quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A.Vampiro - aura negra (capitulo 7)


SETE
Irritada eu empurrei as portas que levavam até o dormitório dos Moroi.Neve caia atrás de
mim, e algumas pessoas olharam para pelo salão principal observando minha entrada. Não
surpreendente vários deles olharam duas vezes. Engolindo, eu me forcei a não reagir. Eu
estaria bem. Não tinha necessidade de enlouquecer. Novatos se machucavam o tempo todo.
Era raro não se machucar. Eu admito que isso era mais obvio que a maioria dos ferimentos,
mas eu podia viver com ele até que curasse, certo? E não era como se alguém soubesse como
eu tinha ganhado ele.
“Hey Rose, é verdade que a sua mãe socou você?”
Eu congelei. Eu reconheceria aquela voz de soprano em qualquer lugar. Me virando devagar,
eu olhei para os olhos profundos e azuis de Mia Rinaldi. Cabelo encaracolado loiro moldava
sua face que seria fofo se não fosse o malicioso sorriso no rosto dela.
Um ano mais nova que eu, Mia tinha levado Lissa (e eu à revelia) em uma guerra para ver
quem podia arrasar com a vida da outra mais rápido – uma guerra, eu deveria acrescentar, que
ela começou. Tinha envolvido nela roubar o ex-namorado de Lissa – apesar do fato de Lissa ter
decidido que no final das contas ela não o queria – e espalhar todo tipo de rumor.
Eu admito, o ódio de Mia não era injustificado. O irmão mais velho de Lissa, Andre – que tinha
morrido no mesmo acidente de carro que tecnicamente me “matou” - tinha usado Mia
quando ela era uma caloura. Se ela não fosse uma vaca agora, eu sentiria pena dela. Tinha sido
errado da parte dele, e embora eu pudesse entender a raiva dela, eu não acho que seja justo
da parte dela descontar em Lissa como ela fez.
Lissa e eu tecnicamente tinhamoos ganhado a guerra no final, mas Mia tinha conseguido
inexplicavelmente retornar ao topo. Ela não andava com a mesma elite que andava antes, ela
tinha reconstruído um pequeno contingente de amigos. Maliciosos ou não, lideres fortes
sempre atraem seguidores.
Eu descobri que cerca de 90% do tempo, a resposta mais efetiva era ignorar ela. Mas nós
tínhamos acabado de cruzar os outros 10%, porque era impossível ignorar alguém que estava
anunciando para o mundo que sua mãe tinha socado você – mesmo que isso fosse verdade. Eu
parei de andar e me virei. Mia estava parada perto de uma maquina de venda automática,
sabendo que ela tinha me atraído. Eu não me preocupei em perguntar como ela descobriu
sobre minha mãe me dar um olho roxo. As coisas raramente ficavam em segredo por aqui.
Quando ela viu meu rosto inteiro, seus olhos aumentaram em deleite. “Wow. Em falar de um
rosto que só uma mãe podia amar.”
Há. Fofo.Se fosse de qualquer outra pessoa, eu teria aplaudido a piada.
“Bem, você é a especialista em ferimentos no rosto,” eu disse. “Como está seu nariz?”
O sorriso gelado de Mia se contorceu um pouco, mas ela não desistiu. Eu tinha quebrando o
nariz dela fazia um mês – no baile da escola, de todos os lugares – e embora o nariz tivesse
sarado, ele agora era um pouquinho torto. Cirurgia plástica provavelmente o teria arrumado,
mas pelo meu entendimento com o dinheiro da família dela, isso não era possível agora.
“Está melhor,” ela respondeu com exatidão. “Felizmente, só foi quebrado por uma psicótica
vadia e não por alguém relacionado a mim.”
Eu dei o meu melhor sorriso psicótico. “Que pena. Familiares te batem por acidente. Psicótica
vadias tendem a voltar para mais.”
Ameaçar com violência física era normalmente uma boa tática com ela, mas nós tínhamos
muitas pessoas ao redor no momento para ser uma preocupação legitima para ela. E Mia sabia
disso. Não que eu não atacaria alguém nessas condições – diabos, eu fazia isso muitas vezes –
mas eu estava tentando manter minha palavra de tentar controlar meus impulsos
ultimamente.
“Não parece um acidente para mim,” ela disse. “Vocês não tem regras que proíbem socar o
rosto?Eu quero dizer, isso parece realmente fora das fronteiras.”
Eu abri minha boca para responder para ela, mas nada saiu. Ela tinha razão. Meu ferimento era
fora das fronteiras; nesse tipo de combate, você não pode bater acima do pescoço. Isso era
bem acima de linha proibitiva.
Mia viu minha hesitação, e era como se a manhã de natal tivesse chegado uma semana mais
cedo para ela. Até aquele momento, eu não acho que tinha havia do um tempo em nossa
relação antagônica que ela tinha me deixado sem palavras.
“Meninas,” disse uma áspera voz feminina. A Moroi atendendo na recepção se inclinou e deu
um olhar lancinante.”Isso é um corredor não uma sala. Ou vão lá pra cima ou saiam.”
Por um segundo, quebrar o nariz de Mia de novo parecia a melhor idéia do mundo – pro
inferno com detenção ou suspensão. Depois de respirar fundo, eu decidi que me afastar era o
ato mais digno. Eu fui até escadas e subi para o quarto das meninas. Por cima do ombro, eu
ouvi Mia chamar, “Não se preocupe, Rose. Vai sumir. Além do mais, não é no seu rosto que os
caras estão interessados.”
Trinta segundos depois, eu batia na porta de Lissa com tanta força, que foi de se admirar que
meu punho não tivesse atravessado a madeira. Ela abriu devagar olhando em volta.
“Era você? Eu pensei que fosse um exercito de- oh meu Deus.” Suas sobrancelhas levantaram
quando ela notou o lado esquerdo do meu rosto. “O que aconteceu?”
“Você já não soube? Você deve ser a única na escola que não sabe,” eu resmunguei. “Apenas
me deixe entrar.”
Me espalhando na cama dela, eu contei sobre os eventos do dia. Ela se chocou prontamente.
“Eu ouvi que você tinha se machucado, mas eu pensei que era só uma das coisas normais,” ela
disse.
Eu olhava para o teto, me sentindo miserável. “A pior parte é que Mia tem razão. Não foi um
acidente.”
“O que, você está dizendo que sua mãe fez isso de propósito?” Quando eu não respondi, a voz
de Lissa ficou incrédula. “Anda, ela não faria isso. De jeito nenhum.”
“Porque? Porque ela é a perfeita Janine Hathaway, mestre em controlar seu temperamento?
Acontece, que ela também é a perfeita Janine Hathaway, mestre de luta e controle de suas
ações. De um jeito ou de outro, ela errou.”
“É, bem,” disse Lissa, “Eu acho que tropeçar e errar o soco é mais provável do que ela ter feito
de propósito. Ela teria que perder a calma de verdade para fazer de propósito.”
“Bem, ela estava falando comigo. Isso é o suficiente pra fazer qualquer um perder a calma. E
eu a acusei de dormir com meu pai porque era uma escolha evolucionaria.”
“Rose,” murmurou Lissa. “Você meio que deixou essa parte de fora quando contou. Porque
você disse isso pra ela?”
“Porque provavelmente é verdade.”
“Mas você tinha que saber que isso a irritava. Porque você continuou a provocar ela? Porque
você não pode fazer as pazes com ela?”
Eu sentei. “Fazer as pazes com ela?Ela me deu um olho roxo. Provavelmente de propósito.
Como eu faço as pazes com alguém assim?”
Lissa só balançou a cabeça e andou até o espelho para olhar sua maquiagem. Os sentimentos
vindo através da nossa ligação eram de frustração e exasperação. Hesitante no fundo tinha um
pouco de antecipação, também. Eu tinha a paciência para examinar ela com cuidado, agora
que eu já tinha contado tudo. Ela estava usando uma camisa de seda púrpura, e uma saia que
batia em seus joelhos. Seu cabelo longo tinha uma certa perfeição que só atingia passando
horas da sua vida secando seu cabelo e passando a chapinha.
“Você está arrumada. O que ta pegando?”
Seus sentimentos mudaram um pouco, sua irritação comigo diminuindo um pouquinho.”Eu
vou encontrar Christian logo.”
Por alguns minutos ali, eu tinha sentido que parecia os velhos tempos com Lissa e eu. Só nós,
saindo juntas e conversando. A menção dela a Christian, assim como a realização de que ela
iria me deixar logo para encontrar com ele, provocaram sentimentos negros no meu peito...
sentimentos que eu tinha que relutantemente admitira que eram ciúmes. Naturalmente, eu
não falei isso a ela.
“Wow. O que ele fez pra merecer isso? Resgatou órfãos de um prédio em chamas? Se foi isso,
é melhor você se certificar que ele mesmo não colocou o prédio em chamas.”O elemento de
Christian era o fogo. Estava de acordo já que era o mais destrutivo.
Rindo, ela se virou do espelho e gentilmente tocou meu rosto inchado com seus dedos. Seu
sorriso ficou gentil. “Não está tão ruim.”
“Tanto faz. Eu posso saber quando você está mentindo, sabe. E a Dra. Olendzki disse que vai
ficar pior amanhã.” Eu deitei na cama. “Provavelmente não tem maquiagem suficiente no
mundo para esconder isso, tem? Tasha e eu vamos ter que investir em algum tipo de mascaras
estilo fantasma da opera.”
Ela suspirou e sentou na cama perto de mim. “Pena que eu não posso simplesmente curar.”
Eu sorri. “Isso seria bom.”
A compulsão e o carisma dela trazidos pelo Espiro eram ótimos, mas na verdade, curar era sua
habilidade mais legal. A quantidade de coisas que ela podia fazer era incrível.
Lissa também estava pensando sobre o que o Espirito podia fazer. “Eu queria que tivesse outro
forma de controlar o Espirito... um jeito que ainda me deixasse usar mágica...”
“É,” eu diss. Eu entendia seu desejo de fazer grandes coisas e ajudar as pessoas. Irradiava dela.
Bem, eu também queria que o meu olho ficasse bom em um instante do que demorasse dias.
“Eu também queria que tivesse.”
Ela suspirou de novo. “E tem mais do que eu simplesmente desejar que eu pudesse curar e
fazer outras coisas com o Espirito. Eu também, bem, sinto falta da mágica. Ainda está lá; está
simplesmente bloqueada devido as pílulas. Está queimando dentro de mim. Ela me quer, e eu
a quero. Mas tem uma parede entre nós. Você não pode imaginar.”
“Eu posso, na verdade.”
Era verdade. Juntamente com ter um sentido geral dos sentimentos delas, eu podia as vezes
“entrar nela.” É difícil de explicar e ainda mais difícil de agüentar. Quando isso acontecia, eu
podia literalmente ver atrás dos olhos dela e sentir o que ela estava sentindo. Nessas horas, eu
era ela. Muitas vezes, eu estive em sua cabeça enquanto ela desejava por mágica, e sentia o
vontade de que ela havia falado. Ela muitas vezes acordava a noite, desejando pelo poder que
ela não podia mais alcançar.
“Oh é,” ela disse com tristeza. “Eu esqueço disso as vezes.”
Um senso de amargura cresceu nela. Não era direcionado para mim mas sim para a situação
sem vitoria dela. Raiva apareceu dentro dela. Ela não gostava de se sentir indefesa tanto
quanto eu. E a raiva e a frustração aumentaram em algo mais negro e feio, algo que eu não
gostei.
‘Hey,” eu disse, tocando o braço dela. “Você está bem?”
Ela fechou os olhos rapidamente, e os abriu. “Eu só odeio isso.”
A intensidade de seus sentimentos me lembraram da nossa conversa, a que a gente tinha tido
antes deu ir para a casa dos Badica. “”Você ainda está sentindo as pílulas enfraquecerem?”
“Eu não sei. Um pouco.”
“Está ficando pior?”
Ela balançou a cabeça. “Não. Eu ainda não posso usar magia. Eu me sinto mais perto dela...mas
ela ainda está bloqueada.”
“Mas você ainda... seus humores...”
“É... eles estão agindo. Não se preocupe,” ela disse, vendo meu rosto. “Não estou vendo coisas
ou tentando me machucar.”
“Otimo.” Eu estava feliz em ouvir isso mais ainda estava preocupada. Mesmo que ela ainda
não pudesse tocar na mágica, eu não gostava da idéia do estado mental dela não estar bom de
novo. Desesperadamente, eu esperava que a situação se estabilizasse sozinha. “Eu estou
aqui,” eu disse a ela suavemente, segurando seu olhar. “Se alguma coisa acontecer de
estranho...me conte, ok?”
Bem assim, os sentimentos negros desapareceram de dentro dela. Enquanto eles desaparecia,
eu senti uma onda estranha na ligação. Eu não sei explicar o que era, mas eu tremi com a
força. Lissa não notou. Seu humor melhor de novo, e ela sorriu pra mim.
“Obrigado,” ela disse. “Eu vou.”
Eu sorri, feliz de ver ela voltar ao normal. Nos ficamos em silencio, e por um breve momento,
eu queria colocar falar de mim para ela. Eu tinha tanta coisa na minha cabeça ultimamente:
minha mãe, Dimitri, e a casa dos Badica. Eu estava mantendo esses sentimentos trancados
dentro de mim, e eles estavam acabando comigo. Agora, me sentindo tão confortável com
Lissa pela primeira vez em tanto tempo, eu finalmente sentia que eu podia falar pra ela sobre
meus sentimentos.
Antes que eu pudesse abrir minha boca, eu senti seus pensamentos mudarem. Eles se ficaram
ansiosos e nervosos. Ela tinha algo que ela queria me contar, algo que ela tinha andando
pensando muito. E lá se foi minha chance de desabafar. Se ela queria falar, eu não a
incomodaria com meus problemas, então eu os deixei de lado e esperai para ela falar.
“Eu encontrei algo na minha pesquisa com a Sra. Carmack. Algo estranho...”
“Oh?” eu perguntei, instantaneamente curiosa.
Os Moroi normalmente adquirem sua especialização durante a adolescência. Depois disso, eles
são colocados em aulas especializadas de cada elemento. Mas como a única usaria de Espirito
no momento, Lissa não tinha uma aula para se juntar. A maioria das pessoas acreditava que
ela não tinha se especializado em nada, mas ela e a Sra. Carmack – a professora de mágica da
St. Vladimir – estavam se encontrando para aprender o que podiam sobre Espirito. Elas
pesquisaram em registros novos e velhos, procurando por pistas que pudessem as guiar para
outros usuários do Espirito, agora que elas sabiam algumas das marcas: incapacidade de se
especializar, instabilidade mental, etc.
“Eu não encontrei nenhum usuário de Espirito, mas eu encontrei...relatórios de, um,
fenômenos inexplicáveis.”
Eu pisquei surpresa. “Que tipo de coisa?” eu perguntei, ponderando sobre o que poderia
contar como “fenômeno inexplicável” para vampiros. Quando eu e ela tínhamos vivido com os
humanos, nós seriamos considerados fenômenos inexplicáveis.
“São diferentes relatórios...mas, tipo, eu li um sobre um cara que podia fazer as pessoas verem
coisas que não estavam lá. Ele podia fazer as pessoas acreditarem que estavam vendo
monstros ou outras pessoas e coisas assim.”
“Isso pode ser compulsão.”
“Compulsão realmente poderosa. Eu não poderia fazer isso, e eu sou forte – ou costumava ser
– mais do que qualquer um que a gente conhece. E esse poder vem de usar Espírito...”
“Então,” eu terminei, “você acha que esse cara ilusionista tinha que ser um usuário de Espírito
também.” Ela concordou. “Porque não falar com ele e descobrir?”
“Porque não tem informações sobre ele!É segredo. E tem outras coisas estranhas. Como
alguem que podia fisicamente drenar outros. As pessoas paradas perto ficavam fracas e
perdiam toda sua força. Eles desmaiavam. E tinha outra pessoa que podia parar as coisas no ar
quando eles jogavam elas pra ele.” Excitação iluminou seus traços.
“Poderia ser um usuário de ar,”eu apontei.
“Talvez,” ela disse. Eu podia sentir a curiosidade e a excitação através dela. Ela
desesperadamente queria acreditar que havia outros como ela.
Eu sorri. “Quem sabe? Moroi tem Roswell- e uma Área 51 também. É de se admirar que eu não
esteja sendo estudada para que eles entendam nossa ligação.”
O humor especulativo de Lissa se tornou provocativo. “Eu queria ver a sua mente às vezes. Eu
queria saber o que você sente sobre o Mason.”
“Ele é meu amigo, eu disse decisiva, surpresa com a bruta mudança de assunto. “Só isso.”
Ela fez um barulho. “Você costumava flertar – e fazer outras coisas – com qualquer cara que
você possa botar as mãos.”
“Hey!” eu disse, ofendida. “Eu não era tão ruim.”
“Ok... talvez não. Mas você não parece mais interessada nos caras.”
Eu estava interessada nos caras – bem, um cara.
“Mason é muito gentil,” ela continuou. “E ele é louco por você.”
“Ele é,” eu concordei. Eu pensei sobre o Mason, sobre o breve momentos que eu pensei que
ele era sexy quando estávamos da lado de fora da aula do Stan. E mais, Mason era muito
engraçado, e nós nos dávamos muito bem. Ele não era um possibilidade ruim de um
namorado.
“Vocês são muito parecidos. Vocês dois fazem coisas que não deviam.”
Eu ri. Isso também era verdade. Eu me lembrei da vontade Mason de acabar com todos os
Strigoi no mundo. Eu posso não estar pronta para isso – apesar da minha explosão no carro –
mas eu compartilhava algum do seu descuido. Talvez seja hora de dar a ele uma chance, eu
pensei. Provocar com ele era engraçado, e já fazia muito tempo desde que não beijava
ninguém. Dimitri fazia meu coração bater mais forte...mas, bem, mas não era como se algo
mais estivesse acontecendo.
Lissa me observou de forma avaliadora, como se ela soubesse o que eu estava pensando –
bem, fora o negocio do Dimitri. “Eu ouvi Meredith dizer que você é uma idiota por não sair
com ele. Ela disse que é porque você acha que é muito boa pra ele.”
“O que!Isso não é verdade.”
“Hey, eu não disse isso. De qualquer forma, ela disse que esta pensando em ir atrás dele.”
“Mason e Meredith?” eu zombei. “Isso é um desastre pronto pra acontecer. Eles não tem nada
em comum.”
Era pequeno, mas eu tinha me acostumado com Mason sempre olhando pra mim. De repente,
o pensamento de outra pessoa pegar ele me enojou.
“Você é possessiva,” Lissa disse, de novo adivinhando meus pensamentos. Não era de se
admirar que ela ficasse tão incomodada comigo lendo a mente dela.
“Só um pouco.”
Ela riu. “Rose, mesmo que não seja o Mason, você deveria começar a sair de novo. Tem muitos
caras que matariam para sair com você – caras que são legais.”
Eu nem sempre tinha feito a melhor opção quando se tratava de homens.Mais uma vez, a
vontade de falar todas as minhas preocupações tomou conta. Eu tinha sido hesitante em
contar pra ela sobre Dimitri por muito tempo, em pensar que o segredo queimava dentro de
mim. Ficar sentada com ela me lembrou que ela era minha melhor amiga. Eu podia contar pra
ela tudo, e ela não me julgaria. Mas, assim como mais cedo, eu perdi a chance de contar a ela
o que estava na minha mente.
Ela olhou para seu relógio e de repente levantou da cama.
“Estou atrasada! Eu tenho que encontrar Christian!”
Felicidade a encheu,junto com uma nervosa antecipação. Amor. O que eu podia fazer? Eu
engoli de volta a inveja que começou a crescer na minha mente. Mais uma vez, Christian a
tinha tirado de mim. Eu não seria capaz de me aliviar hoje a noite.
Lissa e eu saímos do dormitório, e ela praticamente saiu correndo, prometendo que nós íamos
conversar amanha. Eu caminhei de volta para meu dormitório. Quando eu cheguei no meu
quarto, eu passei por um espelho e gemi quando vi meu rosto. Um marca roxa cercava meu
olho. Falar com Lissa, fez eu quase esquecer sobre todo o incidente com minha mãe. Parando
para dar uma olhada mais de perto, eu encarei meu rosto. Talvez fosse egoísta, mas eu sabia
que eu parecia bem. Eu usava um sutiã grande e tinha um corpo muito desejado em uma
escola onde a maioria das garotas eram magras como super modelos. E como eu havia notado
antes, meu rosto era bonito também. Em um dia típico, eu era um 9 por aqui – 10 em um dia
muito bom meu.
Mas hoje? É. Eu era praticamente números negativos. Eu não ficaria fabulosa para a viagem de
esqui.
“Minha mãe me bateu,” eu informei meu reflexo. Ele olhou de volta simpaticamente.
Com um suspiro, eu decidi que era melhor eu me preparar para deitar. Não tinha mais nada
que eu queria hoje a noite, talvez um sono extra apressasse o processo de cura. Eu fui até o
banheiro lavei meu rosto e escovei meu cabelo. Quando eu voltei para o meu quarto, eu pus
um dos meus pijamas favoritos, e o sentido do tecido macio me animou um pouco.
Eu estava arrumando minha mochila para amanhã quando uma onda de emoções de repente
disparou pela minha ligação com Lissa. Me pegou desprevenida e não me deu chance de lutar.
Era como ser derrubada pela força de um furacão, e de repente, eu não estava mais olhando
para a minha mochila. Eu estava “dentro” de Lissa, experimentando seu mundo em primeira
mão.
E foi ai que as coisas ficaram estranhas.
Porque Lissa estava com Christian.
E as coisas estavam ficando... quentes.

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