do que era meu.
Eu entrei no circulo das criaturas como se fosse uma bola de boliche e eles fossem pinos sem
cérebro, e me movi para o lado.
“Zo!” Ele parecia delirantemente feliz por um segundo, e então, como um cara, ele tentou me
empurrar para três dele. “Cuidado! Os dentes e garras deles são muito afiados.” Ele
acrescentou nun sussurro, “Você realmente não trouxe o esquadrão da SWAT?”
Foi fácil impedir ele de me empurrar para qualquer lugar. Quero dizer, ele é fofo e tudo mais,
mas ele é só humano. Eu dei um tapinha nas suas mãos amarradas onde ele se agarrou no meu
braço e sorri para ele, e com um movimento da minha unha eu cortei a fita que segurava os
pulsos dele. Os olhos dele se alargaram quando ele separou suas mãos.
Eu ri para ele. Meu medo desapareceu. Agora eu só estava incrivelmente fula. “O que eu
trouxe é melhor que um esquadrão da SWAT. Só fique atrás de mim e assista.”
Eu empurrei Heath para a parede e dei um passo na frente dele enquanto virei para encarar o
circulo fechado de...
Eesh! Eles eram as coisas mais nojentas que eu já vi. Tinha provavelmente uma dúzia deles.
Seus rostos eram brancos e magros. Seus olhos brilhavam com sujo vermelho. Eles
resmungaram e assobiaram para mim e eu vi que os dentes deles eram pontudos e suas unha!
Ugh! Suas unhas eram tão longe e amarelas e pareciam perigosas.
“É sóóó um calouro,” assoviou um deles. “A Marca não faz dela uma vampira. Fazzz dela uma
aberração.”
Eu olhei para quem estava falando. “Elliott!”
“Eu eraaa. Eu não sou o Elliott que você conhecia mais.” Como uma cobra a cabeça dele foi
para frente e para trás enquanto ele falou. Então os olhos brilhantes dele se achataram e ele
curvou os lábios. “Eu mossstrrooo o que eu quero dizer...”
Ele começou a se mover na minha direção com um passo longo e feral. As outras criaturas se
mexeram, ganhando coragem dele.
“Cuidado, Zo, eles estão vinda para nós,”Heath disse, tentando entrar na minha frente.
“Não eles não vem,” eu disse. Eu fechei meus olhos por um segundo e me centrei, pensando
no poder e no calor da chama – como ele podia limpar assim como destruir – e eu pensei em
Shaunee. “Venha até mim, chama!” Minhas palmas começaram a ficar quentes. Eu abri os
olhos e ergui minhas mãos, que agora estavam brilhando com uma chama amarela.
“Fique aí, Elliott! Você era um saco quando estava vivo, e a morte não mudou nada.” Elliott se
afastou da luz que eu estava produzindo. Eu dei um passo para frente, pronta para dizer a
Heath para me seguir para sairmos dali, mas a voz dela me fez congelar.
“Você está errada, Zoey. A morte muda as coisas.” A multidão de criaturas se separou e deixou
Stevie Rae passar.

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