sábado, 17 de março de 2012

A.Vampiro - tocada pelas sombras (capitulo 9)

NOVE
Com tantos Moroi vindos do Leste europeu, cristianismo ortodoxo era a religiao dominante no
campus. Outras religioes tambem eram representadas, e eu diria que de modo geral, apenas a
metade do corpo estudantil assistia alguma celebracao regulamente. Lissa era desse tipo. Ela
ia para a igreja todo domingo porque ela acreditava. Christian tambem assistia. Ele fazia isso
porque ela ia e porque o fazia parecer bem e menos provavel de se tornar um Strigoi. Desde
que Strigoi nao podia entrar em solo sagrado, a cerimonia regular da igreja provia uma
pequena frente de responsabilidade para ele.
Quando eu nao estava dormindo. Eu aparecia na igreja pelo aspecto social. Lissa e meus
amigos costumavam sair e fazer algo divertido depois, entao a igreja servia como um bom
ponto de encontro. Se Deus se importava comigo usando sua capela como um meio se seguir
com minha vida social, ele nao tinha me deixado saber. Era isso, ou ele estava esperando seu
tempo para depois me punir.
Quando a cerimonia acabou aquele domingo, porem, eu tive que continuar nas redondezas da
capela, porque ali era onde meu servico comunitario ia acontecer. Quando o lugar esvaziou, eu
fiquei surpresa de ver outra pessoa tinha se ficado comigo: Dimitri.
“O que voce esta fazendo aqui?” eu perguntei.
“Pensei que voce poderia precisar de alguma ajuda. Eu ouvi que o padre quer limpar muita
coisa.”
“Yeah, mas nao e voce que esta sendo punido aqui. E esse e o seu dia livre tambem. Nos –bem, todos os outro –passam a semana toda batalhando, mas sao voces os caras que
apanham nas lutas o tempo todo.” De fato, eu agora notei que Dimitri tinha alguns
machucados tambem –mas nem pertos dos muitos que Stan tinha. Tinha sido uma longa
semana para todos, e era apenas a primeira das seis.
“O que mais eu poderia fazer hoje?”
“Eu poderia pensar em um monte de outras coisas,” eu disse secamente. “Provavelmente
existe um filme de John Wayne em algum lugar que voce ainda nao tenha visto.”
Ele negou com a cabeca. “Nao, nao tem. Eu vi todos eles. Olha –o padre esta esoerando por
nos.”
Eu me virei. Sem duvida. Padre Andrew esta na nossa frente, nos olhando esperancosamente.
Ele tinha tirado a rica tunica que ele vestia durante a cerimonia e agora estava com calcas
simples e blusa de botao. Ele parecia estar pronto para o trabalho tambem, e eu desejei saber
o que tinha acontecido com o domingo sendo um dia de descanso. Quando eu e Dimitri nos
aproximamos para fazer nossas tarefas, eu refleti o que realmente tinha feito Ditrimi ficar aqui
em primeiro lugar. Seguramente ele nao queria trabalhar em seu dia de folga. Eu nao estava
acostumada a nao entende-lo. A intencoes dele era normalmente diretas, e eu tinha que
assumir que existia uma simples explicacao agora. Isso so nao estava claro ainda.
“Obrigado a voces dois por se voluntariarem para me ajudar.” Padre Andrew sorriu para nos.
Eu tentei nao ridicularizar a referencia ao “voluntariar”. Ele era um Moroi com quase
cinquenta anos, com pouco cabelo grisalho. Mesmo nao tendo muita fe em religiao, eu ainda
gostava e respeitava ele. “Nos nao vamos fazer nada particularmente complexo hoje,” ele
continuou. “e um pouco chato, realmente. Nos iremos fazer a limpeza regular, claro, e entao
eu gostaria de organizar as caixas de velhos materiais que eu tenho no sotao.”
“Nos estamos felizes em fazer tudo que voce precisar,” Dimitri disse solenemente. Eu reprimi
um suspiro e tentei nao pensar em todas as outras coisas que eu poderia estar fazendo.
Nos comecamos.
Eu fui fiquei com o esfregao, e Dimitri ficou tirando po e polindo os bancos de madeira da
igreja. Ele parecia pensativo e atento enquanto limpava, parecendo como se de fato estivesse
orgulhoso de seu trabalho. Eu ainda estava tentando entender porque realmente ele estava
aqui. Nao me entenda mau; eu estava feliz de te-lo aqui. A presenca dele fazia eu me sentir
melhor, e claro eu sempre amava observa-lo.
Eu pensei que ele talvez estivesse aqui para conseguir mais informacao de mim sobre o que
tinha acontecido aquele dia com Stan, Christian, e Brandon. Ou talvez ele quisesse me castigar
pelo outro dia com Stan, onde eu tinha sido acusada de pular fora da batalha por razoes
proprias. Estas pareciam as explicacoes provaveis, contudo ele nao disse uma palavra. Mesmo
quando o padre sai do santuario para ir ao escritorio, Dimitri continuou trabalhando
silenciosamente. Eu achava que se ele tinha tido alguma coisa a dizer, ele teria feito isso
naquele momento.
Quando nos acabamos a limpeza, Padre Andrew nos fez arrastar caixa depois de caixa do atico
e da despensa da parte de tras da capela. Lissa e Christian normalmente usavam o atico como
esconderijo secreto, e eu queria saber se tendo isso limpo seria um pro ou contra para as
escapadas romanticas deles. Talvez eles abandonassem isso, e ai eu poderia comecar
conseguir dormir um pouco.
Com todas as coisas no andar de baixo, nos tres sentamos no chao e comecamos a organizar
tudo fora. Padre Andrew nos disse o que salvar e o que jogar fora., e era um alivio nao estar de
pe em algum momento esta semana. Ele falou um pouco enquanto nos trabalhavamos, me
perguntando sobre as aulas e outras coisas. Isso nao era tao ruim.
E enquanto nos trabalhavamos, um pensamento veio a mim. Eu tinha feito um bom trabalho
me convencendo de que Mason tinha sido uma ilusao causada pela minha falta de sono, mas
tendo garantia de uma autoridade entendida que fantasmas nao eram reais seria um bom
modo de me fazer sentir melhor.
“Hey,”eu disse para o Padre Andrew. “Voce acredita em fantasmas? Quero dizer, existe
alguma mencao deles na –“ eu apontei para o meu redor. “- nesse negocio?”
Essa pergunta claramente o surpreendeu, mas ele nao parecia ter se ofendido por eu ter
chamado sua vocacao e o trabalho de sua vida de “ este negocio.” Ou o fato que eu
obviamente nao sabia nada sobre isso tudo, apesar dos dezessete anos assistindo a missa.
Uma expressao distraida cruzou seu rosto, e ele pousou o seu trabalho.
“Bem .. isso depende de como voce define ‘fantasmas’, eu suponho.”
Eu bati com o dedo em um livro de teologia. “O ponto todo disso e que quando voce morre,
voce vai para o ceu ou o inferno. O que faz dos fantasmas apenas historias, certo? Eles nao
estao na Biblia ou qualquer coisa assim.”
“De novo,”ele disse, “depende da sua definicao. Nossa fe tem sempre dito que depois da
morte, o espirito se separa do corpo e pode de fato demorar um pouco nesse mundo.”
“O que?” Uma empoeirada tigela que eu estava segurando caiu da minha mao. Felizmente, era
de madeira e nao quebrou. Eu rapidamente a recolhi. Aquela nao era a resposta que eu estava
esperando. “Por quando tempo? Para sempre?”
“Nao, nao, claro que nao. Essas voam para a face da ressurreicao e salvacao, o que forma a
base das nossas conviccoes. Mas acreditasse que a alma pode ficar na terra por tres a
quarenta dias depois da morte. Eventualmente recebe um julgamento ‘temporario’ que o
manda desse mundo para o ceu ou inferno –embora ninguem realmente sabera ate
verdadeiro dia do julgamento, quando a alma e o corpo se reunem para viver eternamente
como um so.”
O negocio de salvacao estava perdido para mim. O “tres a quarenta dias” foi o que pegou
minha atencao. Eu esqueci completamente o que estava fazendo. “Yeah, mas isso e verdade
ou nao? Existem realmente espiritos andando na terra por quarenta dias depois da morte?”
“Ah, Rose. Aqueles que tem perguntado se fe e verdade estao abrindo uma discussao que eles
poderiam nao estar prontos para ter.”
Eu tive o pressentimento que ele estava certo, eu suspirei e voltei para a caixa em frente a
mim.
“Mas,” ele disse gentilmente, “se isso te ajuda, algumas dessas ideias sobre fantasmas se
comparam as conviccoes do povo do leste europeu que existiam antes da expansao do
cristianismo. Essas tradicoes de apoiavam na ideia de espiritos ficando por aqui por um
pequeno periodo de tempo depois da morte –principalmente se a pessoa em questao morreu
jovem ou violentamente.”
Eu congelei. Qualquer progresso que eu tinha feito me convencendo que Mason tinha sido
criado pelo meu estresse imediatamente desapareceu. Jovem ou violentamente.
“Porque?”Eu perguntei com a voz baixa. “Porque ele ficariam? E ... e por vinganca?”
“Eu estou certo que existem alguns que acreditam nisso, da mesma maneira que alguns
acreditam que isso e porque a alma teve problemas em encontrar paz depois de algo tao
perturbador assim.”
“O que voce acredita?” eu perguntei.
Ele sorriu. “eu acredito que a alma se separa do corpo, como nossos pais nos ensinam, mas eu
duvido que o tempo da alma na terra e algo que qualquer vivo pode perceber. Nao e como nos
filmes, com fantasmas assombrando predios ou vindo visitar aqueles que ele conheciam. Eu
acho que esses espiritos sao mais com uma energia ao nosso redor, algo alem da nossa
percepcao enquanto eles esperam se mudar e encontrar paz. No final das contas, o que
importa e o que acontece alem dessa terra quando nos atingimos a vida eterna que o nosso
salvador nos deu com o seu grande sacrificio. Isso e o que e importante.”
Eu quis saber se o padre Andrew seria tao rapido ao dizer isso se ele tivesse visto o que eu
tinha. Jovem ou violentamente. Os dois se aplicavam a Mason, e ele tinha morrido a menos de
quarenta dias atras. Aquela triste, triste face voltou por mim, e eu queria saber o que isso
significava. Vinganca? Ou poderiam ele realmente nao ter encontrado paz?
E como a teologia do Padre Andrew sobre ceu e inferno se ajustar com alguem como eu, que
tinha morrido e voltado para a vida? Victor Dashkov tinha dito que fui ao mundo dos mortos e
retornei quando Lissa me curou. Qual mundo da morte? Foi o ceu ou o inferno? Ou era outro
modo de se referir a este estado entre a tera que Padre Andrew estava falando?
Eu nao disse nada depois disso, porque a ideia de Mason procurando-vinganca era muito
assustadora. Padre Andrew sentiu a mudanca em mim, mas ele obviamente nao sabia o que
tinha trazido isso. Ele tentou me distrair.
“Eu a pouco consegui alguns livros novos de um amigo de outra paroquia. Historias
interessantes sobre St. Vladimir.” Ele inclinou a cabeca. “Voce ainda esta interessada nele? E
Anna?”
Teoricamente, eu estava. Ate encontrar Adrian, nos tinhamos apenas sabido de outros dois
usuarios de espirito. Um era nossa antiga professora, Srt. Karp, que tinha ficado
completamente louca por causa do espirito e se tornado uma Strigoi para parar a loucura. A
outra pessoa era St. Vladimir, o homenageado com o nome da escola. Ele tinha vivido seculos
atras e tinha trazido sua guardia, Anna, de volta da morte, assim como Lissa fez comigo. Isso
fez da Anna shadow-kissed e criado uma ligacao entre eles dois tambem.
Normalmente, Lissa e eu tentavamos por nossas maos em tudo que nos poderiamos sobre
Anna e Vlad, para aprender mais sobre nos mesmas. Mas, tao incrivel quanto era para eu
admitir, eu tinha problemas maiores agora que o sempre-presente e sempre-confuso laco
entre Lissa e eu. Isso tinha sido agora vencido por um fantasma que poderia possivelmente
estar irritado comigo pelo meu papel em sua intempestiva morte.
“Yeah,” eu disse evasivamente, nao fazendo contato com os olhos. “Eu estou interessa ... mas
eu nao acho que vou conseguir ler isso tao cedo. Eu estou meio que ocupada com tudo isso ...
voce sabe, a coisa da experiencia de campo.”
Eu fiquei em silencio de novo. Ele pegou a dica e me deixou trabalhar sem mais nenhum
interrupcao. Dimitri nunca disse uma palavra durante tudo isso. Quando nos finalmente
acabamos de organizar, Padre Andrew nos disse que nos tinhamos mais uma tarefa antes de
acabar. Ele apontou para algumas caixas que nos tinhas organizado e reencaixotado.
“Eu preciso de voces para carregar essas para a campus elementar (*cinco primeiras series do
ensino fundamental),”ele disse. “ Deixe elas fora do dormitorio Moroi de la. Sr. Davis tem
estado ensinando na escola dominical para algumas criancas e poderia usar esses livros.”
Levaria pelo menos duas viagens entre eu e Dimitri, e o campus elementar era a uma distancia
consideravel. Porem, isso me colocava a um passo da liberdade.
“Porque voce esta interessada em fantasmas?” Dimitri me perguntou na primeira viagem.
“Apenas puxando conversa,”eu disse
“Eu nao posso ver seu rosto agora, mas eu sinto que voce esta mentindo de novo.”
“Jesus, todo mundo esta pensando o pior de mim ultimamente. Stan me acusando de procurar
gloria.”
“Eu ouvi sobre isso,” Dimitri disse, quando nos viramos um canto. Os predios do campus
elementar apareceram na nossa frente. “Aquilo foi um pouco injusto da parte dele.”
“Um pouco, huh?” o ouvindo admitir aquilo me emocionou, mas isso nao mudava minha raiva
contra Stan. Aquele negro, sentimento aborrecido que tinha me importunado ultimamente
voltou a vida. “Bem, obrigada, mas eu estou comecando a perder a fe nessa experiencia de
campo. As vezes em toda a academia.”
“Voce nao quis dizer isso.”
“Eu nao sei. A escola parece tao envolta nas regras e politicas que nao tem nada a fazer com a
vida real. Eu vi como era la fora, camarada. Eu fui direto para a toca do monstro. De algum
modo ... eu nao sei se isso realmente nos prepara.
Eu esperei que ele discutisse, mas para a minha surpresa ele disse, “As vezes eu concordo com
voce.”
Eu quase tropecei quando nos pisamos dentro de um dos dois dormitorios Moroi no campus
elementar. O salao de entrada parecia muito como os do campus secundario. “Realmente?” eu
perguntei.
“Realmente,”ele disse, um pequeno sorriso em seu rosto. “Quero dizer, eu nao concordo que
os novicos devem ser postos no mundo quando ele tem dez anos ou algum assim, mas as
vezes eu tenho pensado que a experiencia de campo deveria realmente ser em um campo. Eu
provavelmente aprendi mais no meu primeiro ano como guardiao que em todos os meus anos
de treinamento. Bem ... talvez nao tudo. Mas esta e uma situacao diferente, absolutamente.”
Nos trocamos olhares, contentes pelo nossa acordo.Algo quente se agitou em mim, colocando
um fim na minha recente raiva. Dimitri entendeu minha frustracao com o sistema, mais ainda,
Dimitri me entendeu. Ele olhou ao redor, mas nao tinha ninguem na mesinha. Uns poucos
estudantes de uns dez anos estavam trabalhando ou conversando no salao de entrada.
“Oh,”eu disse, trocando o peso da caixa que eu segurava. “Nos estamos no meio do dormitorio
da escola. As criancas mais novas estao na proxima porta.”
“Sim, mas Sr. Davis vive nesse predio. Deixe-me tentar encontra-la e ver onde ela quer isso.”
Ele colocou sua caixa no chao cuidadosamente. “Eu estarei logo de volta.”
Eu o olhei ir e coloquei minhas propria caixa no chao. Apoiando-me contra a parede, eu olhei
em volta e quase pulei quando vi uma garota Moroi apenas a alguns passos de distancia. Ela
tinha estado tao perfeitamente imovel, que eu nao a tinha notado. Ela parecia como se tivesse
na pre-adolescencia –treze ou quatorze –mas ela era alta, muito mais alta que eu. A esbelteza
de seu corpo Moroi a fazia parecer ainda mais alta. Seu cabelo era um toldo de cachos
marrons, e ela tinha sarnas –raro entre a normalmente palida pele dos Moroi –pelo seu rosto.
Seus olhos arregalaram quando ela me viu olhando para ela.
“Oh. Meu . Deus. Voce e Rose Hathaway, nao e?”
“Yeah,”eu disse surpresa. “Voce me conhece?”
“Todo mundo te conhece. Eu quero dizer, todo mundo ouviu sobre voce. Voce e aquela que
fugiu. E entao voltou e matou aqueles Strigoi. Aquilo foi tao legal. Voce recebeu marcas
molnija?” suas palavras vieram de uma vez so. Ela mal respirou.
“Yeah. Eu tenho duas.” Pensado sobre as duas minusculas tatuagens na parte de tras do meu
pescoco fez minha pele formigar.
Os palidos olhos verdes dela –se possivel –se arregalaram mais. “Oh meu deu. Wow.”
Eu normalmente ficava muito irritada quando as pessoas agiam como se as marcas molnija
fossem grande coisa. Depois de tudo, as circunstancias nao tinham sido legais. Mas essa garota
era jovem, e tinha alguma coisa interessante nela.
“Qual o seu nome?” eu perguntei
“Jillian –Jill. Eu quero dizer, apenas Jill. Nao os dois. Jillian e o meu nome todo. Jill e como todo
mundo me chama.”
“Certo,” eu disse, escondendo um sorriso. “Eu percebi isso.”
“Eu ouvi que Moroi usaram magica naquela viagem da luta. Isso e verdade? Eu adoraria fazer
isso. Eu gostaria que alguem me ensinasse. Eu uso o ar. Voce acha que eu poderia lutar com
isso contra Strigoi? Todos dizem que eu estou louca por isso.” Por seculos, Moroi usando
magia para lutar tinha sido um pecado. Todos acreditavam que isso tinha que ser usado
pacificamente. Recentemente, alguns tinham questionado isso, particularmente depois que
Christian tinha provado que era util na figa de Spokane.
“Eu nao sei,”eu disse “Voce deveria falar com Christian Ozera.”
Ela ficou boquiaberta. “Ele falaria comigo?”
“Se voce expor a questao da luta, Yeah, ele ira falar com voce.”
“Ok, legal. Aquele era o Guardiao Belikov?” ela perguntou, trocando de assunto
abruptamente.
“Yeah.”
Eu juro que pensei que ela fosse desmaiar naquele instante. “Serio? Ele e ainda mais atraente
do que eu ouvi. Ele e o seu professor, certo? Como, seu professor particular?”
“Yeah.” Eu queria saber onde ele estava. Falar com Jill era exaustivo.
“Wow. Voce sabe, voces caras nao agem como professor e estudante. Voces parecem amigos.
Voces saem quando nao estao treinando?”
“Er, bem, meio que. As vezes.” Eu lembrei meus pensamentos de mais cedo, sobre como eu
era uma das poucas pessoas com quem Dimitri era sociavel fora de seus deveres de guardiao.
“Eu sabia! Eu nem posso imaginar isso –eu estaria fora de mim o tempo todo perto dele. Eu
nunca conseguiria fazer nada, mas voce e tao legal nisso, tipo assim, ‘Yeah, eu estou com este
cara totalmente gostoso, mas e dai, nao me importa.’ “
Eu rir para mim mesma. “ Eu acho que voce esta me dando mais credito do que eu mereco.”
“De jeito nenhum. E eu nao acredito em nenhum daquelas historias , voce sabe.”
“Um, historias?”
“Yeah, sobre voce batendo no Christian Ozera.”
“Obrigada,” eu disse. Aogra os rumores da minha humilhacao estavam se espalhando por
todo o campus. Se eu andasse para os dormitorios elementares, algum seis-anos-de-idade iria
provavelmente me dizer que ela tinha ouvido falar que eu matei Christian.
A expressao de Jill se tornou momentaneamente incerta. “mas eu nao sei sobre a outra
historia?”
“Que outra historia?”
“Sobre como voce e Adrian Ivashkov estao –“
“Nao,” eu interrompi, nao esperando para ouvir o resto.” Tudo o que voce ouviu, nao e
verdade.”
“mas era realmente romantico.”
“Entao definitivamente nao e verdade.”
O rosto dela caiu, e entao ela se recuperou alguns segundos depois. “Hey, voce pode me
ensinar a esmurrar alguem?”
“Esper –O que? Porque voce iria querer saber isso?”
“Bem, eu achei que se eu vou lutar com magica algum dia, eu deveria aprender a lutar do
modo normal tambem.”
“Eu certamente nao sou a pessoa certa para pedir,”eu disse a ela.” Talvez voce devesse, um,
pedir a seu professor de educacao fisica.”
“eu pedi!” o rosto dela pareceu distraido. “E ele disse nao.”
“Eu nao fiz mais nada alem de rir. “Eu estava brincando sobre pedir a ele.”
“Vamos, isso poderia me ajudar a lutar contra um Strigoi algum dia.”
Minha risada secou. “Nao, realmente nao irei.”
“ela mordeu o labio, ainda desesperada para me convencer. “Bem, pelo menos ia me ajudar
conta aquele psicopata.”
“O que? Qual psicopata?”
“Pessoas continuam aparecendo machucadas por aqui. Semana passada Dane Zeklos, e a
pouco mais o outro dia foi Brett.”
“Dane ... “ eu corri pelo meu conhecimento da arvore genealogica dos Moroi. Existia um
imenso numero de estudantes Zeklos por aqui.”Esta e o irmao mais novo de Jesse, yeah?”
Jill confirmou com a cabeca. “Yup. Um dos nossos professores estava muito furioso, tambem,
mas Dane nao disse uma palavra. Nem Brett disse.”
“Que Brett?”
“Ozera.”
Eu fiquei estupefaca. “Ozera?”
Eu tive a impressao de que ela estava realmente excitada de me dizer coisas que eu nao sabia.
“Ele e o namorado da minha amiga Aimee. Ele estava todo machucado ontem –tinham umas
coisas estranhas que pareciam golpes, tambem. Talvez queimaduras? Mas as dele nao eram
tao ruins quanto as de Dane. E quando a Srt. Callahan o perguntou sobre isso, Brett a
convenceu de que nao era nada, e ela deixou passar, o que foi estranho. Ele tambem estava
em um humor realmente bom –o que foi muito estranho tambem, desde que voce meio que
pensaria que receber uns murros poderia deixar a pessoa triste.”
Em algum lugar no fundo da minha mente, as palavras dela rocaram em uma memoria. Tinha
alguma conexao que eu deveria estar fazendo, mas eu nao conseguia forma-la totalmente.
Entre Victor, fantasmas, e a experiencia de campo, seria honestamente incrivel que eu
entender mais alguma coisa.
“Assim voce pode me ensinar para que eu nao seja apanhada?” Jill me perguntou, claramente
esperando que tivesse me convencido. Ela fechou os punhos e os levantou. “Eu apenas faco
isso, certo? Fecho ao redor” dos dedos de balanco?”
‘Uh, bem, e um pouco mais complicado que isso. Voce precisa ficar de um certo modo, ou voce
ira se machucar maos do que a outra pessoa. Tem um monte de coisas que voce precisa fazer
com os seus cotovelos e quadris.”
“Mostre-me, por favor?” ela implorou. “Eu aposto que voce e realmente boa.”
Eu era realmente boa, mas corrupcao de menores era uma ofensa que eu ainda nao tinha nos
meus registros, e que eu preferia continuar nao tendo. Felizmente, Dimitri voltou com a Srt.
Davis.
“Hey,”eu disse a ele. “Eu tenho alguem que quer te conhecer. Dimitri, esta e Jill. Jill, Dimitri.”
Ele pareceu surpreso, mas sorriu e balancou a mao dela. Ela ficou vermelho brilhante e ficou
sem palavras pela primeira vez. Tao logo quanto ele libertou sua mao, ela gaguejou um tchau e
sai correndo. Nos acabamos com a Srt. Davis e nos dirigimos de volta a capela para a segunda
carga.
“Jill sabia quem eu era,” eu disse a Dimitri enquanto andavamos. “Ela estava tendo um tipo de
adoracao ao heroi acontecendo aqui.”
“Isso te surpreendeu?”ele perguntou. “ que estudantes mais novos possam admirar voce?”
“Eu nao sei. Eu apenas nunca pensei nisso. Eu nao acho que eu sou boa no papel de modelo.”
“Eu discordo. Voce e esforcada, dedicada, e supera tudo o eu voce faz. Voce ganhou mais
respeito do que pensa.”
Eu dei uma olhada de lado para ele. “ E ainda nao e o suficiente para ir ao julgamento de
Victor, aparentemente.”
“Isso de novo nao.’
“Sim, isso de novo! Porque voce nao entende o quanto isso e importante? Victor e uma
ameaca imensa.”
“Eu sei que ele e.”
“E se ele for solto, ele ira logo comecar seus loucos planos de novo.”
“E realmente improvavel que ele seja solto, voce sabe. Muitos desses rumores sobre a rainha
libertando ele sao apenas isso –rumores. Voce de todas as pessoas deveria saber que nao
deve acreditar em tudo que escuta.”
Eu fitei a frente duramente, recusando reconhecer o ponto dele.”Voce ainda nos deveria
deixar ir. Ou”- eu respirei fundo –“voce deveria deixar pelo menos Lissa ir.”
Foi mais dificil para mim dizer aquelas palavras do que deveria ter sido, mas isso era algo o que
eu vinha pensando. Eu nao achava que eu era uma buscadora de gloria como Stan tinha dito,
mas tinha uma parte de mim que seMpre queria estar no meio da briga. Eu queria me jogar na
frente, fazendo o que era certo e ajudando os outros. Igualmente, como eu queria estar la no
julgamento de Victor. Eu queria olha-lo nos olhos e ter certeza de que ele seria punido.
Mas com o tempo passando, isto parecia menos provavel de acontecer. Ele realmente nao irao
nos levar. Talvez, entretanto, talvez eles deixassem um de nos ir, e se pudesse ser qualquer
um, deveria ser Lissa. Ela tinha sido o alvo do plano de Victor, e embora ela ir sozinha fosse
uma ideia que me deixava nervosa como se talvez ela nao precisa de mim para protege-la, eu
ainda preferia ficar com a chance e ve-lo sendo preso.
Dimitri, entendendo minha necessidade de me jogar dentro e entrar em acao, pareceu
surpreso pelo meu comportamento incomum. “Voce esta certa –ela deveria estar la, mas de
novo, nao tem nada que eu possa fazer sobre isso. Voce continua achando que eu posso
controlar isso, mas eu nao posso.”
“Mas voce fez tudo o que voce podia?” eu pensei nas palavras que Adrian no sonho, sobre
como Dimitri poderia ter feito mais. “Voce tem muito influencia deve haver alguma coisa.
Qualquer uma.”
“Nao tanta influencia quanto voce pensa. Eu tenho uma alta posicao aqui na academia, mas no
resto do mundo guardiao, eu ainda sou muito novo. E sim, eu na verdade falei por voce.”
“Talvez voce devesse ter falado mais alto.”
Eu pude sentir ele se fechando. Ele discutiria muitas coisas razoavelmente mas nao me
encorajaria quando eu estava apenas sendo uma vaca. Entao, eu tentei ser mais razoavel.
“Victor sabe sobre nos,”eu disse. “Ele poderia dizer alguma coisa.”
“ Victor tem coisas maiores para se preocupar nesse julgamento do que nos.”
“Yeah, mas voce o conhece. Ele nao age exatamente como uma pessoa normal agiria. Se ele
sentir como se tivesse perdido toda a esperanca de se livrar, ele poderia decidir nos expor
como vinganca.”
Eu nunca tinha sido capaz de confessar minha relacao com Dimitri para Lissa, contudo o nosso
maior inimigo sabia disso. Era mais estranho ainda o conhecimento de Adrian. Victor tinha
percebido isso nos observando e juntando dados. Eu acho que quando voce e um vilao
calculista, voce fica bom nessas coisas. Ele nunca trouxe esse conhecimento a tona,
entretanto. Ao inves, ele usou isso contra nos com um feitico de luxuria que ele fez com a
magica da terra. Um feitico como aquele nao teria funcionado se ja nao existisse atracao no
lugar. O feitico apenas trazia as coisas a tona. Dimitri e eu tinhamos estado por toda parte um
do outro e tinhamos estado apenas por uma batida de coracao longe do sexo. Tinha sido um
modo muito inteligente de Victor para nos distrair sem usar de violencia. Se qualquer tivesse
tentado nos atacar, nos poderiamos ter tipo uma boa luta. Mas nos virando um para o outro?
Nos tivemos problemas lutando contra aquilo.
Dimitri ficou em silencio durante alguns instantes. Eu sabia que ele sabia que eu tinha um
ponto. “Entao teremos que negociar com isso o melhor que pudermos,”ele disse ao final. “Mas
se Victor vai contar, ele fara isso com ou sem o seu testemunho.”
Eu me recusei a dizer mais alguma coisa ate chegarmos na igreja. Quando chegamos, Padre
Andrew nos disse que depois de revisar algumas coisas a mais, tinha decidido que ele
realmente so precisava que mais uma caixa fosse entregue a Srt. Davis.
“Eu farei isso,”eu disse a Dimitri secamente, uma vez que o padre estava fora do campo de
audicao. “voce nao tem que vim.”
“Rose, por favor nao faca uma confusao por isso.”
“Isso e muito importante!” eu falei entre os dentes. “E voce nao parece entender isso.”
“Eu entendo. Voce realmente acha que eu quero ver Victor livre? Voce acha que eu nos quero
em perigo de novo?” Esta e a primeira vez em muito tempo que o via o controle dele a beira
de quebrar. “Mas eu te disse, eu fiz tudo o que pude. Eu nao sou como voce –eu nao posso
fazer uma cena quando as coisas nao saem do meu jeito.’
“Eu nao faco isso.”
“Voce esta fazendo agora mesmo.”
Ele estava certo. Alguma parte de mim sabia que eu tinha passado da linha ... mas como com
todo o resto das coisas recentemente, eu nao conseguia parar de falar.
“Porque voce veio me ajudar hoje?”eu exigi. “Porque voce esta aqui?”
“Isso e muito estranho?”ele perguntou. Ele quase parecia ferido.
‘Sim. Quero dizer, voce esta tentando me espionar? Entender porque eu falhei? Ter certeza
que eu nao me meti em alguma confusao?”
Ele me estudou, tirando o cabelo dos olhos. “ Porque tem que existir algum motivo
escondido?”
Eu queria dizer um monte de coisas diferentes. Como, se nao existisse um motivo, entao isso
significa que voce apenas que passar algum tempo comigo. E isso nao fazia sentido, porque
nos dois sabiamos que nos eramos apenas pare ter uma relacao professor-aluno. Ele de todas
as pessoas devia saber disso. Ele foi quem me disse isso.
‘Porque todos tem um motivo.”
“Sim. Mas nem sempre o motivo que voce acha.” Ele abriu a porta. “Ate mais.”
Eu o olhei ir, meus sentimentos um emaranhado de confusao e raiva. Se a situacao nao tivesse
sido tao estranha, eu quase teria dito que foi como se tivessemos tido a um encontro.

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